MINISTRA DO MAR NÃO ENTREGA
TOTALIDADE DE DOCUMENTOS
APESAR DE OBRIGADA PELO TRIBUNAL
O caso remonta a dezembro de 2015 (processo 461-18.1BEFUN) que, por decisão do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, a 15/05/2019, deu razão ao JPP condenando o Ministério do Mar a apresentar a informação solicitada no prazo de 10 dias, sob pena de pagamento de uma sanção pecuniária compulsória, por cada dia de atraso, como evoca o artigo 108.º, do n.º 2 do CPTA (Código de Processo nos Tribunais Administrativos).
A documentação solicitada pelo JPP, relacionada com o processo ferry, refere-se nomeadamente ao “despacho da Exma. Sra. Ministra do Mar relativamente às peças do procedimento do concurso público internacional para a concessão de serviço de transporte marítimo”; aos “pareceres do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P. e da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes” e aos “Ofícios, pareceres e correspondência trocada entre o Ministério do Mar e a SRETC, ou a Vice-Presidência do Governo Regional da Madeira relacionada com o restabelecimento da linha ferry”.
Curiosamente, ao que apurou o JPP, há um conjunto de documentos que embora solicitados não foram entregues pela Ministra do Mar no conjunto de documentação remetida, via ctt, ao Grupo Parlamentar e que cruzando a informação com idêntico processo judicial, do Vice-Presidente do Governo Regional da Madeira, conhecem-se pontos convergentes. A recusa das duas entidades em facultaram livremente a documentação aos deputados do JPP já não parece ser, simplesmente, uma “birra institucional”. Parece haver, na perspetiva do JPP, uma coligação institucional entre o Vice-presidente (PSD) e a Ministra do Mar (PS), sobre a verdadeira natureza do ferry.
O JPP esclarece que, à falta de todos os dados objetivos e completos sobre a temática em causa, tratou hoje de se deslocar diretamente à fonte ministerial.
E acrescenta: “continua a haver uma espécie de “orquestra ensaiada” pelos grupos económicos que mandam nalguns partidos políticos e noutros agrupamentos de classe, para tentar passar a ideia de que o ferry e respetiva componente de carga é “subsídio-dependente”. E tudo leva a crer que essas quase-verdades são repetidas pela “companhia limitada” do lóbi.
O Deputado do JPP
Élvio Sousa
5 comentários:
Quem fôr a ver o Calado anda enrolado com a Vitorino.
Mas aguardemos por sábado. Parece que o verdinho Élvio vai revelar as coisas mais sórdidas de tão escaldante romance.
A Ministra Ana Vitorino é empregada dos Sousas e a empresa dela já fez trabalhos para os Sousas. Toca a esconder tudo!
O Cualado vai trazer o Ruali no buarco e o Povo ficará todo embeiçado e já se esquece de tudo o resto que poderia beneficiar ao longo do ano! Está Cualado, pá!
Das 02.45,
O que é que tomaste para te alterar a escrita com essa acentuação na letra "u"?
O Máximo que podem estar a esconder é a Ministra ter oferecido os 12 Milhões que ofereceu ao cafofo ao Albuquerque para financiar a linha
Se a Ministra não ofereceu esse valor ou ofereceu menos ai estamos num claro desrespeito ao Governo Regional
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