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domingo, 2 de junho de 2019




ALEA JACTA EST

CAFOFO CONFIRMOU CANDIDATURA AO GOVERNO


Deixo algumas imagens da sessão desta tarde nos Jardins do Lido, capturadas da transmissão FB, com a devida vénia.
Depois do que vi, acho melhor reduzir os meus comentários a meia dúzia de linhas. Lá para baixo, depois das fotografias.
Não é 'balda ao serviço'. O Leitor entende-me.










Lá vão então umas poucas de linhas sobre sobre o que vi na transmissão televisionada, aliás de boa qualidade e bem ritmada na sequência plano a plano. Profissional.
O problema é o conteúdo - e não vem de agora. Houve momentos interessantes, a fazer lembrar o 'Ponto de Encontro' do Henrique Mendes. Outros em que os depoimentos cabiam muito bem inseridos na entrevista de carreira de um veterano. Só que o dia era de apresentação de uma candidatura política. Tratava-se de galvanizar a assistência e os frequentadores das redes, nas partilhas. Apesar do calor, não era hora de dormir, mas de pular e agitar bandeiras.
Não estou a falar para Paulo Cafofo. Está visto que, nele, o ego não o deixa ver a realidade nem os perigos do princípio de Peter. E o que não tem remédio, remediado está. Caso encerrado. Agora, há profissionais no projecto. Que devem conhecer as características do candidato. Se o homem é confrangedor em cima do palco, é preciso saber que qualidades devem ser exploradas, em alternativa. E ele tem-nas. Os senhores do staff têm de perceber que Paulo Cafofo não é um actor. Nem um declamador. Por que o expõem tanto em vez de encurtar o discurso?
Bolas, está ali um candidato a presidente da minha terra.

Estou curioso como conduzirão a estratégia para os debates, em Setembro.
Só há um caminho: preparar o candidato levando em conta as suas características. E devem prepará-lo tanto para o combate dialéctico enquanto candidato como para a governação, caso ganhe. Um trabalhão que é preciso fazer.

Recuso-me hoje a escalpelizar o discurso de Paulo Cafofo. Comentar um discurso repetitivo é fazer um comentário repetitivo. Comentar um discurso redondo pode implicar um comentário redondo. Ainda há dois dias falámos da entrevista na RTP, conduzida pelo jornalista Virgílio Nóbrega. Não saímos dali. Hoje, o mesmo discurso. Economia do mar, compra de um hospital, agricultura cheia de batatas, semilhas e paisagem. E não esquecer os criadores de gado, que também dão uns votos.
O ferry com concurso lançado nos primeiros 100 dias de governo. Não foi já na governação actual, ficando deserto? Talvez confusão minha.
Depois, querer pegar na bandeira da autonomia... que os socialistas odeiam! Tudo forçado. Assim como apanhar a boleia dos animaizinhos (atenção PAN). E habitação. E Cultura. E a Saúde, sempre.
Não me vou repetir só porque o Cafofo se repete.
Não vou comentar também os propósitos de acabar com o compadrio e as clientelas, cala-te boca. 
Hoje é dia de Cafofo.
O candidato já 'cramou': daqui para a frente, ouviremos os 'velhos do Restelo' dizer que não sou capaz.
Pois eu não sou velho nem sou do Restelo. Avance. 'Vamos Madeira'. 
Nessa Madeira cujo PIB a economia do Mar vai mandar às alturas, também quero fazer parte dos milhares de excêntricos endinheirados que o cafofismo vai criar.
Uma pergunta: os reforços da candidatura estavam todos hoje no Lido?
Mais uma: vamos ter quatro meses deste mais do mesmo?
E uma derradeira: no vídeo em que o Costa dava força ao Paulo, voltou a falar no 3 em 1?

19 comentários:

Anónimo disse...

A compra do hospital por 75 milhões só pode ser o hospital privado inaugurado neste dias, é preciso ver que aquilo só custou 45 milhões. Como um dos sócios é figura destacada do PS vai ser fácil negociar.

Anónimo disse...

ISTO É O PARTIDO SOCIALISTA...? Que tristeza este PS-M, ONDE ANDAM O CARLOS PEREIRA O PROF. ANDRÉ ESCORCIO os VERDADEIROS SOCIALISTA ... TODOS JUNTOS PELA NOSSA AUTÓNOMIA

Anónimo disse...

Não me diga o comentarista que queria que Cafofo tenha dito que iria descobrir petróleo. Isso fica para quando o Albuquerque construir a nova cidade do Toco no Concelho do Funchal e aí sim iremos descobrir jazigadas do ouro negro. Sempre a remar para o mesmo.

