LÍDER NACIONAL DA CDU HOJE NO FUNCHAL
EM ALMOÇO-COMÍCIO DE CAMPANHA
No quadro da preparação das próximas Eleições Regionais, a CDU organizou hoje, 25 de Agosto, uma iniciativa política no Funchal, um almoço na área de estacionamento à Travessa do Rego (junto ao Hotel do Carmo), em que interveio Jerónimo de Sousa, Secretário Geral do PCP, Herlanda Amado, Cabeça de Lista da CDU pelo Círculo eleitoral da Região Autónoma da Madeira e Edgar Silva, Coordenador Regional do PCP e Cabeça de Lista da CDU às próximas Eleições Regionais.
O encontro contou com a presença de cerca de 250 militantes e activistas da CDU.
Jerónimo de Sousa, secretário-geral
O que está em causa é votar entre a CDU
e Ascenção, Albuquerque ou Cafofo
e Ascenção, Albuquerque ou Cafofo
Este almoço em pleno mês de Agosto com a participação que aqui vemos é um importante momento de afirmação, de disponibilidade e de confiança de que é com a CDU que é possível construir um novo rumo e uma outra política para a região e para o País. Uma presença tão mais valorizável quanto aqui, na CDU, não há almoços grátis. Os que aqui marcaram presença fazem-no com a profunda convicção de quem diz «presente» em cada batalha que é preciso travar por mais justiça social, pela melhoria das condições de vida, pela valorização dos trabalhadores e dos seus direitos, pelo desenvolvimento da Madeira e do Porto Santo.
É esta mobilização que precisamos agora de transformar em corrente de esclarecimento, a partir da acção de cada um, da proximidade aos problemas e às populações, do convencimento e demonstração de que se cada um quer ver a sua vida a avançar então tem de dar mais força à CDU.
Pelo que aí se vê há candidaturas que nadam em dinheiro. Que cada um reflicta que interesses poderosos se escondem por detrás desses meios infindáveis que alguns ostentam nesta campanha aqui na Madeira. Não são seguramente os interesses dos trabalhadores e do povo que patrocinam as campanhas milionárias que PS e PSD aqui têm em curso.
Não, não invejamos esses meios. Contamos com o bem mais precioso que é a disponibilidade militante, a entrega dos que estão com a CDU para afirmarem um projecto e soluções capazes de responder às aspirações, interesses e direitos dos trabalhadores e do povo.
Andam para aí almas inquietas a especular sobre arranjos e arranjinhos futuros, sobre quem vai ou quer ir para o governo regional naquilo que já parece um leilão de lugares e de corrida para ver quem chega mais depressa aos cargos.
Todos escondendo que a questão principal está em saber qual é a política que cada um propõe e defende.
Da nossa parte a resposta é clara: o nosso lado é o dos trabalhadores e do povo, é esse o nosso compromisso. Cada voto na CDU, cada deputado eleito pela CDU são a sólida garantia de que contará sempre para assegurar medidas positivas para os trabalhadores e o povo, que contará para a política alternativa que também aqui na Madeira é preciso assegurar.
Alternativa e não alternância como defende o PS. Para quem tenha dúvidas é o PS que trata de dizer com clareza ao que vem nestas eleições na Madeira. Não para romper com a política do PSD, não para fazer uma política diferente e alternativa à de Albuquerque, mas tão só para uma mudança de cadeiras, para sentados uns ou outros no poder continuar a fazer no essencial a mesma política, a servir os mesmos interesses económicos, a privilegiar os poderosos. Registe-se a ligeireza com que o PS confessa ao que vem, ou seja ser mera alternância, não uma alternativa a sério. Não precisava dizer porque já se sabia. Como o povo diz, a boca foge sempre para a verdade. Mas também nem era preciso dizê-lo. Basta olhar para quem rodeia as candidaturas de Albuquerque e Cafôfo para aí vermos distribuídos os mesmos grandes interesses, os mesmos senhorios da região, os donos disto tudo que já se posicionam para um ou com outro continuarem a política que tem aumentado as injustiças, intensificado a exploração, negado o direito a melhores condições de vida.
Na Região e no País a CDU está preparada para assumir todas as responsabilidades que o povo nos quiser dar para construir uma política ao serviço dos trabalhadores e do povo.
