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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Delírios da Madeira NOVA

Grande metragem para a História

MARINHA LUSO-ALEMÃ PROVOCA 'ALARME SOCIAL'... MAS JARDIM EXPULSA NAVIOS DE ANGELA MERKEL


Uma esquadra enviada por Ângela Merkel entrou pela baía funchalense na sexta-feira, enquanto os submarinos de Portas infestavam os fundos para cá das Desertas. Mas Jardim correu com todos. A história dos bombardeamentos em 1916 e 1917 não se repetirão enquanto Deus der vida e saúde ao senhor das Angústias.


A presidência do governo regional, por portas e travessas, fez chegar à Redacção da 'Fénix do Atlântico' a 'pen' contendo as conclusões circunstanciadas do inquérito elaborado pela isenta Direcção de Administração Pública à operação 'Cuba Livre 2', terminada na manhã desta segunda-feira.
Para não sermos acusados de parcialidade, publicamos na íntegra o documento que o venerando chefe do nosso desgoverno tanta questão faz de ver plasmado neste site.
Embora sabendo que perderemos leitores, há um dever patriótico superior aos ditames da deontologia profissional.
Primeiro, a Madeira em marcha!


Passamos ao texto do relatório oficial devidamente documentado com elementos recolhidos pelos inspectores da Direcção referida, com o objectivo final de entregar tudo ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

Reza assim:






Depois do frustrado raide à Madeira desencadeado pelo MP, apoiado por numerosas tropas da GNR fortemente armadas, com a indesmentível e nefanda intenção de derrubar sua excelência o rei das Angústias, o porto da nossa capital foi ocupado na última sexta-feira por uma força naval combinada luso-germânica. Incumbida de missão idêntica, sem a menor dúvida.
É o que qualquer especialista depreende: Angela Merkel, Miguel Relvas, Passos Coelho, George Bush e Paulo Portas insistem em derrubar chefe Jardim.

Obviamente que não se entra pelo calhau dentro com uma esquadra estrangeira armada de canhões e mísseis, tripulada por centenas de marujos e homens-rãs... só para tirar umas fotografias ao aterro, ao Centro Infante e às ruínas das Minas Gerais.
Também não foi para ver os meros que os submarinos de Paulo Portas se espalharam numa cintura de 16 milhas à volta da baía, submersos, conforme relato dos mergulhadores que por ordem de sua excelência andaram dois dias e meio debaixo de água.



Resposta aos anos do João


A chegada dos 3 navios alemães, que se juntaram ao navio patrulha português 'Cuanza', há mais tempo entre nós, registou-se pouco depois do anúncio oficial do patriótico jantar comemorativo dos anos do João, a 30 de Junho. Julgamos desnecessários quaisquer comentários a esta 'coincidência'.
Por outro lado, os navios apontaram-nos proa em dia de greve de aviões, a referida sexta-feira, dia em que, repare-se, o nosso chefe das Angústias não apareceu com qualquer artigo no JM assinado 'Luís Alcino' ou A. B. (Alberto Bokassa).
A invasão pareceu cirurgicamente escolhida com atenção a todos os pormenores.



Na GNR, já se respirava ambiente de fim-de-semana, a não ser algum agente condenado a uma 'benficada'.


Os bélicos deputados madeirenses não estavam aquartelados para os habituais recontros violentos do plenário.
Apenas um núcleo duro do PPD, alertado pela Quinta das Angústias, analisava mapas da baía e a tabela das marés, antes de se deslocar para o bunker da presidência do governo, para onde já se mudara Jaime Ramos.


Na Junta Geral, ninguém se apercebera do perigo.

Do vice-presidente, nem sombra. Devia estar na visita a algum jardim citadino, ao lado de Miguel Albuquerque.

A Polícia descontraída, com as viaturas largadas na cidade. O Banco de Portugal sem vigilância especial.

Os polícias ciclistas aproveitavam para se cultivar na Feira do Livro.


Além da GNR e da PSP, outra força da República, o exército, denunciava uma estranha descontracção. E depois o chefe local não tem razão nos alertas que faz...

Perante a inépcia em terra, os navios alemães aproximam-se da baía, como quem não quer a coisa. Muito bem, a presidência, alertada pelo Machadinho, manda um rebocador ao encontro dos recém-chegados, a ver se há novidade.

À cautela, segue um segundo rebocador, de morteiro à proa. Com um pequeno esforço, imaginam-se na imagem os submarinos submersos enviados por Portas, mas já ameaçados por mergulhadores do porto, armados de arpão bem afiado, entretanto chamados pelo chefe Jardim.

