Powered By Blogger

terça-feira, 19 de setembro de 2017




Autarquices 2017


Os comodistas da oposição têm a carta de chaufer presa?


Vamos esquecer as agências de comunicação - as LPM's dos milionários ajustes directos e as pseudo-jornalísticas dos bilionários ajustes indirectos. Nessas plataformas, a cidade do Funchal é a melhor desde o Poiso às Selvagens e subúrbios. Passemos à frente.
Vamos à oposição, que é paga para colaborar com as políticas de interesse geral mas também para fiscalizar a produção do executivo.
O trânsito.

O trânsito. É verdade que há muito tempo foram varridos das páginas de jornal e dos écrans os asfixiantes engarrafamentos dessas ruas da cidade florida (o nó da Cruz Vermelha é um pesadelo que começa na Cruz de Carvalho para se afogar na placa giratória do Largo Severiano Ferraz e atingir a conta-gotas os Viveiros, o Campo da Barca e o centro-baixa da cidade - mas há tantos outros); desapareceram as fotografias das buraqueiras nas ruas e de mau estacionamento; ninguém fala das passadeiras em cima de cruzamentos e bifurcações, onde o condutor se vê à brocha para não atropelar o peão da passadeira de cima nem o da de baixo, ao mesmo tempo que precisa de tourear os automóveis que vêm da esquerda e os da direita; não se ouve nada sobre a descoordenação dos semáforos, que geralmente nos 'prantam' com o vermelho em todas as 'estações', desde o campo da Barca até ao Banco de Portugal; dissipou-se a indignação com o roubo de estacionamentos aos automóveis para favorecer as motos que em vários períodos da semana nem aparecem lá (se bem que já houvesse umas variantes de aproveitamento fora das horas de expediente, ou seja, quando os motociclistas não precisam mesmo); não vêm a público as fotos curiosas com o capim a crescer nas fissuras do asfalto em tantas vias da cidade tabanqueira; a população revolta-se mas não há uma crítica mediatizada sobre o fecho indiscriminado em certas ocasiões (como no passado fim-de-semana) das duas faixas de rodagem da Avenida do Mar, quando fechar uma só faixa resolve a vida aos magníficos eventos da 'cambra' e do desgoverno; parou a gritaria de se fechar ruas para dar espaço aos peões e depois ainda ficar pior, com as esplanadas a cortar de vez a famigerada mobilidade do Cafôfo; as obras de Santa Engrácia tomaram conta da cidade, em tantas zonas, arranhando a pele dos joelhos ao mais calmo dos cidadãos, mas a indignação aparece apenas nas redes sociais.
E por aí abaixo. Tudo isto desapareceu das agendas mediáticas. Mas isso não quer dizer que as porcarias desapareceram da cidade real, dando a ideia de que a Mudança as desintegrou. As oposições habituaram-se a que os escravos da comunicação social fizessem o trabalho delas. Ou seja: os jornalistas pagam impostos contribuindo para o ganha-pão dos políticos e depois ainda têm de fazer o trabalho deles! Pior: o agradecimento dos políticos é atribuir aos jornalistas a culpa dos maus resultados eleitorais a que levam a inércia e a flagrante incompetência dos cavalheiros.
O exemplo do Funchal é loquaz. Artur Andrade desapareceu durante 4 anos e agora aparece a dizer que a CDU andou sempre perto do povo. Está a brincar, coisa rara no meio dos comunas, onde não se costuma brincar em serviço. Zé Manel, bem, às vezes encontramo-lo por sms. Quanto ao grupo laranja, o maior na vereação pseudo-oposicionista, cumpre à risca as ordens do velho PSD, ora desempregado mas activo no seu bunker, em campanha permanente contra os sucessores. A ordem é: nas juntas, votar livre; para a câmara, votar Cafôfo. Ou seja, contra Rubina e Albuquerque.
E o Cafôfo, no seu show de ventríloquo como partner da LPM, diz precisar de maioria absoluta porque a sua equipa foi bloqueada pela oposição durante quatro anos. Até onde vai o descaramento do Almocreve-das-petas municipal, apoiado pelo velho jardinismo.
Paulo, vai lá gozar as tuas agências de comunicação. E leva com vocês esta oposição 'de bloqueio' que parece ter perdido a carta de condução, já que não deve conduzir na cidade. 

9 comentários:

Anónimo disse...

Por falar em mobilidade e no nó da Cruz vermelha, o Funchal Forte conseguiu complicar ainda mais hoje a circulação colocando várias menores vestidas de trabalhadores da construção civil de amarelo e capacete a exibir cartazes aos condutores. Não sei se provocou acidentes mas foi uma ideia muito má e congestionou mais o trânsito.

Anónimo disse...

Quanto aos buracos nas estradas do Funchal, as da CMF andam a ser arranjadas e alcatroadas, muitas pertencem ao Governo Regional e essas continuam em mau estado, isto para esclarecer que nem todas as ruas do Funchal pertencem ao municipio.

Anónimo disse...

Cafofiano desprezível, são tudo estradas municipais, não inventa, em outubro és despedido

Anónimo disse...

A estratégia do velho chefe está a dar frutos: na Ribeira Brava a Nivalda vê a câmara mais longe, no Funchal a Leal leva com bocas de militantes da facção jardinista do PSD.

Anónimo disse...

Pertenço ao povo e tenho direito em vir ao blog comentar, percebeu menino renovadinho? O que eu disse corresponde a verdade, existem zonas no Funchal cujas estradas pertencem ao GR, portanto deixe de atirar areia para os olhos do povo, sei do que falo!

Anónimo disse...

Adorei acordar pela manhã e encontrar as meninas do Funchal Forte. Uma bela cena que mostra que os criativos do fUNCHAL Forte estão a trabalhar bem.

Anónimo disse...


Eu que também sou do povo também sei que há estradas que são do Governo Regional. A verdade tem de ser dita. E ninguém é desprezível por dar informações corretas.

Anónimo disse...

O importante ê mesmo a nossa cidade. Estive ontem em Lisboa e assisti à polícia municipal com uma fiscal da CML a implicar com um trabalhador e a passar uma multa. A tal reaqualifucação urbana que serve para a campanha e também para todo e qualquer tipo de receita. Queremos o mesmo no Funchal? Hoje de manhã, já na Madeira, na zona do tecnopolo, uma matilha de 10 cães abandonados a ocupar toda a faixa de rodagem deitados no chão. Algo vai mal nas nossas prioridades.

Anónimo disse...

Hoje as ruas de acesso ao Funchal estavam num caos, onde pararam as entidades policiais? Afinal concordo com a policia municipal para orientar os automobilistas, o Funchal tem os acessos bloqueados e cada condutor por si, assim nunca resolvemos a mobilidade no Funchal, nem os transportes publicos circulam, nem os de turismo, nem os automobilistas. Precisamos sim e muito da policia municipal, porque a mobilidade anda emperrada. Tudo parado, nas ruas, rotundas assim nunca vamos a lugar nenhum! Imagine-se Lisboa sem a policia municipal, seria o caos total!