A candidatura de Albuquerque
Um certo nervosismo percorreu as espinhas dorsais de alguns barões da praça na sequência da informação aqui plasmada anunciando que Miguel Albuquerque se assumiu finalmente como candidato à liderança do PSD-M, para defrontar seja Cunha e Silva seja o próprio Jardim. Estando essa candidatura apenas e só dependente de haver ou não 100 militantes com a coragem de assinar a papelada, quando houver eleições internas naquele partido.
Para esclarecer, só escrevemos neste espaço aquilo que sabemos ser absolutamente verdade e conter interesse para os nossos leitores e seguidores. Isso dos "recados" e "sermões de encomenda" é prática noutros lados, não façam confusão certos figurões do laranjal que ainda se julgam no desenvolvimentismo dos anos 80 e 90. Se na altura não metiam medo a ninguém, agora muito menos. Não meçam todos pela bitola dos escribas que lhes propagandeiam o jogo.
E ainda: por estes lados não existe a mais leve pontinha de preferência por facções ou partidos. Nem preferência nem receios perante o que possa estar para chegar. Depois de 24 anos de salazar-marcellismo e mais quase 40 aturando a alma penada que por aí anda, que é que pode vir de pior? A imunidade é absoluta.
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