Bola para o "sarrame"

Orgasmo do golo dá cartão amarelo

O Benfica passou à eliminatória seguinte no seu projecto europeu, ao bater o Zenith por 2-0 há pouco, na Luz. Os "lampeões" têm razão para festejar. Mas do jogo fica uma nódoa que, discussão antiga, irrita sempre que se repete.
Trata-se do cartão amarelo ao homem que, no entusiasmo do golo, despe a camisola para festejar com adeptos e colegas de equipa, dentro do campo e no banco. Que raio de critérios dos senhores de UEFAs e FIFAs ou lá quem eles são!
O jovem Nelson Oliveira, entrou, marcou, mostrou que Jesus será obrigado a pô-lo titular mais dia menos dia, saia quem sair, e ao festejar o feito ei-lo amarelado pelos patrões que legislam futebol!
Uma simples palavrinha para terminar: os cavalheiros que desovaram tal regulamento nunca marcaram um golo na sua vida, não lhes passa pela cabeça o que é um instante daqueles, que Fernando Gomes, antigo ponta-de-lança do FC Porto, em entrevista a Clara Pinto Correia, comparou a um orgasmo.
Bolas, quem é que não consegue perceber a comparação? Platini manda naquilo e ao menos golos marcou - e muitos.