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sexta-feira, 26 de abril de 2019

Eleições europeias



Cláudia Monteiro (PSD) confrontada
por Margarida Pocinho (CDS)



 











A candidata do PSD Madeira ao Parlamento Europeu, Cláudia Monteiro, afirmou esta sexta-feira que “tudo fará para que, no próximo quadro comunitário, as verbas provenientes da Política Agrícola Comum, e que tenham especial incidência nas Regiões Ultraperiféricas, como é o caso da Madeira, venham a ser mantidas”.

Perante esta afirmação, a candidata do CDS Madeira ao Parlamento Europeu, Margarida Pocinho, interroga a candidata social-democrata:


1.      Há duas semanas, quando o CDS anunciou que irá defender no Parlamento Europeu um regime específico para a agricultura em poios, valorizando o setor e recuperando a paisagem, disse, no mesmo dia, que a Região era a pior do país ao nível da execução do PRODERAM, com uma taxa de 36,1%, contra os 54,3% dos Açores e 52,5% do continente.

2.      A candidata do CDS não só concorda com a manutenção dos apoios para a agricultura como irá bater-se por um reforço. O que está por explicar – e isso a candidata do PSD deveria perguntar ao secretário da Agricultura – é por que razão a Região regista a pior taxa nacional de execução do PRODERAM, desperdiçando verbas que tanta falta fazem a um setor vital para a economia regional.


Funchal, 26 de abril de 2019

A candidata do CDS ao Parlamento Europeu

Margarida Pocinho

4 comentários:

Anónimo disse...

Efectivamente a RAM apresenta, por ora, uma fraca taxa de execução, muito fraquinha mesmo! No entanto a taxa de compromisso é elevada. Isto que dizer que a Secretaria da Agricultura, através dos Serviços de Gestão do PRODERAM privilegiou sobretudo a vertente da "aprovação" de projectos em detrimento da conclusão e pagamento dos mesmos. Tal deve-se, penso eu, à falta de visão estratégica (para não dizer manifesta incompetência) dos políticos em presença. Preocupam-se apenas em apresentar grandes títulos nos media do tipo "Governo aprova "n" milhões em projectos agrícolas" para depois se desligar da sua execução. Ora só há lugar a pagamento por parte do IFAP quando se demonstra que foram feitas coisas.
Assim, temos "bué" de projectos aprovados mas muito poucos concluídos e com pagamentos.
A Secretaria da Agricultura, se não fosse a endógena e manifesta incompetência, deveria, de imediato:
a) Identificar os projectos "parados" e exercer forte pressão aos promotores para os concluir (nem que fosse com a ameaça da "desaprovação");
b) Agilizar os procedimentos de acompanhamento no terreno dos projectos aprovados;
c) Reprogramar o programa para adequar os respectivos orçamentos à "procura e oferta";
d) Avançar desde já com uma "orçamentação em over booking", sobretudo nas medidas com maior taxa de aprovações, por forma a se poder financiar mais projectos, e, no final, garantir a mais alta taxa de execução.

De nada.

Anónimo disse...

Nao compreendo que alguém que não sendo madeirense, que faltou a um debate com todos os candidatos ao Parlamento Europeu, na instituição onde diz ser professora, pode falar sobre agricultura, ou outro assunto qualquer, quando devia em confronto direto com os outros candidatos colocar as questões ou ser questionada, sobre os assuntos que tanto parece saber. Já agora aguardemos que esteja no próximo debate, e nao se encontre algures entre o choupal e o carvoeiro.

Anónimo disse...

Eu gostava era de ouvir a Dra. Pocinho falar sobre política dos transportes marítimos, dos portos da Madeira entregues a um grupo sem qualquer contrapartida.
Ficarei a aguardar.

Anónimo disse...

O Proderam, ou melhor a UE, não aprova projectos nos parques empresariais, por isso há que ter cuidado para quem necessita apoio comunitário para estufas nos parques.