PROSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS
A CDU promoveu um debate público sobre a "Prostituição: grave forma de violência e exploração!", integrado no ciclo de debates "Segundas Conversas", que se realizam no Espaço CDU, no Funchal, no qual usou da palavra Herlanda Amado.
O debate e toda a abordagem da problemática da prostituição neste debate assentou numa discussão sobre os direitos humanos e na defesa da dignidade da mulher.
Logo na abertura deste debate, Herlanda Amado começou por afirmar que «a prostituição é uma forma de escravatura incompatível com a dignidade e os direitos humanos.»
Analisando o fenómeno das redes de tráfico de mulheres e as realidades da prostituição na Região Autónoma da Madeira e no País, disse Herlanda Amado que «existem processos à escala nacional, como internacional, que fazem do fenómeno da prostituição uma horrível forma de exploração e violência sobre as mulheres, uma expressão de violência que atenta contra a dignidade das mulheres, pelo que, só a defesa do sistema abolicionista é compatível com a defesa da sua dignidade.»
Outra das vertentes do debate deu particular destaque à consideração de medidas políticas que visem um combate à prostituição, desde logo, na Região e no País.
Sobre as linhas de intervenção para combater os fenómenos da prostituição disse Herlanda Amado: «o combate à prostituição faz-se, sobretudo, no combate às suas causas, que são de pobreza, de exclusão social, sendo necessárias medidas de apoio às mulheres vítimas de prostituição, integrando-as socialmente e no mercado de trabalho.»
No decorrer do debate realizado pela CDU no Funchal foram ainda apresentadas diversas propostas e opiniões por parte de outros participantes sobre o muito que importa ainda fazer para que a sociedade consiga progredir na edificação de uma cultura dos direitos humanos, na defesa da dignidade e dos direitos da mulher.
Pelo Gabinete de Imprensa da CDU
Funchal, 26 de Agosto de 2019
2 comentários:
Definitivamente, nunca vi a CDU acertar tão bem num tema e na respectiva oradora...
Sou radicalmente contra o aborto e a eutanásia.
Mas,os homens e as mulheres não são obrigados a namorarem e/ou a casarem-se para terem relações sexuais com alguém.
Tem de existir a profissão de trabalhador sexual.
Eu sou a favor da legalização do trabalho sexual, se a idade mínima para o trabalho sexual for 18 anos.
Se a idade mínima for 21 anos, eu sou contra ! Em Portugal, a maioridade é alcançada aos 18 anos e a idade do consentimento sexual é 16 anos.
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