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sábado, 3 de março de 2012

POLITICANDO


Rodrigues sequestrado
pela reviravolta eleitoral


José Manuel Rodrigues prepara a recandidatura à liderança do Partido Popular da Madeira convencido que foi pelo inesperado apoio do eleitorado nas "regionais" de Outubro, traduzido em mais uns milhares de votos e em nove deputados. Rodrigues é líder e já veste o fato de trabalho para voltar a concorrer, de resto sem adversários, quando, na verdade, praticamente já decidira retirar-se da política por esta altura.
No congresso regional previsto para meados de Julho, os populares madeirenses não mudarão de caras no que diz respeito aos órgãos dirigentes que empurraram o actual líder para a relativa vitória há quatro meses.
Nos meios populares, sabia-se também que o chefe do partido não tencionava regressar aos quadros da RTP e ao jornalismo que fazia antes de ingressar na política activa, uma vez que, garante-se nos mesmos círculos, chegou a meter os papéis da reforma antecipada,vendo a sua pretensão negada porque a estação pública só pode entrar nesse tipo de negociações com trabalhadores no activo da empresa, o que não é o caso de uma licença sem vencimento.
Ainda segundo elementos populares próximos de Rodrigues, Paulo Portas estava em total desacordo com a decisão, supostamente irreversível, da retirada do seu companheiro de partido. O político madeirense estava disposto inclusive a ceder o seu lugar em São Bento ao candidato seguinte da lista.
Os resultados de Outubro, bons para o PP e sísmicos para o PSD, tonificaram os ânimos de José Manuel Rodrigues, que, dizem companheiros seus, voltou a meter-se de corpo inteiro no projecto do partido.
Resta ver se continuará com o astral em alta, num processo político-partidário que hoje faz dele um alvo muito procurado pela maioria laranja, temente do alargamento da direita, e pelos partidos de esquerda, que o acusam de concluio com as tropas do chefe das Angústias.

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