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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Cultura, Culturas



MISTÉRIO DO ESTÚDIO DESAPARECIDO



...Ou melhor: a tenda do estúdio não desapareceu, o que desapareceu foi o placard 'Antena 1', e portanto a barraca continua no ar 








Que diferença nesta tenda, de uma imagem para outra? Pois: desapareceu a 'Antena 1'. De um dia para outro.

 

Ontem, pespegámos aqui com a foto da esquerda, numa espécie de conselho aos comandos do grupo RTP-RDP. No seguinte pressuposto: andam por aí umas vozes a insinuar que esta tenda, supostamente montada para emitir as reportagens da RDP sobre a Festa da Cultura/Feira do Livro, à semelhança dos outros anos, está sempre fechada. Porquê? Porque alguém entendeu conveniente fazer as transmissões hertzianas a partir do Bar do Teatro... a que sempre esteve ligado o actual director do grupo de TV-rádio, Martim Santos.
Aconselhávamos, nesse sentido, ao esclarecimento do caso, para evitar a bola de neve em que os boatos se tornam quando...
Bom, dissemos isso numa peça anterior.
Enviámos o alvitre sem segundos sentidos, isso é que importa.

Hoje, à passagem pela Avenida Manuel Arriaga, entre pavilhões de livros, fotografias antigas e atracções diversas, que se depara aos olhos deste mortal? A mesma tenda armada, mas... sem o letreiro da 'Antena 1'.
Que raios! Que dissemos acerca da tenda para dar essa barraca?

Faltando 4 dias para o fim da Feira do Livro, desapareceu a 'Antena 1' do seu lugar. Se não foi algum coleccionador de relíquias, então algo se movimenta por trás do assunto.

Quando se fala na transmissão rádio e na emissão TV, o problema não está no tipo de trabalho produzido e apresentado aos consumidores. Não há segredos operacionais para os profissionais da RTP e da RDP, como o director Martim saberia se, em lugar de andar pelos corredores de tlm no ouvido, para não ser interpelado pelos subordinados... enfim, se conversasse com eles, se descesse ao -2 e ao -3 da casa, se tentasse meter-se nos assuntos. 

O problema não está nos trabalhadores, essa hipótese nem se põe.
Portanto, os chefões precisam de se mexer.
E não é com a utilização dúbia da rádio e da televisão que eles impedirão Lisboa de realizar o seu velho sonho de fechar o centro na Madeira.
Tirar o placard de uma tenda, se acaso não foi roubo, também soa claramente à imbecilidade do costume.

Sejamos práticos: todos sabemos como estas coisas funcionam. Consumados os factos, escolhidos os chefes da Levada do Cavalo nas situações mais caricatas que se conhecem - entre os buracos que formam uma estratégica partida de golfe, evidentemente intra-familiar - pois ao menos eles que finjam uma necessidade irresistível de retracção operacional e deixem os homens e as mulheres da casa trabalhar. Só assim haverá rádio e televisão.


1 comentário:

Juste ME disse...

Gosto muito de ouvir as reportagens com o som dos talheres no fundo...