Fizemos prova do papel decisivo da CDU para assegurar a reposição, defesa e conquista de direitos.
O que se conquistou é importante mas é escasso para o que se podia e devia ter alcançado. Sabemos que só não se foi mais longe em avanços na vida dos trabalhadores e do País porque o PS, convergindo com PSD e CDS, optou por colocar os interesses do grande capital e as imposições da União Europeia à cabeça das suas prioridades.
É por isso que dizemos que o que está colocado nas próximas eleições é o escolher entre Avançar no que se conquistou e responder aos problemas que não tiveram resposta dando mais força à CDU, ou andar para trás, pela mão de PS, PSD e CDS.
Sim, não se trata de agitar fantasmas. Ou a CDU tem mais força ou os riscos de andar para trás no que se conquistou e em muitas outras coisas é bem real. Basta ver o que se passou com a legislação laboral em que PS, PSD e CDS, com o aplauso do grande patronato e da UGT, convergiram para manter as normas gravosas do Código do Trabalho como lhe acrescentaram novas disposições para negar direitos e o futuro aos jovens trabalhadores, aumentando a precariedade e a exploração.
Ou ver já o que se passa com essa enorme conquista dos manuais escolares em que o PS, ao arrepio da lei, tudo está a fazer para limitar a distribuição gratuita de manuais escolares, a pressionar as escolas para entregarem manuais usados todos riscados e desenhados porque como se sabe no 1º ciclo os manuais estão concebidos para se escrever neles. Na prática, a tentarem restringir um direito arrancado com a nossa intervenção e a negar a muitas crianças a alegria de disporem de um manual novo e limpo.
Sim, Avançar é preciso, dando mais força à CDU.
Avançar na valorização do trabalho e dos trabalhadores desde logo com essa emergência nacional de assegurar o aumento geral dos salários para todos os trabalhadores e do Salário Mínimo Nacional para os 850 euros. Recuperando o controlo de empresas e sectores estratégicos. Concretizando uma política fiscal que alivie os impostos sobre os trabalhadores e faça pagar o que deve ser pago pelos grandes lucros, o património de valor elevado, os dividendos e a especulação bolsista. Aumentando a produção nacional e assegurando um investimento capaz de dar resposta às necessidades dos serviços públicos em particular na saúde, na educação, nos transportes, na habitação ou na cultura. Libertando o País de uma dívida que consome recursos necessários ao desenvolvimento do País. Garantindo a efectiva protecção social e assegurando um aumento mínimo de 40 euros mensais nas reformas ao longo da legislatura e um mínimo de 10 euros mensais a partir de Janeiro de 2020. Quero sublinhar em particular a nossa proposta de garantir creche gratuita para todas as crianças no final da licença de parentalidade , ou soluções equiparadas assegurando soluções transitórias até à implementação de uma rede pública que garanta a cobertura integral. Uma medida de grande alcance não só para as crianças do nosso País mas também para garantir aos pais a segurança e confiança necessárias para decidirem ter os filhos que desejam.
Vamos nestas semanas que faltam travar nesta batalha eleitoral, com a confiança de quem tem um trabalho que é reconhecido pela população.
Enfrentando silenciamentos e desproporção de meios. Vencendo mistificações e falsidades. Seja essa mentira da eleição para presidente do governo regional ou para primeiro-ministro, quando o que se trata é de eleger deputados, escolher aqueles que dão garantias de defender os trabalhadores. Seja essa confusão que também por aí se espalha sobre quem é candidato nas eleições. Aqui na Madeira os responsáveis nacionais dos partidos não são candidatos. Aqui na Madeira a escolha é entre o levar o Edgar Silva, a Sílvia Vasconcelos ou o Ricardo Lume para dar voz aos direitos do povo madeirense ou eleger o Paulino Ascensão, o Miguel Albuquerque ou o Paulo Cafôfo.
Creio que os trabalhadores e o povo da região têm um conhecimento directo, quase pessoal, sabem em quem confiar, conhecem quem esteve com as suas lutas, assim como sabem quem são os outros que lhes infernizam a vida ou se fazem de mortos durante quatro anos para aparecerem agora em bicos de pés nas eleições.
