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quarta-feira, 10 de abril de 2019


O PSD complica a vida aos madeirenses


A redução do preço dos passes é uma medida positiva, mas na Madeira tem aspetos absurdos que complicam a vida aos madeirenses, como a exigência do comprovativo da morada fiscal.  Os madeirenses têm mais direitos na mobilidade em Lisboa que na Madeira

A redução do preço dos passes é uma medida muito positiva e por isso o Bloco bateu-se em todo o país por esse objetivo e apresentou um projeto no parlamento regional que o PSD chumbou. O objetivo é incentivar o maior recurso ao transporte coletivo em detrimento do individual e há muitas razões que justificam os subsídios públicos para o efeito – económicas ambientais e de saúde pública.
Por isso não se compreende as complicações que o Governo Regional introduziu: com a aplicação dos novos preços, passou a ser exigido comprovativos da morada fiscal e do local de trabalho para comprar um passe novo. Até março não havia esta exigência na Madeira, que não existe no resto do país. O passe de trinta Euros para circular no Funchal só está disponível para quem reside no concelho, quem reside aqui na Cancela, próximo da paragem dos Horários do Funchal, mas no Concelho de Santa Cruz não pode adquirir um passe para circular no Funchal. Em Câmara de Lobos, a mesma situação acontece, é absurdo, é complicar de forma gratuita a vida das pessoas, sem qualquer razão.

Um madeirense residente fora do Funchal pode adquirir um passe por 30€ para circular no Concelho de Lisboa, mas não pode ter um passe, por 30€, para circular no Concelho do Funchal. Pode comprar um passe por 40€ para circular em toda a região da grande Lisboa, mas não pode ter um passe para circular em toda a sua ilha. Ou seja os madeirenses têm mais direitos na mobilidade em Lisboa que na Madeira.

O Governo Regional não quer que os madeirenses usem os transportem públicos, por isso complica a burocracia, obriga as pessoas a irem às finanças obterem um comprovativo da morada fiscal para terem acesso a um passe.

É necessário acabar com estas complicações, implementar um passe único para toda a ilha, centralizar a rede de transportes coletivos numa companhia única, para melhor responder às necessidades de mobilidade dos madeirenses. 

BE

6 comentários:

Anónimo disse...

O camarada Paulino, depois da enorme burrada de dizer mal da diminuição do preço dos passes sociais, em que teve de ser corrigido pelo camarada Trancoso, numa medida muito positiva para as populações, como não tem mais nada para dizer, e muito menos sobre a Europa e sobre aquilo que deve ser a Europa em relação à Madeira, agora inventa esta da necessidade do comprovativo de morada fiscal. Que por si só é uma medida lógica, para não haver abusos.
Para aqueles que não vivem no concelho do Funchal existe o passe interurbano. Mas o camarada Paulino quer preço urbano para as pessoas que vivem próximo de uma paragem da HF, nas zonas limítrofes do concelho.
Agora, cabe ao camarada Paulino apresentar uma proposta construtiva, coisa difícil em quem só sabe dizer mal, para definir os utentes abrangidos com essa proximidade à paragem. Será de 10m, 20m, 50m, 100m, 500m, 1km ? E quem mede a distância? A HF, a junta de freguesia, o utente?
Avante camarada. Diga-nos de sua justiça.

Anónimo disse...

São só tiros nos pés. O Almadinha deve estar a rir a bandeiras despregadas destes tontos...

Anónimo disse...

Simplesmente vão desaparecer nas próximas eleições

TRANSPORTE PÚBLICO disse...

Excelente iniciativa! Que continuem a lutar por promover um transporte PÚBLICO fora do Funchal! Sim, porque a única empresa de transporte que presta um serviço público só opera no CONCELHO DO FUNCHAL. Fora do concelho do Funchal, é a fossada que se vê, várias companhias, completamente desorganizadas umas das outras e com objetivos comerciais... Os autocarros do Caniço vão sempre a abarrotar e as carreiras são de hora a hora. E o governo colabora para este panorama há mais de 2 décadas!!! Porque é que os horários do Funchal não terminam as suas rotas no Caniço e Câmara de Lobos??? É URGENTE melhorar o transporte público nos concelhos limítrofes do Funchal.

Anónimo disse...

Este sr Paulino foi diretor do departamento financeiro da CMF. Tá explicada a dívida de 100 milhões!!!

Anónimo disse...

Posso estar enganado, mas por este caminho, em setembro não elegem ninguém para a ALRM.
Só se o camarada Almada pegar naquilo e arrepiar caminho.