Anónimo disse...

A parte de defender a Autonomia é bem engendrada.

Anónimo disse...

BOA SORTE , A MAAIORIA ESTARÁ CONTIGO...FORÇA, CAFOFO

Anónimo disse...

Duas a três notas.
Mau dia e hora para apresentação da candidatura, embora se perceba que tentou apanhar pessoas que saíam da praia.
Pouco público apoiante, os mesmos do costume sempre com a jarra da Saramago e consorte Danilo. De socialistas do PS-M, os do arroz de lapas, dos outros, não os vimos. E são muitos, o que diz bem da fragilidade da candidatura.
Uns testemunhos, uns melhores que outros, e o que parece a indicação que o académico Ricardo Cabral será o homem das finanças. Escolha curiosa, porquanto contraria, os seus princípios e doutrina que defende, com aquilo que o próprio candidato defende, por exemplo em relação ao CNIM, em que o primeiro é contra a sua existência, e o segundo um seu defensor. Por outro lado sabemos que Cabral é um ferrenho defensor da dívida pública e do seu aumento para investimentos em sectores sociais, o que deixa antever um maior endividamento da Madeira, ao mesmo tempo que tem sempre defendido perdão de dívida, o que faz os horrores de Centeno e dos decisores europeus.
Quanto ao ferry, o candidato promete novo concurso internacional com uma diferença para os anteriores. Deixa já claro que existirão 12 milhões para indemnizações compensatórias, que poderão não chegar para os 12 meses do ano, como o deserto de concorrentes aos concursos anteriores o deixa concluir. Por outro lado não diz quem paga. A região, o Estado, ou os dois e em que proporção.
Na saúde, meteu-se num casaco de varas. Para baixar listas de espera, compra um hospital. Qual ? É que para além das clínicas só existe um outro, há pouco inaugurado. Isto é. Remete para o SESARAM um hospital (seja qual for) de gestão privada para a gestão pública, com todos os defeitos e males apontados pelo próprio.
Não fala onde arranja médicos para esse trabalho de Hércules que é diminuir listas de espera (irá também contrata-los ao privado), nem como paga uma solução dessas.
Contratará 100 médicos de família. Onde estão eles? Na Madeira não é. Virão do continente, da Ucrânia, de Cuba ou do Brasil? Venham de onde vierem, quanto virão ganhar, quanto custará 100 casas para esses médicos, trabalhos para as esposas, 3 a 4 viagens ano à terra, etc, etc, etc?
Isto é. O candidato a presidente do governo do PS-M, em dois temas da moda na disputa do poder regional, prometeu duas mãos de coisa nenhuma. E se na questão do ferry as propostas são iníquas, na saúde levanta inúmeros problemas sem resposta, sem explicar como é posto em prática, em que prazos e como executa.
Muito vago para quem apresenta uma candidatura de semelhante importância, mas perfeitamente de acordo com o histórico do protagonista. Veremos como o programa eleitoral colará estes remendos.

Anónimo disse...

Das 08.20,
Foi o que se viu há uma semana nas europeias.
Limpinho, limpinho.

Anónimo disse...

Agora que a camarada Catarina mostra estar aberta a uma geringonça madeirense o PSD só não ganha com maioria se não quiser.

Anónimo disse...

Ninguém resolverá coisa nenhuma na saúde enquanto não resolver a disparidade dos salários entre público e privado.
Um médico ou um enfermeiro ganha, em funções idênticas, o dobro no privado do que no público. Um enfermeiro especialista no privado ganha mais do que um médico director de serviço no público.
Com diferenças destas, a saída de médicos e enfermeiros do público para o privado continuará, e aumentará conforme novos hospitais privados forem abrindo. É natural e humano querer melhores condições.
Logo, há duas soluções. Ou aumentam salários no sector público, ou passam a contratar serviços aos privados para diminuírem as listas de espera.
Tudo o resto é demagogia e conversa para enganar tolos.

Anónimo disse...

