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quarta-feira, 10 de abril de 2019


Susana Prada confiante na avaliação às Desertas


A Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais está segura de que as ilhas Desertas manterão o Diploma Europeu para as Áreas Protegidas.
Susana Prada esteve, esta manhã, na Marina do Funchal, para cumprimentar a perita espanhola, indicada pelo Conselho da Europa, que ao longo do dia de hoje avaliará os trabalhos de conservação realizados pelo governo regional, no âmbito da renovação do Diploma Europeu para as Áreas Protegidas, atribuído em 2014.

“É o reconhecimento dos valores naturais únicos do nosso arquipélago e de todo o trabalho que o Governo Regional tem feito na sua preservação”, disse a secretária com a tutela do ambiente.
“Estou perfeitamente convicta de que mereceremos os melhores elogios da avaliação que está a ser feita, até porque todos temos testemunhado, com orgulho, o trabalho exemplar que o Instituto de Florestas e Conservação da Natureza tem realizado nas Desertas, ao nível da preservação dos ecossistemas”, sublinhou Susana Prada.
Para além das Desertas, a Madeira já tinha recebido, em 1992, este Diploma Europeu para as Áreas Protegidas, na altura destinado às Selvagens, sendo estas as duas únicas áreas protegidas de Portugal com esta distinção.
“É um galardão com critérios muito exigentes, sendo apenas atribuído às áreas detentoras de valores relevantes e geridas de forma exemplar”, sustenta a Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais.
Passados cinco anos, o Conselho da Europa, como regulamentado, solicitou uma avaliação independente, tendo sido escolhida Blanca Ramos, bióloga que trabalha há 32 anos em conservação da natureza, atualmente a desempenhar funções no Parque Nacional de Sierra Nevada.
A visita consiste numa ida às Desertas para observação, no local, da aplicação das condições e recomendações feitas no Diploma, englobando contactos com os “stakeholders”, de maneira a aferir os resultados das medidas de conservação adotadas desde a atribuição do galardão, muitas delas cofinanciadas pela União Europeia.
Após esta avaliação, o Conselho da Europa solicitará nova peritagem, daqui a 10 anos.

SRARN

3 comentários:

Anónimo disse...

Ai sim? E a vergonha do envenenamento e abate a tiro das cabras das Desertas? Durante mais de 500 anos coexistiram cabras, plantas e aves. Porque é que agora isso não pode acontecer?

Anónimo disse...

Ó das 22.04,
Só revelas a tua ignorância naquilo que escreves, e fazes figura de burro.
As cabras não coexistiram com plantas e aves durante 500 anos. Foram introduzidas pelo Homem já no séc. XX.
São seres "invasores" que destroem a flora, e ninhos, e também matam crias. E não são envenenadas. São abatidas, único método para extinguir as cabras, altamente prejudiciais ao Ecosistema das Desertas.
É por isso que "agora não pode acontecer".
Estuda antes de escreveres asneiras. Já te disse até para pedires lá ao chefe cafofiano que te escreva uma cartilha para quando estás de serviço.
Assim evitavas tanta asneira, e fazeres estas figuras de ignorante. E o pior ignorante é aquele que escreve os seus disparates com a maior das convicções.

Anónimo disse...

"Coexistiram", e à conta disso as plantas e aves endémicas quase desapareceram. Rica Reserva para conservação e recuperação de habitats únicos íamos ter. E já agora, porque é que quem fala contra o abate de cabras não fala do extermínio dos ratos e coelhos? Não são todos seres "sensíveis"? Ou só as cabras é que são? E as aves e plantas que em todo o mundo só existem ali e que estavam a desaparecer à conta das cabras? Valem menos? E cabras que estão nesta altura do ano no supermercado também não são mortas? Ou aparecem por obra e graça do Espírito Santo? E a caça à cabra das Desertas que era feita com bastante frequência antes da criação da Reserva? Ou acha que isto é algo de agora? Por que acha que as cabras estão a dar problemas agora, que foi proibida a caça ali e elas podem se reproduzir como "coelhos"? Por mim sai cabra. Quem quiser se sentir melhor com a consciência, que vá comer tofu (e faça um esforço para não se lembrar dos milhões de insetos e murganhos mortos no cultivo da soja). Só é pena não ser fácil trazê-las para ensopado. Cambada de choninhas!