Apesar das forças dissuasoras posicionadas no calhau, o navio alemão ignora as ordens dos rebocadores para se pôr a mexer destas águas, e continua viagem pelo porto dentro.

Incrivelmente, ninguém reparara que dois outros navios germânicos fortemente armados atracaram já na Pontinha. Que diacho, ninguém acordou nesta terra antes das 9 horas da manhã?! Só então se percebe que os invasores representam para a soberania da Madeira mais perigo do que parecia à primeira vista.


O terceiro navio alemão sempre a progredir, indiferente ao rebocador e àquela força aérea feita de gaivotas amestradas, que aliás já deixaram trabalho feito em terra, para dificultar a vida aos atacantes.

Os navios sitiantes já ganharam posições, enquanto os nossos, em terra, como o dos Beatles, se preparam para o que der e vier.

A nossa esquadra manifesta-se bem superior em número, mas alemães são alemães.


No mar, a frota estrangeira infunde temor.

Em terra e no ar, a frota doméstica, na expectativa.
Na Quinta das Angústias, ao fundo, o venerando monarca puxa pela cabeça, bem acolitado pelo núcleo duro do PPD. Mas a hora não permite delongas...
A uma ordem de cima, zarpa o novo barquito dos Pilotos.
Uma canoa anti-torpedeiro segue atrás.


Uma brigada do Bloco de Esquerda afixa um cartaz à mercê dos binóculos alemães, com mensagem quase indecifrável. De que lado estão os homens de Roberto Almada?, interroga-se grande chefe laranja.

O tempo urge. O chefe manda cercar as unidades atracadas...


...E ninguém está dispensado da luta.


...Que se tornou mais aberta, com a montagem do posto avançado na ponta do cais, cara a cara com o IN.



...Perante a compreensível ansiedade que praticamente suspende as actividades normais da cidade.


Espiões locais, como este aqui à esquerda, transmitem pormenores ao comando central.



Outros, de peruca e roupa de turista, vasculham desde a marina os movimentos a bordo em ambos os navios inimigos já atracados.
Entrementes, o terceio navio, fugindo aos rebocadores, entra com arrogância pela Pontinha dentro. A chefia local manda sair-lhe a caravela ao caminho.
Por um erro qualquer de navegação, a nau madeirense passa pelo objectivo como se nem o visse, perante a estupefacção de um agente (de laranja) que o consulado norte-americano colocou ao serviço exclusivo de sua excelência. A cena é documentada por uma inspectora da CIA de férias na Madeira, com o marido.
Dissimuladamente, para iludir o radar do navio invasor, o nosso homem comunica os factos para um tradutor destacado na Quinta das Angústias, porque o inglês do chefe local parece língua árabe do interior saariano.

O navio alemão, como se esperava, vai atracar no cais norte, para reforçar o bloqueio do patrulha português à Quinta das Angústias, onde continua instalado o comando local. O Lobo Marinho fica com a saída cortada.

Ponto da situação: dois navios inimigos atracados na Pontinha. O patrulha no cais norte com a provocante bandeira portuguesa.



...A desafiar a Bandeira da Região, ao alto da presidência.


De um bunker inviolável pode ver-se o terceiro navio alemão, com tropas prontas a desembarcar, e com o Lobo Marinho absolutamente manietado.
Mas algo corre mal à unidade invasora: as gaivotas amestradas fizeram o seu 'trabalho sujo' no cais e, tal como aconteceu com os dois primeiros navios, os marujos não conseguem assentar a escada para um desembarque seguro.
Os observadores das Angústias, avançados na casinha de prazer, transmitem a situação ao chefe, que então ordena: Lobo Marinho, toca a furar as linhas inimigas e fazer estardalhaço na baía para meter os invasores na ordem!
Mas o nosso homem, muito melhor colocado, aconselha prudência, porque...
...Os alemães não são tão ingénuos que não tenham já um senhor canhão apontado ao 'Lobo Marinho'.
Quando o chefe exclama ao telégrafo 'raios de batalha!', tem carradas de razão. Nem as nossa forças conseguem uma abordagem às unidades germânicas, nem os invasores conseguem desembarcar. Como desequilibrar as forças a nosso favor, se ao vice Cunha e Silva ninguém apanha ao fim-de-semana; se o representante da República está escondido numa cave de São Lourenço...

Se os templários do Bispo, cônscios de que quem anda à chuva molha o espírito, se entregam à comemoração do Dia do Clero, porque já não pegam em armas...


