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segunda-feira, 15 de abril de 2019

Eleições europeias


Margarida Pocinho (CDS) propõe-se
ser voz dos pobres e excluídos



A candidata do CDS-PP Madeira às eleições europeias, assumiu esta segunda-feira que será "a voz dos pobres e excluídos" da Madeira no Parlamento Europeu. Margarida Pocinho diz ter dificuldades em entender o nível da taxa de risco de pobreza na Região, que são 24,7%, até porque existem apoios, no âmbito do programa 2020, para o combate à pobreza, à exclusão social e promoção do envelhecimento saudável.

A candidata da Madeira, que figura no quinto lugar da lista do CDS ao Parlamento Europeu, liderada por Nuno Melo, e que se apresenta ao eleitorado com o slogan "Madeira. A Europa é aqui!", falava no final da visita que realizou ao Centro Comunitário das Murteiras, um dos seis centros geridos pela Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), Garouta do Calhau, com valências nas áreas do envelhecimento saudável, demências e apoio às crianças vulneráveis.  

"A Madeira e os Açores constituem as regiões portuguesas mais afectadas pelo risco de pobreza", disse Margarida Pocinho, adiantando números: "Os Açores têm 31,5% de risco e a Madeira com 24,7%, contra a média nacional que é de 17,3%, portanto existe pobreza na Madeira e é por isso que estamos aqui. Estas instituições fazem de facto muito bem o seu papel, mas os eurodeputados têm de levar a voz da pobreza à União Europeia", defendeu.

Depois da reunião entre o presidente da Garouta do Calhau, Ricardo Silva, a candidata e os deputados Mário Pereira, Roberto Rodrigues e António Lopes da Fonseca, seguiu-se uma visita às instalações da IPSS e contactos com os utentes. Margarida Pocinho reconheceu "o trabalho notável" desta IPSS em prol dos mais vulneráveis, a importância do voluntariado para o bom funcionamento destas instituições e, no fim, comprometeu-se a ajudar no que for preciso. "A Estratégia europeia 20-20 tem como um dos objetivos prioritários o combate à pobreza e exclusão social", referiu, para assumir. "Se for eleita, serei a voz da Madeira no Parlamento Europeu para estas políticas, lutarei para que se definam políticas específicas nestas áreas, mas que acima de tudo tenhamos fundos comunitários, porque eles existem. Não faz sentido haver uma Região como a Madeira, com este risco de pobreza, quando a pobreza e a exclusão são dos eixos prioritários da União Europeia.



CDS

3 comentários:

Anónimo disse...

Então os grandes opositores do RSI agora são os defensores dos pobres e oprimidos? Só pode ser piada

Anónimo disse...

Parece uma sina, a figura ridícula a que candidatos eleitorais se obrigam em campanha.
Não tirando de uns, para pôr noutros.

Anónimo disse...

A lei Cristas, da habitação, é a prova como estes senhores se preocupam com os mais desfavorecidos!