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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

OPINIÃO



Há governos que já nascem póstumos


Por Vitorino Seixas


Na moção “Renovação”, apresentada no Congresso Regional do PSD-Madeira, em janeiro de 2015, Miguel Albuquerque afirmava, com orgulho, “em 2 novembro de 2012, quebrei o falso unanimismo que desde há anos estava a estagnar a prática do nosso partido no seu pensamento, na sua postura, nas suas ações políticas” ¹.
No entanto, em 9 de dezembro de 2016, nas eleições para Presidente do PSD-Madeira, Miguel Albuquerque consegue a reeleição com 98,2% dos 2901 votantes, o que é uma prova cabal de que não foi quebrado o “falso unanismo”, mas antes reforçado com percentagens só vistas nos regimes totalitários.
Mais adiante, na Renovação, Miguel Albuquerque faz um diagnóstico “o PSD/M teima em manter-se mumificado, “governamentalizado”, prisioneiro dos interesses instalados, impelido pelos acontecimentos” ¹, terminando com “acredito no PSD/M mas NÃO neste PSD/M de fim de ciclo” ¹.
Perante este diagnóstico arrasador, o que mudou? Na prática, fora uns arranjos cosméticos, pode-se dizer que Renovação é igual a Continuidade. O PSD/M continua mumificado como na “era Jardim”, governamentalizado em capelas onde os secretários regionais navegam á vista e se atropelam uns aos outros, como acontece entre a Agricultura e o Ambiente, e prisioneiro dos interesses instalados, como é o caso dos portos. A única diferença é que o governo da Renovação investe milhares de euros em marketing político para vender aos madeirenses a ilusão de que tudo está a mudar para melhor.
Senão vejamos. No PAEF, Miguel Albuquerque confessa que “o contexto em que o Plano de Ajustamento está atualmente negociado é um beco sem saída para a Região” ¹ e que “a Região tem de assumir-se como um destino de concorrência fiscal e também de competitividade fiscal” ¹. Da leitura destas confissões, constata-se que não há Renovação das políticas de Jardim relativas ao PAEF, pois Miguel Albuquerque assume que “as receitas correntes da Região e as transferências ao abrigo da Lei das Finanças Regionais não são suficientes para manter em funcionamento os serviços e honrar o serviço da dívida Regional” ¹, mas não aponta nenhuma solução, ou seja, mantém o estado de “não-solução” em que vive a Madeira desde 2008.
No turismo, a Renovação proposta por Miguel Albuquerque é deveras esclarecedora “temos de mudar de rumo. E abandonar a política de remendos e de “autocontentamento” que pode levar à decadência irreversível da Madeira como destino turístico” ¹. Contudo, o governo regional não possui um plano estratégico para o turismo, apenas se propõe fazer a adoção crítica do Estudo Estratégico para o Turismo realizado pela ACIF. Neste contexto, de indefinição estratégica, não deixa de ser surpreendente que o governo divulgue que “turismo bate recordes em apenas 10 meses” ², o que é um sinal de autocontentamento de Miguel Albuquerque com os resultados.
Nos transportes aéreos, a Renovação de Miguel Albuquerque defende que “o Estado deve garantir o cumprimento das obrigações de serviço público em especial, no processo de privatização da TAP. Nada justifica os preços praticados - os mais altos do País” ¹. No entanto, o que constatamos é que não há serviço público e que os preços altos são praticados sem que o governo regional revele a mínima capacidade de acabar com estas práticas abusivas. Perante a gravidade da situação, a intervenção de Eduardo Jesus limita-se a fazer queixinhas através dos jornais: “pagamos o dobro para voar na TAP” ³ do que pagam os açorianos. Que tal Miguel Albuquerque começar a fazer Política a sério? Para tal, basta seguir a bíblia da sua Renovação: “é essencial avaliar os cenários políticos, liderar causas, mobilizar pessoas e comunidades, … para as grandes causas da Madeira e da Autonomia” ¹.
No transporte de carga, a Renovação assume um compromisso “é evidente que este “dossier” deve ser reaberto, discutido com toda a transparência, e independentemente dos interesses em jogo – Operador, APRAM, Rendas TUP (Taxas de Uso Portuário), Armadores, etc. -, devem ser tomadas rapidamente as decisões necessárias para beneficiar os principais interessados” ¹. Neste domínio, passados mais de 18 meses, ainda não foi encontrada uma chave da Renovação capaz de reabrir o dossier herdado de Jardim.
No transporte marítimo de passageiros, a Renovação assume mais um compromisso “a Região deve atrair operadores para introduzir de novo uma linha de ligação marítima entre a Região e o Continente, tipo ferry, com possibilidade de ligação a outros portos” ¹. No entanto, aquilo que era um compromisso de honra de Miguel Albuquerque, afinal só será viável se o governo central suportar os custos.
Na política de saúde, a Renovação defende que “o PSD/M deve inscrever como um desígnio regional a construção futura da nova estrutura hospitalar” ¹. Mais uma vez, aquilo que era um compromisso de honra de Miguel Albuquerque, afinal depende do financiamento do governo central, o qual, entretanto, se comprometeu a financiar 50% do custo do novo Hospital, sem que haja qualquer esclarecimento sobre o financiamento dos restantes 50% por parte do governo regional. Entretanto, tomou posse o 3º Secretário Regional da Saúde em 20 meses.
Na política social, a Renovação faz o diagnóstico “é certo que não basta derramar dinheiro público sobre os problemas para que estes desapareçam” ¹. Contudo, na prática, é isso que faz. Por exemplo, se aumenta o desemprego, derrama mais dinheiro nas políticas ativas de emprego. Se aumenta a pobreza, derrama mais dinheiro em programas de ajuda alimentar a carenciados e no apoio às IPSS. Entretanto, as taxas de desemprego e de pobreza continuam em níveis dignos dos países do terceiro mundo.
Na política de educação, a Renovação faz o diagnóstico “a região possui uma elevadíssima taxa de abandono escolar dos jovens entre os 18 e os 24 anos: cerca de 27%, o que contrasta com os 5% e 6% de muitos dos países que integraram recentemente a União Europeia” ¹. Perante esta dramática realidade, a resposta é a mesma do passado: separar os bons dos maus alunos, agora assumida às claras como uma política para melhorar a educação e que antes era uma prática feita às escondidas.
Por último, na política agrícola, a Renovação defende que se deve “agir preventivamente contra a introdução de pragas e doenças” ¹, mas deixa dizimar 60% da produção de castanha do Curral das Freiras em 2016. Defende, também, “o pagamento imediato das entregas dos agricultores” ¹, mas são bem conhecidas as queixas dos produtores de banana sobre os pagamentos da GESBA e a sua política de preços da banana. Ainda neste domínio, defende “torna-se fundamental encurtar substancialmente o tempo que medeia entre a entrega dos projetos agrícolas ao PRODERAM, e a sua análise, aprovação e financiamento” ¹, mas, na prática, os atrasos superam o que de pior aconteceu na “era Jardim”.
Desta análise, constata-se que as políticas renovadoras de Miguel Albuquerque são um nado morto e que muitas das políticas do Jardinismo continuam bem vivas depois de manipuladas com Photoshop político. Parafraseando Nietzsche⁴, no caso do governo da Renovação, pode dizer-se que “Há governos que já nascem póstumos”.
¹ “Renovação”, Miguel Albuquerque, janeiro de 2015
http://www.psd-madeira.com/2011/MOCOES/MOCAO_MA.pdf
² “Turismo bate recordes em apenas 10 meses”, Diário de Notícias da Madeira, 16 de dezembro de 2016
http://www.dnoticias.pt/impressa/hemeroteca/diario-de-noticias/hotelaria-ja-superou-os-proveitos-de-2015-YC598320
³ “Pagamos o dobro para voar na TAP”, Diário de Notícias da Madeira, 13 de dezembro de 2016
http://www.dnoticias.pt/impressa/hemeroteca/diario-de-noticias/eduardo-jesus-confronta-tap-sobre-disparidades-XL5

