Pela preservação da identidade cultural
do Mercado dos Lavradores
Na acção de contactos com os comerciantes realizada esta manhã pela CDU no Mercado dos Lavradores no Funchal a deputada municipal, Herlanda Amado, prestou a seguinte declaração:
“Ao longo dos últimos anos seja com o PSD ou com a coligação liderada pelo PS e Paulo Cafôfo, o Mercado dos Lavradores tem vindo a perder a sua identidade, e muitos são os vendedores de fruta, de hortícolas e de peixe que abandonaram o mercado, por existir uma aposta da parte dos executivos camarários, em deixar definhar paulatinamente as actividades económicas hoje predominantes do nosso mercado, para no futuro substituir por outras actividades que pouco ou nada têm a haver com a génesedeste edifício emblemático da Cidade de Funchal.”
Neste sentido a CDU irá apresentar na próxima reunião da Assembleia Municipal do Funchal uma Proposta que consagra um conjunto de reclamações e revindicações apresentadas pelos comerciantes nesta acção de contactos.
A Dirigente da CDU acrescentou que: “algumas das propostas que irão ser apresentadas vão no sentido de valorizar e preservar a identidade cultural do Mercado dosLavradores:
- Preservar integralmente a Praça do Peixe, garantindo condições para quem ali trabalha e não alterando a actividade económica desenvolvida;
- Desenvolver esforços no sentido de garantir que a ocupação de todos os espaços comerciais livres, mantenham o seu objecto comercial;
- Garantir uma redução dos valores do aluguer dos espaços comerciais, tornando assim mais atractivo para os comerciantes o desenvolvimento das actividades económicas;
- Garantir estacionamento gratuito a todos aqueles que comprovadamente tenham realizado compras no Mercado dos Lavradores;
- Garantir apoios especiais aos vendedores que garantam em continuidade a venda de, pelo menos, 30% de produtos da Região Autónoma da Madeira;
- Desenvolver campanhas publicitárias, com o objectivo de promover o Mercado dos Lavradores;
- Garantir uma adequada sinalética no acesso ao Mercado dos Lavradores.”
Pelo Gabinete de Imprensa da CDU
Funchal, 13 de Abril de 2019
1 comentário:
Não deve ser verdade o que dizem. Os pequenos comerciantes acabam por diminuir face a concorrência dos grandes supermercados. Ainda hoje, por exemplo, o Atum estava a 8 euros num supermercado e a 13 € na praça do peixe. Na quinta feira passei pelo mercado e uma comerciante insultava um turista porque não lhe comia um pedaço de fruta, mesmo oferecida. Ora são estes os reais motivos para o desaparecimento das bancadas de fruta. Ao sábado com os vendedores vindo de fora, ainda conseguem fazer frente aos supermercados.
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