RAQUEL COELHO (PTP) DESCOBRIU EM S. MARTINHO
PROPAGANDA DE CAFOFO À MODA NORTE-COREANA
Estamos hoje a comemorar os 511 anos da criação da cidade do Funchal, no entanto, apesar de tantos anos de história, de conquistas e lições aprendidas muitas vezes da pior forma, parece que os nossos governantes nada retiveram, pois repetem vezes sem conta as más práticas e os erros do passado.
Quero começar o discurso do Partido Trabalhista Português, partilhando convosco um episódio que sucedeu comigo, aparentemente, sem grande relevância política, mas revelador da verdadeira essência da Coligação Confiança.
Ontem, fui levantar certidões de eleitor à Junta de Freguesia de São Martinho e enquanto esperava, deparei-me com uma pequena preciosidade - a edição da revista do mês de Junho da Junta de Freguesia -, com 8000 mil exemplares impressos e de distribuição gratuita.
Antes de folhear a revista, já estava à espera de um panfleto de publicidade enganosa, todavia era muito mais delicioso do que isso, para minha exultação, estava perante a materialização do culto da personalidade. Com a glorificação das virtudes reais e imaginárias dos nossos ilustres governantes municipais. À moda de Kim Jong-il, da Coreia do Norte e de muitos outros ditadores da nossa história mundial. Contive uma gargalhada mordaz, porque estava uma fila de pessoas à minha frente, que iam pensar que tinha perdido o juízo. Em página sim, página sim senhor, da revista estava a foto do Presidente de Junta, Duarte Caldeira e do ex-presidente da Câmara, Paulo Cafôfo – todos sorridentes. Verdade seja dita, desde os tempos do célebre jornal “Madeira Livre” que não lia algo tão ridículo.
Desde a primeira até à última página, presunção, água benta e muita, mas mesmo muita, gabarolice. Certo é que do atual Presidente, Miguel Gouveia, nem uma nota de rodapé...
Ao atual Presidente da Câmara, Miguel Gouveia, parece unicamente caber a ingrata tarefa de perpetuar até Setembro a rampa de lançamento do candidato do Partido Socialista, às Eleições Legislativas Regionais. Dando seguimento à política mediável do “pão e do circo”, com doses cavalares de festas, divertimento e muito assistencialismo ao povo da nossa cidade, para entreter e desviar a atenção da falta de soluções para resolver os problemas da autarquia.
No final de contas, está tudo preparado para uma “mudança” para tudo continuar na mesma, como dizia Tomasi Lampudusa, no seu famoso romance Il gattopardo.
A Coligação Confiança, governa a cidade do Funchal, mas sem arriscar grandes transformações, tendo o cuidado de não colidir com os interesses instalados. Os grandes grupos económicos continuam a mandar e desmandar na autarquia, a constatação está no Savoy e no projecto do Dubai, no Amparo.
Temos uma Câmara que vive da propaganda, do faz de conta, com ideias aparentemente inovadoras, mas que na prática não passam de políticas de fachada, sem qualquer materialização prática para a cidade. Lembram-se do fiasco em que consistiu a adaptação da praia formosa aos invisuais?
O caso mais emblemático é corporizado pela remodelação da Loja do Munícipe, em que se apresentou um Ferrari à cidade, mas com o motor de uma lambreta. Foram incapazes de fazer com que o objeto de fundo fosse alterado, a desmaterialização da burocracia camarária. Apesar de terem sido gastos 2 milhões de euros.
No final de contas, a cidade que temos no presente, não é substancialmente diferente daquela que herdamos em 2013. Não houve qualquer estratégia e visão de futuro para a nossa cidade. Temos um executivo camarário, que faz tudo e mais alguma coisa e esquece-se do essencial.
Onde está a reabilitação da nossa cidade, o apoio ao comércio, a regulação com peso e medida da ocupação da via pública, a limpeza e a beleza da nossa cidade, com a proteção do património edificado, do ambiente e dos espaços verdes, com um ordenamento do território harmonioso, sem nunca esquecer a ferramenta mais importante para concretizar tudo isto, os funcionários municipais que precisam ser incentivados e valorizados.
Governa-se “para inglês ver”. Promete-se o Céu na Terra, mas no final de contas não passa de ‘show off’.
Por isso, é importante relembrar a quem governa e a quem vota que o futuro da nobre e leal cidade do Funchal constrói-se com foco naquilo que é e sempre foi o fundamental para as autarquias: o cumprimento das suas mais básicas competências. Já chega de inventar.