⁴ “Há homens que já nascem póstumos”, Friedrich Nietzsche

35 comentários:

Anónimo disse...

E a saúde que era uma camioneta desgovernada a ir pela serra abaixo? hahahahaah. Bem vindos à sucata Albuquerque.

Anónimo disse...

Ja agora a dita taxa de abandono que tecnicamente e a taxa de abandono escolar precoce,nao so diminuiu como aumentou, parece.

Miss Take disse...

Parabéns, bem desmascarado. O tempo passa e as pessoas esqueçem o que foi dito e prometido. Ficou o baladado "novo Hospital", "ferry" e "Avião Cargueiro" mas como aqui se leu, houve muito mais do que isso.
Albuquerque é um político de imagem e chavões mas para nosso mal, inconsequente.

Anónimo disse...

Há afirmações genéricas não justificadas que induzem erro aos leitores. Há outras que são fundamentadas.
O analista deve ser mais concreto e fazer prova. Não basta dizer que o proveram está atrasado...o que não corresponde à verdade. E outros aspectos generalistas.
Mas M Albuquerque tem realmente de ser diferente e mais cumpridor das promessas, embora qualquer governo leve tempo para inovar o sistema derrubando barreiras instaladas.
Vej-se Lisboa... ao contrário do que Costa prometeu, a divida pública aumenta, na Madeira reduz-se dívida do grande Buraco(diferença de Jardim) e aumenta credibilidade junto da Banca.

Anónimo disse...

Excelente artigo de Vitorino Seixas. Eu já não me lembrava.

