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quarta-feira, 7 de março de 2012

Informações para o Estrangeiro


Mal entendido oriental

Recebi contacto do extremo oriente através do qual fiquei a saber que este blogue não entra na China. Ora, se cá somos apelidados de perigoso comuna, por lá devem estar a pensar num ambicioso capital-imperialista, ou pelo menos num disfarçado revisionista conluiado com alguma clique subversiva que ande a rondar o poder em Pequim.
Outra possibilidade: as autoridades chinesas estão a vingar-se das ofensas proferidas de vez em quando por estes lados contra a vinda de empresários estrangeiros para a Madeira, sobretudo se descendentes do camarada Mao.
Entendamo-nos: o indivíduo autor desses agravos de mau gosto contra a China entrou numa fase inimputável da vida, excedendo-se especialmente quando vai pela ilha dentro para se exibir e discursar já com a força do "americano" a perturbar-lhe ainda mais o espírito ("americano", o vinho, não o ianque Obama, atenção Pequim). Portanto, embora se tente confundir com a própria Madeira, o sujeito não representa a maioria da população na ejecção de insultos rácico-nacionalistas, nem pouco mais ou menos.
Para que aí nos gabinetes de Tiananman possam avaliar o frágil estado daquela cabeça, vejam que nos últimos tempos o discurso é outro: venham investir cá, sejam filipinos, indianos ou chineses. Não é sempre, mas tem dias, como diz o outro.

Para ilustrar melhor o que digo, envio umas quantas fotos para quem está no estrangeiro (o satélite ao serviço de Pequim nem sempre mostra a realidade) a fim de que se apercebam da ingenuidade que dirige o dia-a-dia nesta "Fénix do Atlântico". Isto por aqui é sol, temperatura amena, pouco para fazer e gastar. E outra, senhores de Pequim: nós aqui não queremos sarilhos com quem quer que seja. A ponto de os nossos governantes, mais os oposicionistas e os deputados não serem pessoas de se meter em política. Por uma razão objectiva: não percebem nada do assunto.
Como podem ver lá fora, mais pacifismo do que na Madeira
é impossível. Até o "outro" regressar de Lisboa, claro.


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