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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Demissão de Mário Pereira



ASCENÇÃO DIZ QUE ALBUQUERQUE
'COMPROU UMA GUERRA' PERDIDA

Uma "entrada de leão e saída de sendeiro" para Miguel Albuquerque, na nomeação do diretor clínico do SESARAM, perfeitamente evitável se tivesse tido bom senso.
A saída de Mário Pereira era incontornável, nem deveria ter sido nomeado, muito menos empossado, pois era conhecida a oposição e a desconfiança que merecia entre os seus colegas médicos.
Albuquerque comprou uma guerra com os médicos que nunca poderia ganhar, tem de engolir a sua arrogância e uma pesada derrota, agravada pelo arrastar penoso do braço-de-ferro sem sentido nos últimos dias.
A saúde continua a ser o setor mais problemático para Albuquerque, depois de ter rodado três secretários e três administrações do SESARAM no anterior mandato, este começa ainda pior, ao fim de cinco meses ainda nem tem a estrutura dirigente do Serviço Regional de Saúde investida em funções, que grande trapalhada.
Com a saúde não se brinca e estes governantes mostram que estão apenas a governar as suas vidinhas, a cuidar dos seus interesses e pouco focados nos problemas dos utentes. Uma vergonha!
Lembra que o Bloco apresentou no seu manifesto às eleições regionais uma proposta de abrir à participação dos subordinados a escolha das chefias na Administração Pública, como regra geral, que seria aplicável à escolha do diretor clínico do SESARAM. 

BE

17 comentários:

Anónimo disse...

Caramba!
Não é que desta vez estou totalmente de acordo com o camarada Paulino?

Anónimo disse...

Discordo. Albuquerque poderia ter feito como ao "diretor que permitiu o furto de pedras das ribeiras durante anos": manter MP no cargo. Isso seria uma vitória.

Anónimo disse...

em qualquer tabanca e à sombra dum embondeiro sob calor tórrido e humidade insuportável reúne-se o conselho dos "curandeiros" para interpares escolherem e proporem ao "soba" a nomeação do "director clínico" da "curandoria" ...

Anónimo disse...

A máfia dos médicos é muito poderosa, e Mário Pereira iria pôr em causa o facto de muitos deles estarem de prevenção ou mesmo ao serviço, e darem umas escapadelas às clínicas e consultórios privados. A máfia ganha sempre. Isto só acaba quando as pessoas começarem a votar nos partidos pequenos e deixarem o PSD, PS e CDS a chupar no dedo. Mas como as pessoas gostam de ser roubadas continuem a votar nos mesmos!

Anónimo disse...

E o Alucinado?? Oh pá, aquilo está cada vez pior. A energia nuclear deve ter gerado alguma fissão. Já quer ser o novo diretor clínico...

Anónimo disse...

Democratizar a função pública será sempre contrariada pela obcessão di poder. O psd, cds e outros iludidos tudo farão para não perderem o domínio partidário na administração pública. Tem sido evidente a subserviência do aparelho administrativo às imorais intromissões partidárias. Shame on you

Anónimo disse...

Shame em ti,
Essa é a essência do exercício do poder. Em qualquer lado do mundo.
Chama-se a isso ter poder. Mandar, controlar, influenciar. É o objectivo dos partidos.
E acontece no governos nacionais, regionais ou locais. As câmaras do PCP, têm a mesma prática do que os governos PS ou PSD/CDS.
É a vida.

Anónimo disse...

O cacique das 18:05 pensa que numa democracia pode-se fazer o mesmo que numa ditadura. Diz muito sobre ti e sobre os que defendes. Também os inspetores da PIDE pensavam assim, depois foram linchados ali ao pé do Quartel do Carmo. Pode ser que a tua vez e dos teus chegue mais rápido do que pensas. Eles também se pensavam intocáveis.

Anónimo disse...