Anónimo disse...

Quando é que o sr.eng. Seixas e demais madeirenses vão perceber que quem manda na mamadeira são apenas 4 criaturas a saber: Luís Miguel de Sousa, Dionísio Pestana, Jaime Ramos e Avelino Farinha! Vota Pipidê! Viva o Pipidê!

Anónimo disse...

Ao comentador das 13:00:
A dívida da Madeira diminuiu. O desemprego, a educação, saúde, etc está muito pior.
Credibilidade junto da banca? Isso é como cair nas boas graças do gatuno da zona para não ser assaltado à porta de casa. Só que neste caso, somos sempre assaltados. Credibilidade e bancos na mesma frase nem faz sentido. E depois, temos credibilidade. Diminuíram os juros? Não! A vantagem é que podemos aumentar a dívida, para encher outra vez os bancos...

Esta análise está concreta e objetiva. Na prática, a única coisa que mudou foram os títulos do Diário...


Anónimo disse...

Ao Anónimo das 13 horas: O aumentar a credibilidade da banca por aqueles senhores do telexfree ou dos banif? Ou será aquele que vendeu produtos tóxicos do BES na Venezuela? Claro que aumenta imenso a credibilidade junto da banca

Anónimo disse...

Aos Senhores das 15.10 e 15.42

Então se aumentasse a dívida era o mesmo descalabro...que o anterior.
Como está a reduzir já não é factor de referência?

A questão que se exige é objetividade e verdade...



Anónimo disse...

A dívida só reduziu porque o Secretário vem do tempo do PAEF.

Anónimo disse...

E as dividas do Presidente? Aumentaram ou reduziram?

Anónimo disse...

É meio dificil acreditar que as dividas diminuiram quando o público sabe que uma secretaria regional é apanhada a mentir, e ninguém é exonerado do cargo.

Anónimo disse...

É o chamado embuste monumental...

Anónimo disse...

Claro que há redução, acompanha a redução das vacinas, da formação, dos aparelhos etc. Claro que há redução. Parabéns!!

Anónimo disse...

Anonimo ds 18.09. Junte.lhe as faltas de papel,papel higiénico, toner,paus de giz e afins das escolas e tem aqui muita poupança.

Anónimo disse...

Muito boa leitura e lembretes. Falta apontar um fator diferenciador de crescimento da economia, a energia, seja ela nos combustíveis ou em electricidade. Esse fator que está sob a tutela novamente de Eduardo Jesus, é um peso muito elevado nos custos de qualquer empresa. É de lembrar que continuam a cobrar a energia eléctrica a uns e a outros existe perdão. A Renovação não chegou à Eletricidade, a não ser no roseiral.

Anónimo disse...

Será que o Dr. Rui Abreu está a assistir ao debate e hoje - 03.01.2017 - na RTP-Madeira?
O deputado do PSD é uma anedota... das grandes.

Anónimo disse...

Parolos que de nada sabem...Governam mal, show off , concertos, festas regadas com poncha, o descalabro chegou aos serviços onde arranjam dispensas aos trabalhadores, tolerancias de ponto, como nunca vimos, bebidas nos locais de trabalho, a ilha no seu melhor...

Anónimo disse...

Este Governo deve meter uma coisa na cabeça porque se está mesmo a por a jeito para uma queixa no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Ser trabalhador da administração pública não é igual ou o mesmo a ser funcionário do Governo. Deixem de por medo às pessoas!!!

Anónimo disse...

Agora lá vem a da Inclusão com a conversa (da treta, obviamente) da transparência quanto aos donativos de solidariedade, mas reparem no diploma que vai ser hoje aprovado na Assembleia: mais burocracia nos procedimentos, mais relatórios várias vezes ao ano (quem os lê?), que se traduzirá por mais demora na efectivação dos auxílios, mas, sobretudo, é o escancarar ao olho guloso das Finanças (e da Inclusão), as contas das entidades privadas.
Mas o problema de fundo permanece: quem regula o Regulador?
Ou seja: com o pretexto da transparência, um dos mitos mais ilusórios do politicamente correto, reduz-se a nada a legítima privacidade de quem dá e de quem recebe, brinca-se ao faz de conta com associações de direito privado, enfim... mostra-se finalmente o tique soviético do controleirismo, que é o que, em vários outros aspectos, caracteriza o governo dos renovadinhos! Veja-se o "paleio soviético" dos comunicados de "reposição da verdade" emanados dos gabinetes de comunicação dos Secretários Regionais, ou o frenesim em responder às notícias de cada dia, por exemplo do que manda nos portos e aeroportos e que julga que é possível passar imaculado por entre os pingos da "chuva de lamas"...

Anónimo disse...

