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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020


MÁRIO PEREIRA ANUNCIA EM COMUNICADO
EXONERAÇÃO DE DIRECTOR CLÍNICO

(JE)

l. Assumi com empenho e sentido de serviço público as minhas funções como Diretor Clínico, para as quais fui mandatado pelo Governo Regional da Madeira. 

2. Desde a primeira hora assumi uma postura de diálogo e de espírito de colaboração com todos os profissionais e com os responsáveis dos serviços no sentido de assegurar uma melhor prestação de cuidados de saúde à nossa população. 


3. Da parte da maioria dos meus colegas e profissionaÍs recebi dísponibilidade para uma franca e frutuosa colaboração na prossecução destes nobres objetivos. 

4. Todavia, apesar de todas as minhas diligêncías e da disponibílidade total de inúmeros colegas, sinto que não consegui o consenso imprescindível para a concretização, em pleno, dos objetivos propostos. 

5. Como, para mim, o mais importante é a boa prestação dos cuidados de saúde à população, entendo, até porque não estou cativo de lugares, entendo apresentar o meu pedido de exoneração de Diretor Clínico, agradecendo a todos os que colaboraram comigo no exercício das minhas funções. 

Funchal, 27 de Fevereiro de 2020 

Mário Pereira

23 comentários:

Anónimo disse...

É agora que o "doutor" picareta vai assumir a chefia e mostrar o que vale.

Anónimo disse...

Onde andam os defensores da coligação??
Albuquerque só é forte perante os fracos!!
O que demonstra a sua vontade de personalidade

Anónimo disse...

lendo 3 e 4 há contradição ... "não bate a bota com a perdigota"
..."Da parte da maioria dos meus colegas e profissionaÍs recebi dísponibilidade para uma franca ..."..."Todavia, apesar de todas as minhas diligêncías e da disponibílidade total de inúmeros colegas, sinto que não consegui o consenso"

Anónimo disse...

Dr. Mário Pereira,
Os médicos não estão consigo, nem uma maioria, nem uma larga minoria. Consigo poderão estar meia dúzia a quem, antes desta trapalhada, foram prometidas direcções de serviço. Os médicos estão contra si, por razões objectivas, já sobejamente por aqui referidas.
O senhor sai derrotado, e não teve sequer a clarividência, para não dizer dignidade, de não aceitar o cargo. Era evidente para toda a opinião pública minimamente esclarecida, o desfecho desta "história".
E saem derrotados o GR, os partidos da coligação e os seu líderes. Claramente derrotados por negociarem e se meterem numa área que nunca deveria ser objecto de negociação partidária. Os médicos e a opinião pública nunca perdoariam isso. E a mim, a coisa que mais estranho é não haver uma alma daquela coligação que não tenha visto aquilo que era óbvio aos olhos de todos.
Ou, se calhar, alguém viu.
A Pedro Ramos apresentaram-lhe um facto consumado que este teve de engolir, qual elefante pela goela abaixo.
Mas, com astúcia, Pedro Ramos também percebeu que, aquilo que para ele seria uma derrota, poderia tornar-se numa vitória. E, foi deixando queimar Mário Pereira em lume brando, dando palmadinhas nas costas e palavra de abertura ao diálogo. Diálogo que Ramos sabia impossível, e conhecedor privilegiado da posição dos médicos, deixou a coisa correr para o seu esperado epílogo. Assim, livrou-se de vez do seu inimigo de estimação, Mário Pereira, que tanto mal disse da sua política na anterior legislatura. E, estando os partidos coligados, não poderá o ortopedia do CDS regressar à ALRAM pra fazer oposição ao governo.
Por isso, desta crise, se há vencedores, os médicos são uns deles, e Pedro Ramos é o outro. Rafael Fernandes também não sai mal, já que fez o que devia fazer quando percebeu o imbróglio: ficou calada.
Derrotados são claramente a coligação governamental, Albuquerque, Barreto e Mário Pereira.
Chamuscados disto, saem José Manuel Rodrigues que negociou, deu o acordo, e fugiu das negociações de saída, mandando para a caldeira a ferver, o número dois que pensa que é número um, Rui Barreto.
Chamuscada também, sai Filomena Gonçalves. Não teve visão necessária para perceber que estava a ser usada numa jogada de poder. A sua ambição e ingenuidade demonstraram bem que não tinha nem tem perfil para o cargo.
Espera-se agora que não haja mais burradas, e que o director-clínico a nomear seja um nome consensual entre os médicos, com provas dadas, experiência e currículo, e com capacidades de liderança. Recomenda-se que essas qualidades sejam bem melhoras que as capacidades de liderança política dos líderes da coligação.
E por ultimo, o desequilibrado da medicina nuclear já se ofereceu para o lugar. Se não fosse triste, até daria para rir.