Desculpe e permita-me discordar da sua certeza. A essência do poder político democrático é governar, decidir em função da responsabilidade coletiva, da decisão validada pela convergência de vontades resultante da escolha dis seus pares. Isso é democracia e gestão democrática. Shame on you

Anónimo disse...

Resumindo, é preciso aumentar o salário dos médicos especialistas, para o dobro(sai mais barato do que esquemas), e controlar bem, os horarios de entrada e saída, é o numero de pacientes atendidos e a sua evolução.

Anónimo disse...

O PS pede a demissão de Pedro Ramos? Não era o PS que ia por o Mário Pereira como secretário da saúde e comprar um hospital por milhões?? Pelo amor de Jesus Cristo, os Madeirenses precisam melhor do que isto! Temos de exigir melhor do que estes políticos, se temos algum amor `a Madeira!

Anónimo disse...

21.23,
Cacique ? Andaste bebendo?
Mas é preciso ser muito ingénuo ou completamente ceguinho para não perceber ou ver aquilo que é óbvio.
Nas democracias, o objectivo dos partidos é atingir o poder, para assim governarem de acordo com os seus programas.
E, por arrasto, os partidos no poder evidentemente utilizam as ferramentas que estão à disposição, de acordo com os seus interesses, e dos seus. Isso acontece em todo o lado.
Não é preciso nenhuma ditadura. Acontece nas democracias.
Mas deves ser de facto meio burrinho, e de história não dás uma para a caixa. Então houve gente linchada no 25 de abril? Que livros é que lês?
E a minha vez chega sempre, todos os dias. Não fico à espera que me dêm nada. Nem quero, nem preciso. O que tenho conquisto por mim.

Shame em ti,
Com certeza que a essência do poder político democrático é governar. No entanto sabemos que a praxis política não é apenas isso. É influenciar, dirigir. E para isso os partidos recorrem a práticas que, goste-se ou não, levam os seus membros a lugares na administração. É isso acontece em todo o lado.
A democracia da antiga Grécia já não é praticado nos nossos dias. E a ética republicana tem hoje muitas interpretações. Dá jeito quando beneficia, e é criticada quando é um atrapalho.
O melhor exemplo é o que o governo quer propôr por causa do aeroporto do Montijo. A alteração da lei por um caso particular. Ora, um dos princípios dos estados democráticos de direito é as leis serem feitas para o todo, e não para um caso específico.
A responsabilidade colectiva serve para os partidos quando há eleições. Quando estão no poder...a responsabilidade já não é tão colectiva.

Anónimo disse...

Afinal concorda comigo. Que a democracia não deveria permitir esta apropriação da administração, pois i governo deve ser praticado em todos os lugares e dimensões das nossas vidaa, de forma democrática (casa, trabalho, na administração).
E na antiga Grécia, a democracia era apenas para os Cidadãos, um pequeno grupo, cerca de 20% do total da população, estabdo afastados as mulheres e os Metecos (estrangeiros). Passaram 2 mil anos e a democracia é para quem faz parte de uma casta? Não deveria ser para todos e todas e em todas as circunstâncias, como estabelece o regime republicano democrático? Ou não vivemos num estado de direito democrático?
Shame on you

Anónimo disse...

19:55 Homem deixe lá a Grecia! A Madeira é uma espécie de extensão de África.

Anónimo disse...

23.53,
Compreendo a tua observação. Não estás muuto familiarizado com a cultura clássica, e na tua mentr tacanha confinas um problema que é mundial, apenas à Madreira. Revela as tuas limitações.

Anónimo disse...

13:17 Você poderia "trabalhar" um pouco o seu sentido de humor.Mas se quer humor negro, favor vá lendo, leia muito,e vá pesquisando o que poderá estar por detrás das ditas "democracias" mais evoluídas.

Anónimo disse...

17.55,
Não vejo grande necessidade desse "trabalho", nem de humor negro escrevo.
Apenas da realidade da prática política nas democracias, por parte dos partidos no poder.
E quem não vê essa realidade, esses sim requerem muita investigação, ou consulta a um oftalmologista.