Marítimo segura raízes
no Almirante Reis
O presidente do Marítimo recebeu esta tarde um grupo de antigos jogadores do clube na histórica sede localizada no 17 da Rua D. Carlos I. Carlos Pereira deu conta aos futebolistas de outras eras da sua determinação quanto a conservar firmes as raízes da centenária colectividade verde-rubra na zona velha da cidade, onde o CSM nasceu em Setembro de 1910.
Emanuel de Freitas, Ângelo, António João, Vasco e Chico foram alguns dos antigos atletas que participaram na visita, trocando episódios antigos vividos na sala do bilhar, na sacada, na secretaria, no bar, no quarto acanhado do equipamento onde o massagista e roupeiro Francisco Silva soprava aos treinadores virtudes ou defeitos dos convocados, consoante os queria como titulares ou no banco dos suplentes. Na velha sala da Direcção, hoje depósito de valiosos documentos "mortos", foi Carlos Pereira quem contou um interessante caso, passado numa reunião polémica onde se tratava da contratação de um futebolista estrangeiro, e com os adeptos na rua tentando condicionar a decisão dos dirigentes.
João Carlos Abreu não se conforma com a inactividade em que mergulhou o Museu do Marítimo. Carlos Pereira também quer resolver o problema. Na foto, ainda, Anacleto, Emanuel e António João. |
Hoje sediado oficialmente nas instalações do complexo da Imaculada, o Marítimo deverá continuar com o coração na Zona Velha. A recuperação está dependente da conjuntura financeira, de momento em estado crítico mas que um dia terá de arejar.
Um centro de mística com antigos atletas
O gosto de Carlos Pereira seria disponibilizar a história sede no n.º 17 aos antigos jogadores maritimistas, para que façam dela um facho onde a mística verde-rubra ganhe alento e persista pelo tempo fora. Nesse sentido, nada como avançar com ideias que possam gerar receitas e a auto-sustentação do projecto avançado pelo presidente, que mereceu total acolhimento dos jogadores convidados para a emocionante visita.
Sem comentários:
Enviar um comentário