MADEIRA INDEPENDENTÍSSIMA
Além de ser hora de começar a pensar em seguir o seu próprio caminho, ante as patifarias do Estado português a estas cobiçadas ilhas, o venerando chefe das Angústias acha que já podemos ir pensando em mandar a União Europeia passear.
Orgulhososamente sós, não precisaríamos do lixo europeu para vasculharmos ao apertar da fome. |
De facto: se o Estado não nos paga todas as dívidas loucas destes anos, que anda por aqui a fazer?
Se a UE já só vem buscar o que nos deu, que esperamos que não a pomos a mexer?
O chefe tem razão, sim senhor.
Aliás:
Portugal, sem a Madeira, seria uma Albânia ocidental;
A Madeira, sem o contrapeso de Portugal, seria uma Singapura do Atlântico.
A União Europeia, sem a Madeira, seria uma OUA um pouco mais chique;
A Madeira, sem os chatos da UE, seria uma Alemanha do Atlântico.
Sozinha, a Madeira teria mais pobres por quem distribuir as suas esmolas. |
Vamos a referendo!
3 comentários:
Caro Luís Calisto
Há dias, na Ilha Dourada, ouvi um Profeta contar uma velha anedota que começa assim: "Sabes quantos madeirenses são precisos para atarraxar uma lâmpada?"
Ao que chegámos!
Mas vamos ao referendo porquê? Porque é que a nacionalidade tem de ser referendada? Querem ver que tudo o que causa frisson na disfunção eréctil do poder e do contra poder, é para referendar? Sou português. Nascido na Madeira. Mas português.
1. Os porto-santenses têm mais do que direito a contar as suas anedotas, sim.
2. Caro comentador anónimo: claro que tem razão quanto à imbecilidade de um referendo sobre uma nacionalidade que é indiscutível para 99,9% dos madeirenses. E por isso é que, no antetítulo do texto, se pode ler 'Delírios da Madeira Nova'.
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