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sexta-feira, 30 de agosto de 2019



Partidarização do GR: 
o “filósofo” e o voto dos emigrantes

A Secretaria Regional da Educação recentemente nomeou o “filósofo” como Diretor do Centro das Comunidades Madeirenses e Migrações que “tem por missão
estudar, coordenar, executar a política de emigração e imigração, bem como a de apoio às comunidades madeirenses dispersas pelo mundo”.
Esse concurso mal abriu criou alguma celeuma: parecia ter sido desenhado para dar um tacho ao “filósofo”.

O “filósofo” é um fanático do PSD-M, participou numa barraca na festa do PSD-M das “Comunidades Madeirenses” e membro do “Núcleo de Emigrantes” desse partido. Chega a declarar publicamente e por escrito que Albuquerque trabalha 12 a 14 horas por dia. Só conheço uma maneira de alguém declarar isto com veracidade: sistematicamente estar com Albuquerque nessas 12 ou 14 horas…  mas se está com Albuquerque não está a trabalhar no Centro das Comunidades Madeirenses… ou Albuquerque trabalha nesse Centro.
Lembro a publicação do senhor Calisto sobre o horário de trabalho de Albuquerque.

O fanatismo do “filósofo” pode-se caracterizar da seguinte forma: apoia e reitera as acusações dos dirigentes e governantes do PSD-M; defende as posições destes dirigentes e governantes; exige a Cafofo, Costa e demais oposição; e nada declara sobre erros de governação do PSD-M, como por exemplo, sobre o roubo de pedras nas ribeiras; não exige a demissão dos responsáveis conotados com o PSD-M por atos declaradamente ilícitos e/ou injustos.

Num artigo de opinião, o “filósofo” defendeu que os madeirenses emigrados devem poder participar activamente na cidadania e poder votar para a Assembleia Legislativa Regional. Se calhar também defende o mesmo direito para os lusodescendentes…
Tenho muitas dúvidas quanto à correção desta medida, essencialmente devido aos emigrantes serem pouco afectados pela realidade governativa regional, a serem muitos (e que se votarem terão uma grande representação na Assembleia Legislativa Regional) e a ser mais fácil enganar: 1) quem está longe do quem connosco vive, 2) com quem tem se tem pouco contacto e/ou informação do que cidadãos bem informados… mas com o “filósofo” nesta Direção das Comunidades tenho a certeza absoluta que permitir que os emigrantes madeirenses fossem representados na ALRAM seria uma decisão errada pois quem tem o desplante de declarar que Albuquerque trabalha 12 a 14 horas por dia (muito provavelmente para beneficiar a imagem pública do líder do PSD-M), tem o desplante de declarar qualquer coisa para seu benefício e/ou do seu partido.
Não sei se o “filósofo” já utiliza as suas funções públicas para angariar votos dos emigrantes e lusodescendentes retornados à Região para o PSD-M.

Compare-se a defesa de cidadania deste filósofo com a sua posição quando em funções públicas (oficio 1010 de 16/06/2017 da SRAPE): defende que os cidadãos só podem ter acesso a documentos administrativos em que tenham interesse directo. Insinua a defesa da opacidade através de questões: Cabe ao cidadão fiscalizar a coisa pública? Pode um cidadão solicitar documentos administrativos com vista à sua análise e posterior publicação? Assiste ao cidadão fiscalizar o trabalho de entidades e trabalhadores públicos? Se calhar para o “filósofo” cidadania é votar… no PSD-M.
Na minha opinião, trabalhador em funções públicas que defenda a opacidade e tenha estas dúvidas quanto à cidadania deve ser demitido da função pública…quanto mais deter um cargo de dirigente…
O júri que nomeou o filósofo para um cargo de dirigente pensa de maneira diferente pois o ofício da SRAPE lhes foi entregue em mão… 

A posição do júri ainda mais se estranha pois o secretário regional da educação em tempos expressou que “A reforma do sistema educativo, assenta, quanto a mim, em dois princípios:
1- Liberdade, que tem origem na dignidade humana e que através da educação serve o objectivo de formar personalidades completas
2- Solidariedade que está na consciência comunitária no espírito de serviço e no propósito de a todos levar ensino e saber”
Presumo que o senhor secretário mantenha o princípio de “a todos levar ao saber”, e que enquadre no sistema educativo, não só as escolas, as universidades e institutos, mas também a própria Administração Pública.

Eu, O Santo

9 comentários:

Anónimo disse...

Pior que o filósofo é o S Lino-vendilhão do templo e da ilha dourada, que se levanta cedinho para caçar mosquitos e transcreve os artigos todos do chefe.

Um desastre aéreo

Anónimo disse...

PODE SER COMPETENTE, MAS É O HABITUAL, OS MAIS COMPETENTES NÃO SERVEM , VAMOS MUDAR AS COISAS NAS ELEIÇÕES

Anónimo disse...

O fanatismo do licenciado em Filosofia levou-o a ter tacho, porque haveria ele de mudar e ser diferente? Tem tido proveito por ser um "capataz" do PSD. Qualquer nabo que cai nas boas graças dos partidos de poder arranjam sempre um lugarzinho, independentemente da sua formação, competência e mérito.

Anónimo disse...

Câncio,
Tu tantas vais fazer, que um dia te acontece o mesmo que ao alucinado Macedo.
Pareces desconhecer o estatuto do funcionário público.
Quanto ao filósofo, personagem que não conheço nem pretendo conhecer, se tem um tacho e bajula os chefes, está tudo certo, não?
Quanto ao voto dos emigrantes, se votam para a AR, não vejo porque não podem votar para as ALRAM da Madeira e Açores.
Nisto tudo há uma nuance. Já existem 1.100.000 emigrantes que podem votar. Por isso é que o número de votantes em Portugal ultrapassa os 11.000.000, e na Madeira são cerca de 243.000.
Isto acontece porque muitos emigrantes têm CC português. Por terem relações jurídicas no país, são proprietários, arrendatários, sócios de empresas, etc, precisam do CC e NIF. Automaticamente ficam habilitados a votar. É uma realidade desde há algum tempo, e é uma das razões para um aumento exponencial da abstenção.

Anónimo disse...

Rapazes, não se preocupem! A amiga Jacinta Nunes já tem resposta para este “estranho” caso filosófico! A culpa é do cafofo e ele faz não só igual como pior!

Anónimo disse...

E vão votar neles novamente!!!!!

Anónimo disse...

o dr falou a verdade, assim como a Raquel falou sobre os médicos em serviço de prevenção recebem para estarem nos consultórios , vários em simultâneo quando precisavam de 1 só

Anónimo disse...

Incrível o cancio falar do tal filosofo com tanta vontade de inveja. O Centro das comunidades tem atendido milhares de pessoas que agradecem muito aquela ajuda do Sr filósofo. E não estou a ver problema de ser filósofo. Secretário das comunidades e político ? De certeza tambem pode gostar de bola e de andebol.

Anónimo disse...

13.30,
E o Pedro Henriques, não tem nada a dizer?