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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Politicando


A MOÇÃO DE CENSURA E O PAPEL DA OPOSIÇÃO




Continua em agenda para esta terça-feira o debate da moção de censura ao governo regional apresentada pelo PS-Madeira.
Correm rumores sobre a não comparência no parlamento de Alberto João Jardim, precisamente o chefe do governo alvo da censura que já mereceu apoio de todas as forças oposicionistas.
É inacreditável que um chefe de governo se atreva com tal posição. Obviamente que o grande chefe perdeu o fulgor de outrora. Poucas hipóteses de defesa possui hoje para tentar defender a sua desgovernação suicida dos últimos anos.
Como diz o partido proponente da moção de censura, Jardim só tem de fazer o que fez em 2007: mudadas as regras financeiras, queda do governo regional e eleições legislativas!




Chefe Jardim, o 'Único Importante' mas também quase o 'Único Responsável' pelo estado a que a Região chegou. O PS-M acusa-o de continuar a mentir aos madeirenses. Pela dívida oculta. Pela tragédia do desemprego. O falhanço do Plano de Ajustamento. Enfim, "a cara da desgraça"!
Não quer aparecer nos debates? A essa hora tem visitas aos adros? Lançamento de livros? Palestras? Inauguração de alguma vereda?





O vice deve ter-se esquecido da moção, se acaso continua na capital do reino. Compete-lhe responder a várias questões constantes da moção de censura, enquanto responsável transversal de todas as áreas do executivo.




Este rosto é a máscara de Jardim na tragédia financeira que ameaça liquidar a Madeira. 




Em tempos, Jardim afirmou que apostar na agricultura, incluindo a banana, seria regressar ao terceiromundismo da Madeira Velha. Os pesqueiros também foram abatidos. Hoje, o secretário apela para o regresso a essas actividades. Mas há muitas mais contradições a explicar. De resto, Manuel António subiu no grau de responsabilidades governamentais, depois daquele fim de tarde nos Canhas, na mostra da cana.




O turismo e os transportes são áreas decisivas na economia destas ilhas. Sabe-se que a desgraça regional passa por aí - e muito vincadamente.





A convulsão na Saúde - farmácias, novo hospital frustrado, centros locais, falta de medicamentos no hospital, e agora taxas moderadoras contra o prometido... Quantas regras mudaram, no decurso deste 'jogo'?



 A Educação servirá para desviar os debates, segundo a táctica de Jardim, declaradamente de vergonhosa fuga.





PERGUNTA-SE: 

- A Oposição aceitará participar, esta terça-feira, num debate de surdos, sem estes cavalheiros acima, os reais responsáveis pela tragédia da Madeira Nova?


- A Oposição aceitará participar numa farsa humilhante para a escassa democracia parlamentar que resta?


- A Oposição aceitará subservientemente participar num julgamentos com os réus comodamente instalados a seguir a comédia pela TV?




Esta nova Oposição não aceitará, espera-se, discutir com João a vida de José. Ou seja, não irá debater com deputados, ou com um secretário que ainda não conhece as gavetas do seu gabinete, a moção de censura destinada ao chefe das Angústias e seus colaboradores directos, coniventos na trágica governação.


1 comentário:

Observador disse...

Claro que o Dr Jardim é o único importante.
Mainada!!!!
Oposição? O que é isso? Cacos!!!!!!!!!
Ó Dr Calisto,cresça e apareça.
Mais um comentário para filtrar pelo infilitra-te.