Acordo alcançado com o Governo Regional
satisfaz Enfermeiros da Madeira
Os deputados do PSD na Assembleia da República reuniram-se hoje, na sede do PSD, com três estruturas sindicais, ligadas aos enfermeiros, onde foram abordadas, essencialmente, duas questões. Por um lado, a nova carreira dos enfermeiros, recentemente publicada, ao nível nacional, e, por outro, o acordo alcançado na Região entre o Governo Regional e esta classe profissional.
Em relação a esta última questão, a deputada Sara Madruga da Costa afirmou que os "enfermeiros mostraram-se bastante satisfeitos com a solução que foi encontrada pelo Governo Regional para o descongelamento das carreiras".
"Este foi uma boa medida, que abrangerá cerca de 1.500 enfermeiros na Região", salientou a deputada, acrescentando que estamos a falar praticamente da maior parte dos enfermeiros que prestam serviço na Madeira.
Sara Madruga da Costa sublinha, por isso, que o Executivo madeirense esteve, "mais uma vez, bem, ao resolver aquilo que António Costa, na República, prometeu e ainda não cumpriu". Pelo contrário, lesa ainda mais esta classe profissional, com a publicação da nova carreira, que "é mais um exemplo da forma como a República e António Costa têm maltratado os enfermeiros".
A deputada refere que esta "é uma má carreira para os enfermeiros", representando até "um grande retrocesso" na vida destes profissionais. "Para percebermos o que estamos a falar, com esta nova carreira, publicada pelo Governo da República, o enfermeiro, para poder chegar ao topo da carreira, tem de aguardar 110 anos", disse, lamentando que, mais uma vez, o Governo tenha feito as "coisas à calada", publicando esta nova carreira no dia seguinte às eleições Europeias, contrariando, além disso, todas as reivindicações envidas pelas estruturas sindicais.
Sara Madruga da Costa recordou que o descongelamento das carreiras do enfermeiros, e também dos professores, foi uma promessa de António Costa, a qual "não cumpriu", tal como tantas outras.
"Está a fazer com os professores e com os enfermeiros aquilo que tem vindo a fazer com os madeirenses e com os porto-santenses, quando, em 2015, prometeu financiar em 50% o novo hospital da Madeira, e quando prometeu, em 2015, alterar e rever o subsídio de mobilidade." Contudo, quatro anos depois, "continuamos na mesma, com tudo adiado".
Mais caricato, salientou Sara Madruga da Costa, é que venha agora "o seu candidato, de Lisboa, anunciar, na Madeira, que vai comprar um hospital privado, vai-se lá saber como e com que dinheiro".
Face a este cenário, a deputada considera que "os madeirenses e porto-santenses já perceberam que a palavra dada e as promessas socialistas valem muito pouco".
Participaram nesta reunião as seguintes estruturas sindicais: SERAM - Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira; Sindepor - Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal; ASPE - Associação Sindical dos Enfermeiros.
7 comentários:
Não acredito no que estou a ver. A Berardo junto a Madruga - só falta o Barbas. O que faz querer prolongar o tacho e desejarem continuar para além de Outubro. Será que este trio SUGADOR dos nossos impostos já devolveu o dinheiro que tinha recebido indevidamente das viagens ao erário público com juros.
A BERARDO na Madeira....... vou rir toda a noite/toda a noite.
Sejam coerentes e façam o mesmo para toda a função pública.
E um regimezinho de incompatibilidades ? Que abranja os Srs. Drs. médicos, não ? E acabar com a promiscuidade entre público e privado ? O hospital como extensão do consultório privado.
Ó das 13.33,
Não és um indivíduo muito informado.
A lei estipula dois regimes para os médicos que trabalham no sector público.
O regime de exclusividade, com uma maior compensação salarial, e o regime misto, onde o médico não tem exclusividade e recebe um menor salário.
Queres proibir esta segunda hipótese? E quem é que ficaria no serviço público quando no privado pode ganhar muito mais? Meia-dúzia?
Vê se atinas.
Certo, Mr. Informado! Mantenha-se a promiscuidade, quem não quer perceber o que se passa é porque tem a ganhar com isso!
Das 21.21,
Não tenho culpa da tua falta de conhecimentos, da lei e da matéria em causa.
Mas podes mudar.
Votas no BE ou no PCP, partidos que querem proibir as PPP na revisão da Lei de Bases da Saúde. Depois obrigam o Costa geringonceiro a proibir médicos e enfermeiros do sector público a fazer também serviço no serviço privado, e a obrigar à exclusividade. Aí será a debandada destes para o privado, com as consequências previsíveis e óbvias no sector público.
Fica tudo resolvido à tua maneira...
Oh Macedo já ninguem te suporto, limita-te à tua insignificância
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