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terça-feira, 29 de maio de 2012

Politicando



FOI A MOÇÃO QUE 'CAIU POR TERRA', DIZ O TELEJORNAL DA TV-GOLFE




Na versão televisiva da Levada do Cavalo, Jardim averbou confortável vitória nesta manhã de terça-feira, ao dar falta de comparência no parlamento. O que 'caiu por terra' foi a moção do PS, que nem chegou a ser debatida, quanto mais chumbada! 

Carlos Pereira elaborou a moção, não teve adversário governamental com quem debater... e foi ele a cair por terra!

Se a Oposição nacional apresentasse uma moção de censura ao governo PSD-PP e Passos Coelho não comparecesse no parlamento com os seus ministros, até Cavaco Silva criticaria o atentado contra o regime democrático. Mas, na Madeira, o anormal é a maior banalidade possível. Assumido não só pelos apoiantes do delirante regime jardinista, mas pelo resto do país.

O PS-Madeira decidiu apresentar uma moção de censura ao governo regional. O debate agendou-se para esta terça-feira, com todos os partidos oposicionistas anunciando o seu voto favorável ao 'cartão vermelho' destinado ao executivo jardineirista. À hora do debate, nem presidente do governo nem secretários se apresentaram no parlamento. Apenas Jaime Freitas, secretário da Educação com meia dúzia de dias de exercício, esteve lá. Obviamente, a oposição, através do PS, cancelou o debate. Até que chefe das Angústias apareça para ouvir e argumentar. Conclusão da RTP: a moção 'caiu por terra'. Não foi o fugitivo que perdeu, foi quem compareceu ao campo de batalha que 'caiu por terra'.
Originalidades da TV-Golfe.

O sr. Silva assobia quando há porcaria na Madeira

O mais grave, porém, reside no posicionamento nacional quando a assunto reporta ao muradal repelente em que o rei das Angústias transformou a Madeira. Mais uma vez, as regras da democracia foram violadas descaradamente nesta desgraçada terra, por mais que sua excelência diga que não é obrigado a debater as moções de censura. Claro. Se há uma moção de censura contra o governo, quem tem obrigação de comparecer no parlamento não é o chefe do dito governo,  é o Semeador. Ou o Gonçalves Zarco.

Nas suas explicações esfarrapadas, chefe ilhéu queixa-se de que a moção era 'terrorismo' do PS. Pensamento profundo demais. E acrescenta debater-se com tarefas mais importantes do que tomar parte em debates do género. Para ele, chefe ilhéu, o importante é despejar comunicados contra as moções e fazer palestras com política partidária diante de alunos de palmo e meio, como fez este terça-feira, no dia em que se previa discutir a referida moção ao seu desgoverno. 

Já se percebeu que as competências do Presidente da República não abrangem a Madeira. As ilegalidades e inconstitucionalidades em várias áreas da vida madeirense, como no descarado caso da comunicação social, passam sem reparo porque o 'homem do leme' não quer chatices com o soba regional - não vá ele voltar a tratá-lo por sr. Silva. E portanto vai disto: eles que se amanhem na Madeira sem lei!

Para disfarçar, o Continente entrega-se de alma e coração aos telefonemas malandros de Miguel Relvas para a redacção do 'Público', porque aí reside uma terrível ameaça contra o regime democrático da República.

O feiticeiro da tribo regional continua nas suas traquinices? Ora, dirá Cavaco mais uma vez: aguentem-se que isso está a chegar ao fim.
Foi o que aconselhou há tempos, quando cá veio elogiar a "qualidade superior da democracia" estilo Jardim mais a "obra feita" nas aldeias dos vilões.
De facto, não existisse sua excelência 'João das festas' e ainda hoje transportávamos os doentes em rede e a lenha nas corsas da viloada como nós... tudo às escuras, porque foi ele que trouxe a electricidade, para não falar da roda e da penicilina.

Levem Cavaco e Jardim para lugares importantes do mundo, mas tirem esses excêntricos daqui!

Francamente, achamos que o homem tem razão ao dizer que se diverte enquanto o povo vai para o desemprego à fome. Mas seria razoável encarar as coisas com alguma seriedade. Já não sabemos se a urgência é o adeus do soba madeirense ou o regresso do trepador de árvores africanas ao Boliqueime.
Vamos mais longe: o ideal era irem os dois para bem longe, em definitivo - mesmo que fossem ocupar os lugares mais importantes do planeta. Cavaco a liderar as Nações Unidas, soba madeirense a Casa Branca... tomem conta de tudo, desde que nos larguem a vidinha.
Partam de vez, que a TV-Golfe da Levada do Cavalo atribui a derrota da fuga aos que ficarem.






Não se arranja um lugar bonzinho nesse mundo para estes dois ases da política lusa?


Depois de décadas de Salazar, Cerejeira, Thomas e Marcello, que dupla nos havia de cair em rifa!
Vamos morrer sem nos vermos livres destas 'encomendas' enviadas pelo mafarrico, para nos atentar?!


2 comentários:

Zebedeu disse...

Mais um baile aplicado ao "grande gestor" Carlos Pereira.

Luís Calisto disse...

Bem, depende do ponto de vista.