O povo da Madeira sabe bem com quem contou ao longo de anos e anos para dar combate ao PSD e à sua política de injustiças. Nesses anos a fio em que PS e CDS colaboraram mais ou menos às claras ou se calaram perante o desastre social que o PSD/ Madeira impôs à Região.
É por isso que com toda a autoridade podemos e devemos dizer: o único e verdadeiro voto contra o PSD e a sua política é o voto na CDU. Quem quer derrotar o PSD e a sua política tem uma opção: votar CDU dar mais força e mais deputados à CDU.
Também aqui na Região o voto na CDU é o voto que conta de verdade para defender os trabalhadores e o povo.
O voto que conta para dar um novo rumo e construir uma política alternativa que assegure o desenvolvimento económico e o progresso social.
Que cada um use bem o seu voto, não desperdice também esta oportunidade de com o seu voto dar razão e força às suas razões e à defesa dos seus próprios direitos. Esse voto é na CDU. O voto que é a sólida garantia de que será respeitado, que não cairá em mãos erradas, que contará sempre para eleger aqueles deputados, os eleitos pela CDU, que lá encontram todos os dias em que é preciso erguer a voz contra as injustiças, defender direitos dos trabalhadores, acompanhar o povo nas suas lutas e justas reivindicações.
Edgar Silva, cabeça-de-lista às Regionais
A fraude política da mudança já gerou desconfiança: PSD e PS prometeram, prometeram, mas a porcaria continua a mesma
Estamos num tempo em que nos cabe dizer que a fraude política alimentada nesta Região em nome de uma dita mudança não pode dar lugar à desesperança.
Nestes dias a alegada mudança gerou a desconfiança. E porquê? Tudo devido a uma fraude política. Prometeram, prometeram, quer o PSD, quer o PS, anunciaram-se como a mudança, mas a porcaria está na mesma! E ainda pior, deu lugar à desconfiança.
Coloca-se, assim, à CDU um grande desafio: não podemos permitir que impere a desconfiança, nem que a frustração face à anunciada mudança dê lugar à abstenção. Não podemos deixar que a desilusão se torne em demissão. Cabe-nos, por isso, esclarecer que não são todos iguais, que o que é preciso é dar mais força a quem está comprometido com a justiça social, que o que é preciso agora é apoiar quem está a sério, e sempre, do lado das populações, com os trabalhadores, e tem provas dadas de que um novo rumo é possível nestas ilhas a que pertencemos.
Na verdade, foi alimentada a ilusão de que bastaria mudar de caras, de que seria suficiente substituir uns por outros nas cadeiras do poder... Mas, há uma crescente consciência de que não basta que mudem as moscas.
Agora, para muita gente, já é claro que a mera substituição de Alberto João Jardim por Miguel Albuquerque, no essencial, apenas fez mudar as caras no desgoverno que conhecemos. Aliás, não é por acaso que estão de braço dado na campanha para as próximas eleições...
Também o PS quis entrar na mesma artimanha. Também Paulo Cafôfo anda a engenhar a conversa mole de que o que importa é rodar uns e outros, como se nos resolvesse alguma coisa apenas substituir uns por outros na aplicação da mesma política.
Pelo contrário, importa dizer: não basta mudar de caras, é necessário um novo rumo! O que é urgente é uma outra política, é um novo projecto e uma viragem nas orientações para dar conteúdo material a um outro rumo para o desenvolvimento regional.
Em contraposição àqueles que alimentam a ideia da falsa mudança, como se substituir uns por outros bastasse e fosse suficiente, cabe-nos esclarecer que nas próximas eleições a questão fundamental não se reduz à consideração sobre a forma como é ou poderá vir a ser executada a política de direita, como se bastasse tratar de uma substituição de uma geração por outra, como se tudo só dependesse de uns saber fazer melhor, como se tudo se tratasse de formas de ser e de estar ao serviço dos mesmos ou novos interesses e classes imperantes.
A realidade desmentiu a prometida mudança. No entanto, aquele fracasso não pode dar azo à desconfiança.
Cabe-nos demonstrar que com a CDU é possível um novo rumo, em que a Autonomia passe a estar ao serviço dos trabalhadores e do Povo. Cabe-nos esclarecer que é a CDU a garantia de um outro projecto, com orientações diferentes para uma viragem na concretização das prioridades políticas, na construção de uma alternativa política e da política alternativa.