17 comentários:
igual em são vicente
Desculpe menina, que cada um pense como quer, mas temos um grande presidente da Câmara do Funchal.O discurso da menina foi mais do mesmo e assim não vai lá.O discurso de Miguel Gouveia foi muito bom.Não se esqueça que foi com Cafôfo e Gouveia que a oposição passou a ter voz neste dia.Para a menina falar e dizer o seu pensamento. O povo vê isto tudo.
Não votos neles, porque não quero que faltem votos à maioria de direita, mas o PTP faz muito mais falta à política da região do que o Bloco de Esquerda, por exemplo. Quem quer votar à esquerda, que pense nisto.
Tens o meu voto (estou a falar a sério)...não precisas dizer mais nada nem fazer posts no facebook com a cãozoada.
A Coreia do norte e Verzuela em ação, vergonha, merecem por o que fizeram em 6 anos máximo de 10%
É verdade que foi com Cafofo/Gouveia que passaram a ter voz no dia da cidade porque nos restantes 364 o destaque vai para Cafofo/Gouveia no DN, nos pnafletos da Junta de São Martinho e talvez ainda a tempo dos novos mupies digitais dados de bandeja sem concurso ao DN. E é preciso pagar esse favor.
A proposito de papel onde está a ser armazenado os RELATORIOS DIARIOS que Cafofo disse que Avelino Farinha teria de entregar todos os dias na Camara sobre o edificio da INSULAR?
Lembrar não ofende
UmA cópia do caduco do pai! BLÁ BLÁ BLÁ... APROVEITAMENTO POLÍTICPO COM zero de políticas.
Parabéns drª Raquel Coelho pelo excelente discurso, e principalmente por destapar a careca dos cafofianos. Iam fazer diferente do PSD, afinal fazem pior. Só por isso já ganhou a minha admiração e o meu voto!
A voz da Raquel é muito importante à democracia
Esta garotada cafofiana só sabem mentir
Força Raquel
Eu gostaria de saber o que pensa Duarte Caldeira (o pai) sobre a propaganda com dinheiros públicos para benefício partidário, que tanto criticava no jardinismo? É tudo farinha do mesmo saco: Vou ver se voto na coelhinha para ver se ela consegue dar cabo desta rataria.
Quem é que mente anónimo das 20:41? Não percebi...Garotada? O povo madeirense é garotada? Há madeirenses mais madeirenses que outros? Madeirenses de 1ª,2ª, talvez até de 3ª e 4ª? Todas as vozes são necessárias, não estamos numa ditadura.A voz da Raquel faz parte da democracia e é precisa.Graças a Paulo Cafôfo e Miguel Gouveia, que no dia da cidade do Funchal, a oposição tem voz.Antes, a oposição, por incrível que pareça, não tinha voz.Muita coisa mudou em 5 anos.Até a dívida de Albuquerque e Calado já vai em menos de 2 terços.O povo não gosta de calotes, pois paga impostos, irs,iva,ia,irc, etc.
A Raquel partiu a loiça ao Presidente da C.M.F.
O Pipa de S. Martinho ao ser denunciado quase que chamava a EMIR para antecipar o parto por cesariana
Se não for o Castanha a dar a cara pela Freguesia, este já há muito tempo tinha ido de vela
O que esperar dum norteiro ganita que só aparece em solenidades
Tem piada que o Presidente de São Martinho também é gordinho e baixinho, como o Presidente da Coreia do Norte! Se tivesse um corte de cabelo como Kim Jong Il ficavam muito parecidos.
Não desfazendo no discurso da Raquel Coelho, o do Presidente da CMF, Engenheiro Miguel Gouveia, foi melhor. Mas o melhor, porque é assim em democracia, foi todos poderem falar à vista de todos,livremente ( ninguém se esqueceu de fazer campanha eleitoral...).
Nas selfies e demais fotos divulgadas no facebook o presidente da junta de São Martinho está sempre sorridente mas quando passa pelas pessoas, na vida real, faz-lhes uma carranca que até mete medo, até parece que lhe comemos o almoço. Só por isso nunca terá o meu voto. Garantidamente.
Os melhores sorrisos? Paulo Cafôfo, Miguel Gouveia e Raquel Coelho.Assim sim. Todos os outros, mas todos, só às vezes.
Cafofo ficou com a moleira a luzir depois de ouvir a Raquel
Desta vez chegou-lhe a dentro
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