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sábado, 27 de abril de 2019


Como apoio aos Leitores do Fénix que se têm embrenhado em renhidas disputas sobre as ligações aéreas da Madeira, onde se fala muito do caso da SATA, eis uma achega proporcionada pela edição do Diário dos Açores deste sábado. Uma peça sobre as contas da companhia açoriana e um artigo de opinião de Osvaldo Cabral, meu companheiro de lides quando ele desempenhava o cargo de Director da RTP-Açores.
Espero que ajude.









19 comentários:

Anónimo disse...

E se retirarmos o subsídio de mobilidade que só tem servido para subsidiar a TAP e a SATA, como estariam estas empresas? Falidas?

Anónimo disse...

Gostava de ouvir uma palavrinha a Cafofo e a Vítor Freitas sobre isto (já que o líder fantoche do arroz de lapas, mais vale estar calado, para não dizer asneiras).

Não eram eles que queriam uma SATA para a Madeira? Nas suas férias de há um mês atrás aos Açores colheram alguns ensinamentos de como detonar uma empresa que era uma jóia da coroa açoriana, nomeando sucessivas administrações do aparelho socialista, sem qualquer competência, que apenas souberam acumular prejuízos que já atingem, pasme-se, quase 150 milhões de euros?

Se um dia está gentinha for governo (hipótese cada vez mais longínqua), espera-se estes descalabros. Já têm até rodagem ao nomear gente incompetente e incapaz para Frente Mar, etc etc.

E depois, quem paga estes desvarios? Tal como nos Açores, começam por forçar os trabalhadores a reformas antecipadas e depois, claro, o dinheiro virá do orçamento regional, dinheiro que saírem dos nossos bolsos para os bolsos de vários membros da enorme família socialista.

Deus não dorme e há-de-nos livrar desta praga!!!

Anónimo disse...

ISSO NÃO INVALDA QUE A AIR MADEIRA TAMBÉM DE PREJUÍZOS ATÉ PORQUE TEMOS BONS GESTORES POR CÁ E APRENDEMOS COM A EXPERIENCIA MENOS POSITIVAS DOS OUTROS.
NÃO ESTEJAM SEMPRE A EMPURRAR OS ASSUNTOS COM A BARRIGA PARA NADA FAZEREM E NÃO MISTUREM O CÚ COM AS CALÇAS ATÉ PORQUE O MERCADO AERONAUTICO É MUITO DIFERENTE ENTRE A MADEIRA E OS AÇORES.
QUANTAS VIAGENS TEMOS DIARIAMENTE PARA O CONTINENTE PORTUGUES?
QUANTAS ATERRAGENS E DESCOLAGENS TEMOS POR CÁ?
BASTA DE DEITAR AREIA NO DESGRAÇADO DO POVO MADEIRENSE QUE COM ESTE DESGOVERNO NÃO VAI A LADO NENHUM.

Anónimo disse...

E ainda há uns tresloucados que querem uma Air Madeira.
Sem economia de escala, com falta de dimensão e número de voos que lhe dêem massa crítica suficiente, seria uma total loucura meter-se em semelhante aventura.
Felizmente que alguns dos alienados que por aqui comentam, como o das 11.31, não têm qualquer responsabilidade governativa.
E contra as evidências, ainda têm o desplante de não se render às evidências.

Anónimo disse...

A Madeira terá de ter uma quota na TAP pois caso contrário será difícil a mesma se virar para a Madeira e fazer aquilo que o governo regional quer pois a mesma não é a Sta Casa dos Madeirenses.
Lá foi o tempo em que a TAP era pública e fazia aquilo que o governo regional ordenava.

Canárias tem Companhia Aviação e não dá prejuízos!

Anónimo disse...

