15 Janeiro 2019

Só reconquistaremos a paz

de canelo em punho

De tanto agachar, os ilhéus voltam a sofrer as iras dos energúmenos do lado de lá. Agora, 50 bestas disfarçadas de benfiquistas não pagaram a conta e ainda bateram 'forte e feio' nos açorianos, polícias e tudo.

Há pouco, aconteceu no 'Abrigo do Pastor', Madeira. Já não chegava os hooligans das várias cores vandalizarem as ruas do Funchal.

No futebol continental, também há violência. Mas relacionada com o fanatismo em redor dos jogos. No caso das Ilhas, é gratuito. Pancadaria porque sim. 'Vamos à terra dos bananas e dos ananazes - planeiam eles - comer e beber à borla e depois arriar nos saloios.'

No tempo do PREC, alguns valentões do 'pá' levaram no lombo e foram levados ao aeroporto de Santa Catarina. Os adeptos de um clube ribatejano de III Divisão, por tentarem espancar os aborígenes, voltaram a casa dobrados em oito.

Hoje os 'gandulos' de lá estão a ganhar confiança conforme os vendidos de cá se baixam aos seus patrões 'cubanos'. E os programas anuais de turismo desses gandulos já metem viagens às ilhas para praticarem 'porrada radical'. 

Noutras épocas, estes 'desportistas' sairiam da Madeira com a dentição desfeita, 'pinha' rachada e umas 'aduelas metidas a-dentro'. 

Que fazer? Trancamo-nos em casa nos fins-de-semana em que os 'turistas cubanos' vêm à feitoria? Ou vamos à loja desenterrar o endireita-gibas do tempo da Farinha? É urgente encetar um processo de paz, de cajado na mão. Aí, os 'castelhanos de segunda' voltarão à sua terra, não a rir de nós, mas a ganir como cães atacados de esgana. Isto não é um incentivo à violência. É um gesto diplomático para a paz, talvez um pouco musculado.