Senhor(a) das 22.51
O grupo parlamentar do PSD, é uma desgraça sem deputados competentes. Salvam-se dois a três.
De resto é um desastre.
Mas maior se torna o problema quando Têm de defender ou apoiar um governo com algumas promessas por cumprir.
Enquanto a Oposição aposta nos mesmos, porque são poucos, o PSD vai rodando por deputados que não têm postura e competência para debates.

Anónimo disse...

A ideia, cada vez mais transformada em TENTATIVA de idelogia de que esta tudo calmo e sereno e melhor ate que antes onde tudo estava desconforme e o anterior Governo era mau, vai cair e com estrondo. Os atuais dirigentes nao sabem sequer "ouvir" os sinais e vão bater de frente. Na altura virá a vitimização. Cabe JA aos pliticos antecipar e fazer mudanças que nao aquilo que foi feito, meras cosmeticas muitas expetáveis. Este trabalho deve ser feito area a area e ver onde estão os descontetimentos e agir.

Anónimo disse...

O Eduardo Jesus não ter sido dispensado na remodelação do governo diz muito sobre este a governação do Albuquerque.

Dispensou pessoas válidas e mantém lá o Eduardo Jesus que só arruinou a nossa mobilidade e só lhe interessa defender os negócios dos grandes empresários do turismo e das companhias aéreas...

Pena que o Diário de Noticias da Madeira passou a ser um "jornal mentiroso" como era o JM. Deixei de ler o DN. Só tem noticias a enaltecer esses governantes que tanto mal fazem à população da Madeira. Até os comentários incómodos dos leitores eles trataram de dificultar com o novo formato.

Vou lendo as opiniões que aparecem por aqui que são muito mais válidas e correspondem à realidade.

Anónimo disse...

Equipa da Rubina PSD Camara do Funchal João Rodrigues ( Apoiante Manuel António) Amílcar Rodrigues ( Apoiante de Miguel Albuquerque)Isabel Catarino ( Apoiante de Cunha e Silva ) João Machado ( Apoiante de Cunha e Silva ) Savino Correia ( Apoiante de Manuel António ) E assim temos a lista da própria oposição dentro do PSD ....

Anónimo disse...

Verdadeiro setor onde impera o tal controleirismo balofo e a educação, onde impera o desconhecimento confrangedor das matérias e as coisas vão indo embrulhadas em bla, bla sem substancia apoiadas por uma comunicação social pouco exigente e amarrada.

Joelo disse...

Como em todas as mudanças, no princípio é sempre mais dificil de aceitar. Realmente falharam em algumas promessas mas não admito que digam que está pior do que estava, pois não está.

Anónimo disse...

Oh Sr. Joelo das 14:33h "não admito que digam que está pior do que estava, pois não está"
WHAT???? Só pelo estilo já dá para ver de que lado é que este personagem está.

Anónimo disse...

De que é que estão à espera de um Governo de Vereadores e amigos e que apenas recorre aos quadros do Partido que o apoiaram?!

Anónimo disse...

Governo gasto, sem ideias, sem projectos, sem credibilidade e sem vergonha! Exige-se uma mudança de todos os quadros e uma mudança total das figuras tristes que estão neste PSD.

Anónimo disse...

A Secretária do Presidente do Governo Regional, a Srª Elda Chaves, anda a telefonar para os militantes (note-se militantes) para um convivio dos cantares dos reis, na Quinta Vigia. Não sabia que afinal a Quinta Vigia é a sede do PSD Madeira!É uma vergonha usar dinheiros publicos e património da RAM para pagar copos e convivios

Anónimo disse...

O Albuquerque já nomeou aquela amiga dele para aquele tacho que foi criado há dias na cultura.Sem concurso nem nada. E lá o Jesus engoliu mais um sapo.
Porque é que eu não tenho amigos destes ?
Viva a renovação. Tudo diferente do que no tempo de Jardim, não haja dúvidas.

Anónimo disse...

Albuqueqe cantar os Reis. Ta certo nao foi pouco tempo que o víamos um monárquico acerrimo.

Anónimo disse...

E o pior é que ela foi nomeada para "fazer nada", porque a Diretora cultural não quer e não deixa. Não confia em ninguém e centraliza tudo. Como tem muita papelada em cima da mesa, os concursos para diretores de museus estâo mais que atrasados. Mas não interessa: o Clode supostamente governa por elas todas! E ainda falta lançar depois o concurso para esta amiga de peito da Quinta Sissi... Enfim, um sapo grande e velho que o Secretário e a sua querida Diretora lá tiveram que engolir para não serem "remodelados" pelo natal...

Anónimo disse...

Concordo, temos de agir estamos a ser tratados como lixo, perseguidos, enxovalhados, ameaçados, tanto no GR como na ALM...

Anónimo disse...

ahhhh, a música do vitorino do rouxinol faduncho assenta-te bem.
sempre a consultar e a opinar...
e os ares de importante, deixando de cumprimentar antigos colegas, que bonito.