Herlanda Amado, cabeça de Lista às Eleições
para a Assembleia da República
Combater em todas as frentes, vamos à luta!
O reforço da CDU e da sua capacidade de intervenção é uma das questões centrais que estão colocadas aos trabalhadores e ao povo, para que os seus direitos sejam defendidos.
Com a força que o povo nos dá combatemos em todas as frentes de trabalho, nas Juntas de Freguesia, nas Câmaras e Assembleias Municipais, na Assembleia Regional e na Assembleia da República. Com mais força e mais eleitos, estaremos em melhores condições para romper com a política de direita, levar mais longe os avanços e dar concretização à política alternativa patriótica e de esquerda, que serve os interesses dos trabalhadores e do povo.
Pelas soluções que apresentamos para os problemas do País, pela acção concreta que desenvolvemos em estreita ligação com os trabalhadores e as populações e em defesa dos seus direitos, mas também pela forma como exercemos os nossos mandatos, comprovamos na prática e todos os dias, o carácter distintivo do nosso projecto e da nossa acção política. Diariamente demonstramos que os partidos e os eleitos, não são todos iguais.
A acção dos deputados da CDU na Assembleia Regional e na Assembleia da República continua a ser uma acção ímpar na defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores e das populações em todas as suas dimensões.
Pelo combate que damos à política de direita, pela política alternativa que defendemos e pelas soluções que propomos para os problemas reais do País comprova-se a natureza distintiva do nosso projecto e da nossa acção. Confirma-se que os deputados da CDU estão sempre ao serviço dos trabalhadores e do povo.
A nossa profunda ligação à realidade leva-nos a afirmar que a intervenção dos nossos eleitos destaca-se, de facto, como a única comprometida com os interesses dos trabalhadores e das populações, pelo progresso e desenvolvimento da Região e do País.
As condições em que iremos travar as próximas batalhas políticas e eleitorais que temos pela frente, são condições desiguais que exigirão de todos e de cada um de nós, dos activistas da CDU, grande determinação, empenho e coragem para alcançarmos os objectivos a que nos propomos na nossa luta por uma política alternativa.
Nesta batalha que também é feita de muito esclarecimento, todos somos chamados a intervir, pela importância que as eleições representam para o futuro de cada um de nós e da nossa vida colectiva.
Ao longo dos últimos meses temos assistido a mentiras descaradas, sobre as intenções que muitos dizem ter para enfrentar os graves problemas sociais vividos pelas populações. É preciso ter memória e não esquecer que PS, PSD e CDS, sem qualquer pudor e vergonha, unem-se em cada ataque feito aos trabalhadores, fazendo com que direitos conquistados pela luta e a pulso, sejam roubados pelo trio da desgraça; é preciso mobilizar descontentamentos e castigar aqueles que tudo prometem, devido à proximidade das eleições.
Ainda ontem, um alto quadro do PS, afirmou que querem a maioria absoluta, para “evitar as exigências excessivas de outros partidos”!
É uma exigência excessiva, quando se exige os aumentos dos salários?
É uma exigência excessiva quando, os trabalhadores exigem trabalho com direitos?
É uma exigência excessiva quando o povo exige o direito à saúde, à habitação ou educação?
Não, Camaradas e amigos! Não é excessiva nenhuma destas exigências, é antes um direito que tem que ser diariamente reivindicado
Excessiva é a cobertura e protecção dada aos grandes grupos económicos e à banca! Excessiva é esta política de degradação das condições de vida de quem trabalha e tenta sobreviver com o seu salário.
Por isso é fundamental e condição essencial que o crescimento eleitoral da CDU e a eleição de mais deputados nestas eleições seja uma realidade, para garantir uma política alternativa que defenda os trabalhadores e o povo.
O que está em causa nas próximas Eleições é a eleição de deputados. Mulheres e homens comprometidos em lutar por um Novo Rumo para o País e para a Região, por uma verdadeira Autonomia ao serviço dos Trabalhadores e do Povo.
A CDU é uma força a quem todos reconhecem trabalho, honestidade e competência e com a força dos muitos que nos acompanham, lutaremos para que este percurso de conquistas continue, para bem dos trabalhadores, do povo, do País e da Região.
Ao desafio que nos é colocado, dizemos presente. Vamos à luta Camaradas!
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