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terça-feira, 1 de maio de 2012

Estilhaços de Madeira

Tristezas do 1.º de Maio

SALVE-SE QUEM PUDER!




Os discursos do 1.º de Maio não foram alarmistas, mas realistas. A Madeira Nova mostra-se em vias de fechar. O desemprego fatalmente crescerá mais ainda.
Os negócios não se aguentam. Para venderem os artigos em stock, só em saldos, e muito por baixo, como simboliza o registo acima, obtido na Rua das Pretas. Vender, alugar, despachar! É o salve-se quem puder. Obra de 34 anos da Madeira Nova.

Ainda na Rua das Pretas.


Idem na mesma rua.


É só descer à Zarco e o panorama continua.




A Juventude do Bloco de Esquerda não teve dificuldades para encontrar as consequências da grave situação do mercado, assinalando por todo o Funchal casos onde "já houve gente a trabalhar".
Por exemplo...

"Aqui já trabalhou gente", lê-se na Av. António José de Almeida - um bazar turístico!



Dois casos lado a lado, no Chafariz.


Rua 31 de Janeiro.


A Rua dos Ferreiros é um festival
de lojas onde já trabalhou gente. Aqui...


...E aqui logo em frente.


Um pouco abaixo, aqui...


E também aqui.


Outra vez a Rua das Pretas, nesta casa com montras forradas de tristeza e deprimência.


E na tradicional Casa Martins.


Ao lado do Correio, na Zarco.



Além destes espaços onde "já trabalhou gente", há centenas de outros, muitos deles em nosso arquivo fotográfico. Por exemplo...


...Na Rua dos Netos, como neste espaço...


E neste.


E ainda aqui.


Mais ainda nos estabelecimentos abaixo, desactivados:







Curiosamente, também...


..."Já trabalhou gente" nesta casa, quando se governava cá na Madeira. Hoje sobrevive gente ali, porque o governo é lá, em Lisboa, por conta de Vítor Gaspar e funcionários das Finanças. O desastre é total!

6 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

Simplesmente desolador.
Mas convenhamos que a culpa vai todinha para o governo da República. Pelo menos é o que diz o Dr. Jardim à porta das igrejas.

Luís Calisto disse...

O homem vende o seu peixe no adro, é verdade, mas já nem o sacristão lhe ouve o sermão.

Anónimo disse...

É triste ver o centro de uma cidade assim. Neste caso as culpas são repartidas: a Crise, os Centros Comerciais, a falta de dinamização do centro histórico por parte da CMF mas também a teimosia dos comerciantes em não alterarem/alargarem horários de funcionamento e só fazerem promoções dignas de registo quando é para fecharem de vez. Para não falar na concorrência que representam as vendas pela Internet! Luís Oliveira

Luís Calisto disse...

Assim é que não pode continuar. Além da descaracterização da cidade (quem a viu!), é o desastre no desemprego!

Pestana disse...

Varias dessas lojas ficam no Quarteirão do Castanheiro , a uns tempos atras mostram um projecto para essa zona , se esse projecto é para andar é normal que varias dessas lojas estejam fechadas ....

Egídio Fernandes disse...

Egídio Fernandes

Caro Luís Calisto, realmente é uma triste realidade, mais faixas tivéssemos feito, mais colocaríamos tendo em conta que a centena que fizemos "não deu para meia missa", uma boa parte delas já terá sido descolado, presumo que deve ter ofuscado a vista de alguém, a realidade por vezes dói... enfim!