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terça-feira, 4 de junho de 2019


Reunião da Comissão Coordenadora Regional

Bloco pronto para a mudança
de que a Madeira precisa

A Comissão Coordenadora Regional do Bloco de Esquerda Madeira reuniu-se ontem ao fim da tarde, na sede, para analisar os resultados das europeias de 26 de maio e preparar os próximos embates eleitorais.
Os resultados das europeias foram considerados positivos, com uma votação acima dos 5.200 votos, uma subida de 63% me relação às europeias de 2014. E um resultado motivador para as próximas batalhas, as regionais de 22 de setembro e as legislativas de 6 de outubro.
A Comissão Coordenadora considerou muito boa a prestação do Rui Ferrão, o candidato madeirenses nas listas do Bloco nesta campanha eleitoral e agradeceu o seu empenho e entrega em prol do partido e das causas.
Foram as propostas claras na defesa do que é de todos – os serviços públicos essenciais, os rendimentos de quem trabalha, a defesa do ambiente, bem como a recusa em entrar na baixa política a marca distintiva da campanha do Bloco nestas eleições europeias e foi esse o fator que explica a subida registada a nível nacional que permitiu duplicar a representação no Parlamento Europeu e deixou o terceiro mandato muito próximo.
Essa marca deverá estar presente na campanha para as regionais, o Bloco vai defender que a Madeira é para todos (e não só para alguns), vai defender os serviços públicos essenciais, como a saúde e a educação devem ser acessíveis a todos de forma gratuita, que as atividades estratégicas para a economia regional, como a eletricidade, a água, os transportes devem estar sob gestão pública, sujeitos ao escrutínio da população através dos seus representantes eleitos democraticamente e não devem servir para alimentar lucros privados.
A Madeira precisa de uma rutura com a política do PSD de governar só para alguns, de alimentar monopólios – os “donos da Madeira nova”. A mudança que a Madeira precisa implica, resgatar para a gestão pública as concessões ruinosas para a Região, que servem apenas para alimentar fortunas privadas, por exemplo: as concessões rodoviárias, a do porto, o centro de inspeções, ou as cantinas escolares.
Precisa de criar empregos com qualidade, com direitos e estabilidade, com respeito pelo tempo de lazer e para a família. Precisa combater a chaga dos falsos estágios e da precariedade. A Madeira tem de dar futuro as novas gerações para que se estabeleçam aqui e constituam família.
Toda a força que o bloco tiver será usada para fazer as mudanças que a Madeira precisa, não iremos pactuar com a continuidade da promiscuidade entre a política e os negócios, como é típico do PSD.

BE

4 comentários:

Anónimo disse...

Não corram com Trancoso e com o Almada e vão ver as negociatas com o patrão do cafofo , o Glesias

Anónimo disse...

Hoje disse Albuquerque no plenário da Assembleia felicito os senhores Rodrigo Trancoso e Roberto Almada por serem os únicos resistentes homens de esquerda que ainda sobrevivem dentro do Bloco de Esquerda.

Anónimo disse...

Este é o partido que se dizia uma irmandade do syriza e do podemos. O syriza na Grécia já era. Estás prestes a ser escorraçado do poder. O podemos é aquilo, contorcionismo aqui, contorcionismo ali. Um saco de pulgas. Governar a madeira por estes meninos é nacionalizar tudo, na linha de Maduro.

Anónimo disse...

Ouvi dizer que o Almada vai ser corrido pelo Ascenção e pela Guida. Mas passaram-se?! Se não meterem o Almada, que é a cara do Bloco, pelo menos em segundo lugar vão ter uma derrota pesada. Eu, que sou eleitora do Bloco, e achei bem a mudança na coordenação do partido, não posso concordar que corram com quem é a cara do partido e coloquem em segundo um desconhecido. Pensem bem para isto não dar para o torto. O Cafôfo e a direita vão esfregar as mãos de contente. O Trancoso não vale um caracol. Mas com o Almada a coisa é diferente...