Se for como as mentiras que disse na CMF, estamos conversados! Não havia projecto da AFA para o Lazareto, mas afinal havia "gato escondido com rabo de fora"! Despediu o vereador Gil Canha porque andava a perseguir os comerciantes que abusavam das esplanadas, afinal quer uma polícia municipal para disciplinar as esplanadas, porque desautorizou os fiscais da CMF e agora é o salve-se quem puder! Em relação às 13 mortes no Monte foi avisado várias vezes que havia perigo iminente de haver queda de árvores, quando foi apertado pelo MP disse que não sabia de nada. Foi chamado ao Parlamento Regional para ser ouvido pelos representantes do povo, "cago...." para o assunto! Deu uma entrevista à RTP/M com um jornalista dócil e foi o que se viu, mentiras atrás de mentiras! Mas ele não tem ninguém que lhe diga que não tem capacidade nem bagagem para governar a Região? Ou só está ali para satisfazer os lobbies económicos como fez com os Sousas, Farinha e Pestana? Estámos bem lixados!

Anónimo disse...

Deve ser isso deve. Não haverá maiorias absolutas para ninguém.
Só se houver chapelaria da grossa.

Anónimo disse...

Das 12.57,
Já estive mais convencido de que não haverá maioria absoluta.
Mas depois de tanra burrice que se tem visto no PS'oas, já não sei não.

Anónimo disse...

AS europeias os resultados dos PSD será igual nas regionais, PORQUE TODOS OS psd foram votar, MAS OS NUMEROS DE ELEITORES SERÁ MUITO MAIOR E NAS REGIONAIS IRAO VOTAR tenho a convicção que votaram no PS, é a melhor opção de certeza , e.. deixem os incompetentes se roerem de inveja

Anónimo disse...

Das 16.10,
Com essa lógica da batata, os JPP vão tirar votos ao PS e este ainda terá menor percentagem.

Anónimo disse...

No lido só estavam oportunistas, os senadores do PS nem meteram lá as patas.

Anónimo disse...

A saída de médicos e de enfermeiros para o privado ? O grande e maior problema da saúde é o conflito de interesses entre público e privado: é dar uma perninha no público, mas prosperar no privado. Enquanto o serviço público servir de recepção de clientes para o privado, a saúde não terá nunca solução à vista. Há quem lhe chame promiscuidade! (Se quiser alargar a questão: é esse também um dos grandes problemas do desemprego especialmente na área da enfermagem - se acumulam hospital ou centro de saúde, com clínica a, clínica b e uma perninha no clube de futebol freguesia, está visto quantos lugares ocupa. E se quiser pode alargar ainda mais: que qualidade de prestação de serviços é prestada por pessoas que acumulam estas funções todas). Enquanto não olharmos para os problemas atribuindo-lhes um rosto (ou vários) tudo o mais é demagogia - fogo de artifício.

Anónimo disse...

Ó das 13.28,
Como já te disse noutro post, nota-se que és pouco informado sobre estas questões da saúde.
Enquanto no público, médicos e enfermeiros, ganharem o que ganham, haverá sempre candidatos a sair para o privado. Assim haja oferta.
E, os médicos que não têm exclusividade sempre farão as duas vertentes, até porque existe uma convenção que sai muito mais barata ao sistema de saúde público, do que ter apenas médicos em exclusividade cujos salários teriam que ser profundamente aumentados, criando um outro grande problema com as outras carreiras da função pública.
Tudo está interligado.
Não convém ser simplista. Nenhum hospital português tem apenas médicos em exclusividade. Nenhum.
E demagogia de comentário de Facebook, também não ajuda.

Anónimo disse...

O tema interessa-lhe: já percebi. O que me parece é que anda pouco do lado dos pacientes, de quem precisa de cuidados de saúde! É isso que me parece, o resto, que debita e a acusação de demagogia, retribuo o epíteto: assustar com a debandada dos profissionais, com o problema da carreira e do aumento de salários sem mostrar as contas é (igualmente) demagogo. Foi quase interessante, mas não me convence! Além do que, também falo em enfermeiros e aí, com tanta emigração de jovens enfermeiros e com alguns deles a receber misérias em part-Times miseráveis, gostaria de perceber as explicações de tão entendida mente, nas questões da saúde.

Anónimo disse...

Das 21.31,
Bem pelo contrário.
Como utente da saúde no sector público, é no utente que, para mim o foco é colocado.
E, demagogia é falar de uma exclusividade de serviço dos médicos e enfermeiros no sector público.
Não é preciso ser muito inteligente para perceber que, se os médicos e enfermeiros forem obrigados a escolher entre público e privado, obviamente que escolherão o privado que remunera muito melhor.
E dessa forma quem perderá são os utentes, porque no público ficarão os piores profissionais.
Quanto aos enfermeiros do sector público, deve você como pouco informado questionar os respectivos sindicatos, todos os sindicatos, que assinaram um acordo remuneratório e de carreiras com o Governo Regional.