Analisando estes 4 comentários e numa ótica construtiva e não sendo pessimista como o analista das 15.42 poderemos também olhar para bem perto de nós no Arquipelago Canário que a sua prestação de serviços é positiva e rentável tanto que se expandiram para Cabo Verde e agora para a Madeira/Porto Santo.
Porque uma coisa os Senhores tem de compreender que começou já há muitos seculos e será sempre que é: quem tem dinheiro e poder neste caso serviços MANDA e não são aqueles que são beneficiados e estão de mão estendida que vão ditar ordens e como o Capital se deve movimentar.
Esqueçam isso e deixem-se de tentar mandar em casa alheia mas sim todos juntos sem politiquices e de mão dada tentar encontrar a melhor solução para a nossa situação de nada ter neste momento e querermos usufruir da prestação de um serviço
Boas Tardes

Anónimo disse...

As Canárias têm uma economia de escala completamente diferente da Madeira. Fazer essa comparação é nem conhecer minimamente a realidade.
Vão por ano às Canárias cerca de 20 milhões de turistas. Para além desse facto o governo central espanhol apoia em 75% do custo das viagens dos residentes entre ilhas, e entre as ilhas e o continente.
Tentar justificar uma companhia de aviação para o mercado da Madeira com o exemplo das Canárias, seria um erro de avaliação, que levaria a uma nova SATA.
Felizmente por cá ninguém se mete nessa loucura, nem até os principais interessados, os hoteleiros.

Anónimo disse...

Penso que o Governo Central queria Regionalizar a questão do Subsidio de Mobilidade entregando uma Verba Anual ao Governo Regional que ficaria com a sua gestão mas por imbirrencia de Miguel Albuquerque a mesma não se concretizou e a imagem que estamos a passar a Lisboa é que somos uns lesa Pátria.

Terá que haver um controle nas viagens subsidiadas e atribuído um número limite por cada cidadão e número de contribuinte. Fora destes parâmetros podem viajar o que quiserem mas sem subsídios.
Também as mesmas terão de ser a um horário não nobre nem de imenso trafego como agora acontece no eixo 11/21h em que os voos estão cheios e as outras horas com meia dúzia de passageiros que até me admiro a TAP não reagrupar passageiros para outro voo pois a mesma como instituição privada não quererá voar apenas para os seus aviões fazerem horas de voo. Temos de ser colaborantes tanto a TAP como nós Madeirenses veja-se o que está a acontecer com a SATA.
Existem muitas pessoas que por dá cá aquela palha estão a viajar com muita intensidade para Lisboa sem necessidade e a irem ao bolso daqueles que raramente o fazem.
E depois nem se dão ao incomodo de marcar viagens com antecedência e conseguir preços mais baixos porque sabem que o valor fixo é o mesmo após o reembolso.
Não atiremos pedras somente a TAP mas também a nós próprios que temos muita culpa no cartório.

Anónimo disse...

Entregar uma verba aos Governos Regionais é, evidentemente, uma armadilha institucional em que só alguém muito ingénuo poderia cair.
A questão da continuidade territorial consagrada na constituição, é uma questão de estado e do Estado, que não se resolve passando um cheque.
Isto é. Era definida uma verba, mas se essa verba esgotasse, o que aconteceria? Os Governos Regionais pagariam o diferencial? Os madeirenses e açoreanos deixariam de viajar? Pagariam as passagens por inteiro?
Isto é óbvio. Não é embirração de ninguém. É não ser tótó. Não ser ingénuo.
A constituição não estabelece limites à continuidade territorial, nem o poderia fazer. Seria portanto um completo absurdo, limitar o número de de viagens nas quais os residentes nas ilhas teriam o desconto de residente, como seria outro absurdo condicionar aos horários.
Em Espanha, o Estado subsidia os residentes insulares em 75% do custo das viagens, de todas as viagens, sem limitações e em qualquer horário.
Ora, se todos nós, contribuintes solidários, pagamos por ano centenas de milhões de euros para a CP, para que esta possa servir as populações do continente, e bem, porque não haveríamos de pagar para os residentes poderem viajar entre as ilhas e o continente?
Aquilo que o Governo Central tem de fazer é, utilizando os 50% que o Estado tem no capital social da TAP, fixar um protocolo com esta companhia, definindo um custo por milha/passageiro relativamente aos residentes. Isso garantiria um menor valor no subsídio de mobilidade gasto, como faria que as outras companhias fizessem preços semelhantes.
Essa é a solução, e só se percebe que o Governo Central ainda não a tenha tomado por mera questão de guerrilha partidária.
E falar de marcar passagens com antecedência é um logro, porque em determinadas alturas marca-se com 6 meses de antecedência, o máximo possível, e os preços já são absurdos.
Deixem-se de demagogias e aprendam com o exemplo Espanhol. Basta ir aos sites das companhias que operam nas linhas para as Canárias e para as Baleares, e não se encontra, nem mesmo nas épocas altas, os preços vergonhosos que a TAP pratica.

