MANIFESTO CDU / 2019
NOVO RUMO: AUTONOMIA AO SERVIÇO
DOS TRABALHADORES E DO POVO
O Manifesto Eleitoral da CDU foi hoje aprovado, com o seguinte título:
“Manifesto 2019 Novo Rumo:
Autonomia ao serviço dos trabalhadores e do povo”.
O documento aponta seis grandes questões
a que urge dar resposta
1. Valorizar o trabalho e defender o emprego com direitos
Para travar a baixa natalidade, agravada no período da troika com a emigração massiva de jovens, urge assegurar o direito a emprego estável e valorizado, com justas remunerações e compensações pelos custos de insularidade; garantir direitos sociais autonómicos e melhores condições de habitação e de vida; dar combate à precariedade e à desregulação dos horários de trabalho; e criar incentivos à formação e qualificação dos jovens.
2. Redução das desigualdades, eliminação da pobreza, correcção de assimetrias
Alterar a distribuição dos rendimentos directos em favor do trabalho exige que se assuma a valorização geral dos salários como «emergência regional»: o acréscimo de 7,5% ao salário mínimo; a concretização do Programa de Combate à Precaridade no Trabalho”, são propostas concretas da CDU nesta matéria. Impõe-se ainda «um significativo reforço da redistribuição dos rendimentos indirectos, via Segurança Social e Orçamento Regional», nomeadamente através de acréscimos às pensões e de outros apoios sociais para um efectivo combate à pobreza. A Autonomia deverá criar condições necessárias para corrigir assimetrias locais.
3. Defender a produção regional, promover o crescimento económico
Tendo como objectivo central o crescimento económico e a defesa da produção regional, importa promover a produtividade e a progressão nas cadeias de valor, o que se alcança com mais investimento empresarial em Investigação, Desenvolvimento e Inovação, mas também através da dinamização do mercado interno, do necessário apoio às micro, pequenas e médias empresas e de um decidido combate aos «abusos dos grupos monopolistas» e à «predação do sector financeiro». Estratégico é garantir o controlo público e dinamização das empresas e sectores estratégicos, restringindo o seu domínio pelo capital estrangeiro.
4. Qualificação de serviços públicos para o século XXI
A CDU propõe travar o desmantelamento de infra-estruturas públicas e o depauperamento de recursos humanos e materiais, reconstruindo e reconfigurando a Região nos seus centros de competência e saber e nos serviços públicos essenciais (SRS, Escola Pública), recuperando áreas liquidadas, concessionadas ou entregues a parcerias público-privado.
5. Um elevado nível de investimento público
A Região precisa de uma política orçamental liberta das imposições e constrangimentos da União Europeia, que possibilite um elevado investimento público em infra-estruturas e equipamentos, o desenvolvimento qualificado dos serviços públicos essenciais, - da Saúde à Educação, aos Transportes, da segurança pública e protecção civil ao sistema público de Investigação e Desenvolvimento.
6. Preservação da natureza e combate à sua mercantilização
A CDU defende o reforço dos meios e estruturas públicas vocacionadas para a defesa da Natureza, a utilização racional de energia, a promoção do transporte público, a salvaguarda da água pública e a gestão democrática das áreas protegidas. É neste quadro que o combate à mercantilização do ambiente assume a função de eixo estratégico.
Pelo Gabinete de Imprensa da CDU
Funchal, 17 de Agosto de 2019
1 comentário:
Incrível como as palavras mudam, mas as patranhas são sempre as mesmas...
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