Tristezas do 1.º de Maio
SALVE-SE QUEM PUDER!
Os discursos do 1.º de Maio não foram alarmistas, mas realistas. A Madeira Nova mostra-se em vias de fechar. O desemprego fatalmente crescerá mais ainda.
Os negócios não se aguentam. Para venderem os artigos em stock, só em saldos, e muito por baixo, como simboliza o registo acima, obtido na Rua das Pretas. Vender, alugar, despachar! É o salve-se quem puder. Obra de 34 anos da Madeira Nova.
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Ainda na Rua das Pretas. |
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Idem na mesma rua. |
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É só descer à Zarco e o panorama continua. |
A Juventude do Bloco de Esquerda não teve dificuldades para encontrar as consequências da grave situação do mercado, assinalando por todo o Funchal casos onde "já houve gente a trabalhar".
Por exemplo...
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"Aqui já trabalhou gente", lê-se na Av. António José de Almeida - um bazar turístico! |
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Dois casos lado a lado, no Chafariz. |
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Rua 31 de Janeiro. |
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A Rua dos Ferreiros é um festival
de lojas onde já trabalhou gente. Aqui... |
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...E aqui logo em frente. |
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Um pouco abaixo, aqui... |
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E também aqui. |
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Outra vez a Rua das Pretas, nesta casa com montras forradas de tristeza e deprimência. |
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E na tradicional Casa Martins. |
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Ao lado do Correio, na Zarco. |
Além destes espaços onde "já trabalhou gente", há centenas de outros, muitos deles em nosso arquivo fotográfico. Por exemplo...
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...Na Rua dos Netos, como neste espaço... |
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E neste. |
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E ainda aqui. |
Mais ainda nos estabelecimentos abaixo, desactivados:
Curiosamente, também...
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..."Já trabalhou gente" nesta casa, quando se governava cá na Madeira. Hoje sobrevive gente ali, porque o governo é lá, em Lisboa, por conta de Vítor Gaspar e funcionários das Finanças. O desastre é total! |
6 comentários:
Caro Luís Calisto
Simplesmente desolador.
Mas convenhamos que a culpa vai todinha para o governo da República. Pelo menos é o que diz o Dr. Jardim à porta das igrejas.
O homem vende o seu peixe no adro, é verdade, mas já nem o sacristão lhe ouve o sermão.
É triste ver o centro de uma cidade assim. Neste caso as culpas são repartidas: a Crise, os Centros Comerciais, a falta de dinamização do centro histórico por parte da CMF mas também a teimosia dos comerciantes em não alterarem/alargarem horários de funcionamento e só fazerem promoções dignas de registo quando é para fecharem de vez. Para não falar na concorrência que representam as vendas pela Internet! Luís Oliveira
Assim é que não pode continuar. Além da descaracterização da cidade (quem a viu!), é o desastre no desemprego!
Varias dessas lojas ficam no Quarteirão do Castanheiro , a uns tempos atras mostram um projecto para essa zona , se esse projecto é para andar é normal que varias dessas lojas estejam fechadas ....
Egídio Fernandes
Caro Luís Calisto, realmente é uma triste realidade, mais faixas tivéssemos feito, mais colocaríamos tendo em conta que a centena que fizemos "não deu para meia missa", uma boa parte delas já terá sido descolado, presumo que deve ter ofuscado a vista de alguém, a realidade por vezes dói... enfim!
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