Anónimo disse...

e ainda vem uns iluminados de esquerda a propor a Madeira comprar parte da sata

para ajudarmos a pagar a divida

com cafofo e a sua trupe sabe-se lá

Anónimo disse...

Como é bom ter Continuidade Territorial e Questão de Estado PARA UMAS COISAS E NÃO PARA OUTRAS especialmente quando do outro lado está o Contribuinte Mor que tudo paga e pouco beneficia a não ser enxovalhamento do beneficiado.
Porque a Madeira não segue o exemplo de Canárias e cria a sua própria Companhia com sucesso como a por lá existente.

Anónimo disse...

Ó das 12.14 (acertei na hora, não?),
Tu tens alma de escravo, e como cafofiano todo excanchado a Lisboa, quando não tens nada mais a argumentar, até porque não tens cabeça para mais, vens sempre com as patetices do costume do contribuinte mor e outras coisas de uma mente aparvalhada.
Mas, pouco inteligente como és, ainda não conseguiste perceber o que aqui já foi explicado, que, a Madeira, não tem a dimensão das Canárias em número de turistas, número de passageiros transportados, enfim não tem economias de escala que permitam uma companhia aérea regional. O exemplo do desastre estrondoso da SATA devia entrar-te nessa cabeça oca.
Mas é o entras, não é?
Deves ser o melhor especialista cafofiano do arroz de lapas para os transportes. Com essa ignorância, só pode.

Anónimo disse...

Se a SATA teve 55 Milhões de prejuízo e seguindo esses padrões não acho impossível antes pelo contrário a Madeira criar a sua Companhia ou seja a Air Madeira.
Pois dos 55 se retirarmos 33 Milhões que o Estado nos dá para o Subsidio de Mobilidade restaria apenas um prejuízo de 22 Milhões o que seria facilmente suportado pela Região que só para o Maritimo entrega 20 Milhões e assim teríamos uma coisa nossa e não andávamos a gosma e de mão estendida.

Anónimo disse...

Ó das 23.26,
Vê-se que não foste muito beneficiado em termos de inteligência, para além de não seres muito dado à leitura de jornais.
Eu explico-te.
55 milhões é apenas o prejuízo de um ano, 2018, a acrescentar aos prejuízos dos anos anteriores, que no final de 2017 somavam 300 milhões de euros.
Ora. 55 + 300...isso mesmo, chegaste lá? São 355 milhões de euros.
Mas, o exercício de 2019 já aponta no primeiro trimestre, para mais um ano de prejuízos.
Para além desta máquina de somar, a SATA tem uma parte da frota parada por falta de manutenção, e é obrigada a recorrer ao afretamento de aviões a outras companhias, o que logicamente aumenta os custos.
É aquilo que se chama uma pérola de gestão. A tal ponto que, ao pretender abrir o capital a privados, a única entidade, única, que manifestou interesse em estudar a situação, impôs uma condição. Antes de entrar com um cêntimo que fosse, a Islandair entrava na administração da SATA com poderes executivos de decisão durante seis meses. Isto é. Os Islandeses impunham mandar na companhia seis meses, para verem o estado da mesma. Se não gostassem, ao fim desse período íam embora sem terem posto dinheiro algum.
O governo açoreano não aceitou esta condição leonina, e continua com o menino nos braços. O menino vai crescendo, e já não há fraldas que lhe sirvam. Está completamente nú.
Depois, na tua natural falta de conhecimentos sobre o assunto, com uma conta que envergonharia qualquer merceeiro, chegas à conclusão que uma companhia aérea madeirense teria um prejuízo igual ao da SATA em 2018, que os gastos com o subsídio de mobilidade seriam sempre idênticos, e depois concluis que és um gosma e andas de mão estendida. Ao contrário dos madeirenses que trabalham, pagam impostos e que esperam que o Estado cumpra aquilo que a constituição impõe. A coesão e continuidade territorial.
Coisas que para ti são bens menores, mas que não admira de quem tantos disparates consegue escrever como no teu comentário das 23.26.

