TRÂNSITO

Tem sido frequente o desacerto da Câmara Municipal do Funchal com o trânsito. Recentemente, deu-se o fecho da Rua Dr. Fernão de Ornelas, com as várias alterações daí decorrentes.

Não se compreende as alterações na rua do Carmo, que, desde essa altura, tem a passadeira mais bem vigiada do País. Refiro-me à quase permanência de um polícia, junto ao entroncamento da Rua do Carmo, com a Rua das Hortas, para evitar que os automobilistas, inadvertidamente, não respeitem a proibição de circular no sentido oeste/leste, no troço entre a rua das Hortas e a rua do Ribeirinho. 

Sendo a Rua do Carmo, uma Rua por excelência para escoamento de trânsito que se dirige à zona leste, não se entende que os automobilistas tenham de descer a rua do Seminário e subir a rua do Ribeirinho, para voltarem à rua do Carmo. Aliás, faz todo o sentido que a Rua do Carmo tenha sentido único oeste/leste, pois a uma cota pouco superior temos a rua do Bom Jesus e rua João de Deus, cujo trânsito tem o sentido leste/oeste.

Com um novo Presidente, a Câmara do Funchal deve equacionar se a solução encontrada terá sido a melhor. A manter-se a actual circulação, no mínimo, deve ser melhorada a concordância da rua do Carmo com a rua das Hortas, no passeio do lado nascente.

Outra situação, que gostaria de registar, é o fecho do túnel da cota 40, logo após a Cruz Vermelha, sentido leste/oeste, motivado muitas vezes para proceder à mudança de publicidade existente nas entradas do túnel. Sendo uma via importante no acesso de veículos de emergência ao hospital Dr. Nélio Mendonça, não compreendo que mesmo que a interrupção ocorra em períodos nocturnos de menor tráfego, seja necessário penalizar os automobilistas, por razões que não se justificam.

J C