POUPANÇAS NA RTP-RDP: O DIRECTOR NA SUÉCIA
Depois das últimas remodelações nos quadros, o grupo RTP-RDP na Madeira prossegue a política da poupança. Que se traduz no seguinte, até agora:
- Entrada de mais um director, Miguel Cunha, sem que o antecessor, Gil Rosa, tenha perdido regalias. Na prática, uma despesa a mais, portanto.
O director do Centro precisa de estudar melhor a casa. |
- Seminário na Suécia. O director-geral, Martim Santos, está para a Suécia, onde participa num encontro de televisões regionais. Será que o rapaz percebe de conteúdos - e, mesmo que percebesse, o que não é o caso, os conteúdos enquadram-se nas suas funções? Ou será que foi lá aprender como se gere uma televisão regional? Ora, o seu trabalho não passa de acompanhar a gestão que Lisboa faz em termos de cobertura de despesas. Aqui ninguém manda nada!
- Profissionais quadros superiores aplicados em trabalhos de estagiários, ou seja, subaproveitamento da qualidade inegável dos profissionais da casa ficando as reportagens mais exigentes a cargo de "gente de fora". Eis mais uma poupança.
...E o mais que os profissionais do Centro vêem diariamente, bastante preocupados com o futuro da televisão e da rádio públicas.
Com razões para isso.
Ora, senhores chefes, deixem o discurso da poupança. Em frente com o aproveitamento dos recursos humanos da casa, que são riquíssimos em competência televisiva. A casa precisa de rendibilizar as suas potencialidades. Quando isso for alcançado, Lisboa calar-se-á com as contas de mercearia que gosta de fazer, mas só para a Madeira, porque os balúrdios gastos naqueles lados são de fazer doer a cabeça do mais 'desterradeiro'.
Se falamos nas despesas de viagens de quadros à Suécia é porque os jornalistas vêem negadas todas as propostas de fazer reportagens a mais de 100 metros do Centro - e, se for no Porto Santo, só o conseguem se, por coincidência, se encontrar por lá o chefe supremo da RTP-Madeira, o homem dos barcos.
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