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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020


Manifestação ‘Não às Jaulas!’, na Avenida da Calheta

A Plataforma AZIA, grupo de Cidadãos que agrega não só locais da Ponta do Sol, mas também da Calheta e restante ilha, organiza para este domingo, dia 9 de Fevereiro, pelas 17h00 uma manifestação intitulada de ‘Não às Jaulas!’, iniciando com concentração junto ao Centro de Maricultura da Calheta, prosseguindo em marcha pela Avenida D. Manuel I até ao início do Pontão da Marina.

Do que consta da documentação oficial, nomeadamente do JORAM, da data de 7 de Fevereiro de 2017, a «Marismar – Aquicultura Marinha, Lda. [requereu] a utilização dos recursos hídricos referente a uma massa de água afeta ao Domínio Público Marítimo, localizada ao largo da freguesia do Estreito da Calheta concelho da Calheta, para instalação de uma piscicultura flutuante composta por 4 jaulas com 12,7 m de diâmetro e 6 jaulas com 25,5 m de diâmetro, as quais ocuparão uma área superficial de 3.571 m2, inseridos na Zona de Interesse para a Aquicultura designada por AC1.»
Acontece, porém, e do que é sabido pela população que acompanha e vê as movimentações em loco, estão a alterar o número e diâmetro das jaulas, tendo, até à data instaladas mais do que as 10 jaulas que constam da requisição. E com um somatório de metros cúbicos igualmente superior. 
Com as recentes declarações do Secretário do Mar e das Pescas, Teófilo Cunha, em que dá a conhecer, através do Telejornal da RTP Madeira, a 23 de Janeiro, de que existe a pretensão no avanço da Aquicultura na Ponta do Sol e o aumento do número de jaulas da AC1, no Arco da Calheta, a nossa Plataforma organizou já uma manifestação no Cais da Ponta do Sol, no anterior domingo, dia 2. Esta reuniu mais de 500 pessoas descontentes, principalmente, com a ocultação deliberada de informação sobre todo o processo envolvente deste sector. E voltamos a reunir neste domingo contra as jaulas na AC1. 
Sem precisar de entrar no debate a favor ou contra a Aquicultura, a população descontente inquire qual o real benefício do sector em termos económicos para a Região. Algo que até agora o Governo Regional não nos sabe elucidar, preferindo apenas propagandear sobre os supostos benefícios da Aquicultura nos seus canais de comunicação institucionais, nomeadamente, na página no Facebook, com base em estudos feitos em outras localidades que não na Região, até porque estes nem existem por cá. Optam, em vez, por fazer censura aos comentários de quem lhes pede esclarecimentos adicionais, bloqueando-os.
Para ficarem a par de mais informações recolhidas pela Plataforma acedem à nota que compila informação dos acontecimentos por ordem cronológica. E assinem e partilhem a nossa petição.
Ponta do Sol, 07 de Fevereiro de 2020 

Elisabete Andrade, membro da Plataforma AZIA

6 comentários:

Anónimo disse...

Povo unido jamais será vencido.
Não devemos deixar que os nossos governantes vendam o nosso mar aos interesses económicos.

Anónimo disse...

Olha que giro. Mais uma manifestação de aziados, derrotados socialistas, cromos vegans e senhoras dos gatos a darem um passeio na promenade da Calheta. Avisem quando fizerem uma manifestação contra as estufas em terra. Falar apenas nas construções no mar é discriminação.

Anónimo disse...

O imbecil está com medo. Vê lá se não vês por lá ex deputados do PSD ou mesmo presidentes de juntas

Anónimo disse...

Agora virou moda manifestações contra instalações jaulas para os peixes.

Anónimo disse...

E respeito pelas opiniões contrárias a quem não pensa, ou julga que sabe tudo, seria um passo importante a dar na construção da sua identidade democrática. E sim, apenas devemos discriminar os opositores da participação civica. Shame on you

Anónimo disse...

E a aquacultura continuará a ser o futuro do abastecimento de peixe às populações, e a contribuir para a preservação de espécies nos oceanos.
Por outro lado, não vejo ninguém manifestar-se contra o fogo posto, muito mais grave em termos de impacto sobre as populações e sobre o meio ambiente.
É tudo uma questão de perspectiva. Passa com o tempo.