Anónimo disse...

Analisando o vosso comentário e como pessoa neutra venho lembrar se o Governo Regional iniciasse a constituição da Companhia partia do Zero e sem passivo portanto isso já era meio caminho diferente do que hoje é a SATA e depois os nossos gestores e administradores são outros muitos mais conhecedores do ramo e competentes na sua gestão com um mercado de viagens e expansão muito maior derivado ao nosso turismo do que a Companhia Açoreana.

Anónimo disse...

Ó das 18.34,
Começar uma companhia aérea, numa região tão limitada em termos de número de camas, onde o número de passageiros, entre turistas e residentes é baixo, onde não há escala suficiente, é condenar à partida essa companhia a uma falência anunciada.
A nossa reduzida escala não permite uma companhia regional. Não nos podemos comparar às Canárias, às Baleares ou à Córsega. São realidades diferentes.
Não achas que se fosse um bom negócio, essa companhia já existiria?
Repara que o Grupo Pestana até a companhia de charters vendeu. O que não seria de uma companhia de voos regulares?
O nosso mercado de turismo é limitado, acredita.
Uma companhia aérea regional é uma mera ilusão. É o exemplo da SATA deve abrir os olhos e não permitir aventureirismos.

Anónimo disse...

Sendo assim e uma vez que o Governo Central tem apenas 50 por cento da TAP e querendo seguir um rumo e uma linha orientadora mas os outros Detentores dos restantes 50 por cento do Capital não estando de acordo em que ficamos?
Seria de bom aconselhamento o Governo Regional tentar entrar no capital Social da TAP afim de poder influenciar a mesma para seu beneficio próprio.

Anónimo disse...

Ó das 12.54 Mas aquilo que eles querem é filete e serem servidos sem despesas e sem preocupações mandando na casa alheia e nas Empresas Não Públicas de outros.

Anónimo disse...

A TAP é 50% do estado, 45% do grupo Neeman/Barraqueiro e 5% dos pilotos. Não é uma empresa pública, mas privada com capitais públicos, e tendo capitais públicos é de todos nós cidadãos. Não há "de outros". Há de nós, portugueses.
Se o Estado quiser tem condições para fazer a maioria.
Por outro lado não vejo que, quer privados, quer pilotos, estejam dispostos a alienar parte do seu capital, à Madeira. Logo, a única possibilidade seria o Estado a vender parte do capital. Aí não haveria vantagem nenhuma. Continuariam 50% de capitais públicos.
Por outro lado, a Madeira com uma pequena quota do capital social, não faz sentido.
Aquilo que deve acontecer é o Estado assumir a sua posição e negociar com os outros sócios um preço/milha por passageiro residente nos Açores e na Madeira.
E não se percebe porque não o faz, inclusive porque o próprio Estado seria muito beneficiado na poupança dos valores do subsídio de mobilidade que paga actualmente. A menos que para o acordo da reversão, tenham sido "negociadas" cláusulas que não estão escritas, mas para as quais existe um acordo verbal.
Sabe-se que a linha da Madeira é actualmente a mais rentável de quantas a TAP opera, apesar do Eng. Antonoaldo nunca responder quando o confrontam com esse facto. Não sabemos se este extraordinário financiamento à TAP, via subsídio de mobilidade, foi acordado para a reversão. Mas é uma explicação plausível para a total inércia do Governo da República enquanto representante do Estado.
Se não é assim, só se poderá entender essa inércia no quadro de guerrilha partidária, tentando passar aos madeirenses que o problema só será resolvido quando mudar a cor partidária no Gpverno Regional. Se não é nem uma hipótese, nem a outra, então é apenas má gestão dos dinheiros públicos, porque aquilo que o Estado gasta poderia e deveria ser muito menos.
E qualquer das explicações é má. Muito má.