Anónimo disse...

Na Madeira ficam desde já duas grandes lições:

Uma que alberto joão aprendeu quando quis fazer clube único e foi vaiado no jogo da Marítimo,

outra

fica esta nova lição para este presidente do governo regional - com aclasse médica não se meta

eheheheh

Anónimo disse...

12:09 E será que a ciência também não fica a perder? É que a ciência, até a data, não consegue explicar como se pode estar em 2 lugares ao mesmo tempo,ie, dar consultas no público e no privado `a mesma hora.E ficam a perder os contribuintes e o governo, a derramar dinheiro para a saúde, sem verificar como está a ser utilizado, e dinheiro esse que escorrega, desliza pesadamente , para o privado, mas de forma ineficaz. A física também explica um pouco esse fenómeno, tem a ver com "forças". E ficam milhares de pacientes, numa ilha de 250,000,`a espera de consultas e cirurgia varios anos.A maioria dos quais idosos(os que em média mais precisam de cuidados médicos) , uma grande %, com 200 e poucos €/mes para viver,e que não podem pagar consultas, nem esperar anos para ser atendidos. Para nem referir os custos sociais e financeiros, quando não se tratam atempadamente os doentes.

Anónimo disse...

as diversas instituições e a população devia aprender com os médicos , e fazer esta coligação cair

Anónimo disse...

28 de fevereiro de 2020 às 12:19
..."E saem derrotados o GR, os partidos da coligação e os seu líderes"

Com políticos "de meia tigela" (com a agravante quando líderes de partidos)dá nisto. Um bom político tem de ser astuto ... muito cauteloso nas decisões que toma ... saber "onde se mete"..."com quem se mete"...etc...etc. Num eleitorado bem esclarecido, o desenrolar de toda esta "novela em torno da saúde" ditaria inexoravelmente a "morte política" dos principais responsáveis com grande repercussão negativa nos partidos que representam.

Anónimo disse...

A Javardice, a falta de pontualidade, a falta de assiduidade, a falta de profissionalismo e o uso de meios públicos no particular vão continuar no hospital. Este director clínico era o único que poderia travar algumas destas situações.
Agora, que venha mais um dos mesmos...
O que me choca é que todos fizeram o Juramento de Hipócrates.

Anónimo disse...

28 de fevereiro de 2020 às 12:55

atenção! não misturemos as coisas ... não se compare o incomparável. Alberto João jamais cometeu um erro comparável ao erro da imposição do Director Clínico por motivos de sobrevivência na governação...ninguém impôs a Alberto João o "clube único"...o contrário se passa com Miguel Albuquerque a quem lhe impuseram condições(muitas!) para continuar a governar...

Anónimo disse...

O médico que faz o comentário das 12;19 não pode falar em nome da opinião pública. Olhe que a vossa classe não é nada bem vista na opinião pública, como toda a gente sabe is médicos raramente estão presentes nas enfermarias

Anónimo disse...