Se a Câmara do Funchal afasta o povo da luta, entretendo-o com teatrinho à porta da Sé, escassas centenas de metros acima do verdadeiro teatro de operações...
...Enquanto o próprio presidente da Câmara, Miguel Albuquerque, protagoniza mais um dos seus números na televisão, monopolizando 90% do tempo da Atlântida!


Interceptadas comunicações inimigas em que se descobre um plano de assalto às Angústias, o chefe local, verdadeiro alvo a abater, sai pelas zonas rurais, misturando-se com a população, disfarçado de boieiro.


Nos adros, ciente de que os germânicos não se atrevem a um ataque anti-católico, grande chefe trata de levantar o moral de quantos julgavam estar a perder o amado líder. Atribui a Lisboa, na ocasião, a origem das iras de Angela Merkel. O JM divulga a mensagem na sua 1.ª página, será preciso lembrar?


Reviravolta na madrugada de domingo. O patrulha lusitano 'Cuanza' ensaia flanquear a defesa para o desembarque no Lazareto. Mas o chefe manda-lhe um enxame de embarcações que obrigam o esperto comandante a passar pelo vexame de uma triste marcha a ré. O referido comandante argumenta que preparava o Dia da Marinha e até convida o chefe local para um copo a bordo. Claro que o homem não cai no velho truque e manda Jardim Ramos no seu lugar. Se o levarem com ele, é um alívio, acha o chefe, com toda a propriedade.
As escaramuças com o patrulha moralizaram as forças madeirenses. O chefe decide arrumar a questão na manhã de segunda-feira.
Para tentar saber como vai de saúde a sobranceria germânica, manda sair pela cedinha o Lobo Marinho, escoltado por um rebocador bem armado.

Em cheio: o ressonar da marinhagem abafa o roncar do nosso Lobo.
Não dá tempo a mais nada: surpresa aos dorminhocos e voz de expulsão ao primeiro navio de guerra alemão, que o rebocador vai levar lá fora...
...Para depois vir à sua vida.
O segundo navio esbraceja, mas em vão: um rebocador de cada lado, como os polícias fazem com um bêbedo teimoso, e toca a desandar daqui!
Toca a mexer! E digam aos submarinos que infestam os fundos acolá fora que o melhor é desaparecerem, porque os bombardeamentos de 1916 e 1917 sobre o Funchal... haviam de ser agora, com o chefe que temos a mandar, que não deixa ninguém pôr os pés em cima dos madeirenses!
O terceiro navio leva o mesmo caminho. Nem é preciso usar a frota toda da Madeira. Grande parte ficou varada. Os alemães não tinham necessidade de tal humilhação.


Esta autêntica força aérea, na imagem, volta a poisar no calhau, enquanto os alemães são banidos para longe.


Os mergulhadores regressam acima. A força naval insular entra de merecida licença, com botes às costas.
As unidades inimigas, sem vontade de voltar, vão procurar uma lagoa para brincarem às guerras... no Canadá, ou lá para onde vão. E, quando regressarem à Alemanha, dêem cumprimentos à Merkel, se a mulher ainda mandar alguma coisa por lá, depois desta derrota com sabor a (justa) vingança jardinista.
Com o patrulha português também dominado, o azul-ouro da gloriosa bandeira regional drapeja orgulhosamente só, isto é, sem contrapesos de bandeiras nacional ou europeia, ao cimo, na orgulhosa presidência ocupada por um bravo chefe...
...Que continuará ao serviço do povo enquanto o povo democraticamente o entender, isto é, 'per omnia secula seculorum'.
AMEN!


2 comentários:

jorge figueira disse...

Qual Pearl Harbour (sem incluir o verdadeiro sofrimento de quem lá esteve em 1943, esses merecem respeito)aqui temos uma descrição histriónica digna das bombásticas frases estilo: avancem as canhoneiras! Correctissima a entrega de queixa no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Creio que um alemão a viver, segundo o próprio, na RAM, colaborador da "Coluna do Trapalhão" (lá me enganei queria escrever Cidadão) no JM, não escreve há mais de três meses. Devem tê-lo raptado e infligido sevícias para obter informações. A última vez que escreveu ele bem zurziu Frau Merkel e defendeu quem merecia....mas foi uma pena o seu desaparecimento, resta-nos a Joana Peixoto, os Augustos, Mendes e Pestana e ainda o prometedor Luís Alcino do "poema" dos pontos e tontos.

Luís Calisto disse...

Pois é, Doutor: depois dos pontos e dos tontos... avancem mesmo as canhoneiras!