'LIDL' A UM PASSO DE ENTRAR NA MADEIRA POR VIA DO 'GRUPO SA'
A empresa germânica Lidl, portento comercial no ramo da distribuição alimentar, está vivamente interessada em penetrar no mercado madeirense e dentro em pouco irá intensificar as suas diligências nesse sentido. Com perto de 10 mil lojas espalhadas no Continente Europeu, incluindo Portugal, a Lidl tenciona entrar na Madeira por intermédio da compra do 'Grupo Sá', ultimamente apontado como vítima de graves problemas de ordem financeira e credibilidade no meio insular - a que não seria estranha uma encarniçada campanha lançada pela concorrência principalmente depois do 20 de Feveriro, origem de uma enxurrada de boatos lesivos dos interesses do grupo liderado por Jorge Sá.
Os mais altos responsáveis da cadeia alemã na Lidl-Portugal estudam nesta fase, em Lisboa, que tipo de abordagem utilizar nas negociações, se acaso elas avançarem mesmo. Esse negócio engloba as mais de 20 lojas que o grupo madeirense possui na Região Autónoma e no Campo Pequeno, o que permite calcular um volume contratual a rondar os 350 milhões de euros.
Na capital portuguesa, corre a informação de que a concretização da venda das maiores lojas do grupo ilhéu à Lidl levaria ao desaparecimento da marca 'Sá', substituída pelo nome da compradora.
Desconhece-se o impacto que o negócio, a concretizar-se, poderá causar no mercado laboral madeirense. No entanto, tem sido prática da Lidl evitar contribuir para o clima de agitação social já de si problemático em todos os países onde exerce a sua actividade, como Portugal.
Há cerca de 10 anos, a rede germânica tentou entrar na Madeira, gorando-se a tentativa por acção do governo regional, alegadamente em defesa do grupo madeirense que agora poderá ser vendido à mesma Lidl. Nessa altura, os alemães pretendiam, segundo constou, abrir hipermercados em Machico, Câmara de Lobos, São Martinho, Caniço, Pico de São João e Rua 5 de Outubro.
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