Quem quiser que se demita. Estamos à espera, sr. Presidente do Governo! Perdeu a confiança numa área crítica, e até teve, entre os médicos, vários elementos do CA do SESARAM, com ligações ao PSD, e a mulher do secretário estava entre os "amotinados".
Deu-me pena ver o João Meirinho RTP, entre a arrogância e a ganância, pensava que iria ter algum lugar de destaque. Cavou-se...
O Barreto, armado em esperto, a tentar dar lições ao bastonário, pensado que estava a falar com a malta do PSD também teve a sua piada.
Voltando ao Super Mário, largou este tacho, mas exigiu outro. A falta de dignidade, afinal, como a estupidez humana, não tem limite. Nem a falta de vergonha!
E é isto. Estamos entregues a burgueses chantagistas e monárquicos que (pensam) que não nos devem cavaco!
Exigem-se explicações para todo este circo!

Anónimo disse...

1- Mandatado pelo GR e EXIGIDO pelo CDS...
2- "colaboração", depois de anos a dizer mal do GR, do actual secretário e dos colegas em geral
3- A maioria eram quantos? O Meirinho e mais 40 internos com medo que o SESARAM perdesse a idoneidade formativa e tivessem que ir para outras paragens?
4- Os inúmeros eram mais que a maioria que o apoiava? Penso que não!
5- Não está cativo de lugares, mas está de tachos, até porque, diz-se, exigiu um outro lugar.
Poderei recomendar um ortopedista para lhe tratar desse seu problema de falta de coluna vertebral... fale com o Dr. França Gomes, trata-lhe disso num instante!

Anónimo disse...

Mário já foste
Estás a provar o venenos que deste de beber durante N anos aos colegas de profissão
Mesmo assim um tacho vás ter e com jeito tu e a tua pandilha, ainda dão uma boa galadela no PSD.
A viloada paga

Anónimo disse...

15.37,
Só para corrigir o seu erro. Não sou médico, e falo apenas em meu nome, como você fala no seu.
Mas quando escrevo sobre o que entendo ser a percepção da opinião pública, parece-me uma coisa óbvia.

Anónimo disse...

“Zangam-se as comadres...descobrem-se...”nunca houve tanto “médico-comentador”...ou “comentador-médico” neste blog! PARABÉNS CALISTO!

Anónimo disse...

13.20,
Excelente análise.
Agora cabe à sociedade civil expor esses abusos da classe médica.
Nem o Governo Regional, nem o Tribunal de Contas, nem a Oposição conseguirão fazê-lo...
É preciso expor perante a sociedade civil as ligações público-privadas da maioria destes diretores de serviço que simultaneamente lideram os seus departamentos no Hospital e nas clínicas privadas - se um serviço público não tiver listas de espera as clínicas privadas não têm clientes...
Quando as listas de espera atingem limites politicamente insuportáveis a solução é sempre mais cheques-cirurgia para o privado e não melhor eficiência no público...
O GRM nem um mero controlo de horário consegue implementar...

Anónimo disse...

Se “tudo tivesse dado certo” ... “blue king” estaria neste momento algures na savana africana ou coutada alentejana disparando chumbo...muito animal selvagem agradece😃😃

Anónimo disse...

Boa 13.20. Na verdade a ciência precisa da natureza, da agricultura,... de tomates!

Anónimo disse...

O grande derrotado desta tragédia do super-Mário foi o chantagista mor do parlamento, a nova rainha da Inglaterra.

Anónimo disse...

Saiu derrotado e sem dignidade. Tivesse saído logo, ainda lhe restava alguma. Sai contrariado, mas já sem antes se acautelar um lugarzinho para ninguém ficar muito chateado. E o Secretário Regional, mantém-se no poder, sendo um dos padrinhos desta fantochada?

Anónimo disse...

O JMR deve andar a chorar junto dos Sousas os seus financiadores sobre esta derrota do seu cavalo ortepedista.

Anónimo disse...

Concordo plenamente,.por esse era o Cafofo na quinta vigia. É fico por aqui.