Práticas fraudulentas nos berbicachos do regime
A CDU organizou hoje uma iniciativa política regional no Funchal, junto à Empresa de Electricidade da Madeira, sobre o uso inapropriado de dinheiros públicos e sobre práticas fraudulentas.
Disse Edgar Silva que «entre muitos outros projectos que em nada correspondem às responsabilidades sociais que deveriam nortear aquela empresa na aplicação dos dinheiros públicos, não se pode, impunemente, direccionar milhões de euros para uma alternativa energética e nada fazer nesse sentido. Assim foi em relação ao projecto em que, à conta de milhões de euros, o Governo Regional e a EEM prometeram uma alternativa energética para o Porto Santo. Não é admissível que se tenha recorrido a avultado investimento público para tornar aquela ilha autónoma do ponto de vista energético, através do biocombustível, e , sem atender mais àquelas metas energéticas e sociais, se passe a produzir sabonetes.»
Para a CDU, para além da falta de rigor e da opacidade no uso dos dinheiros públicos pela EEM, está em causa uma indevida aplicação de verbas que deveriam estar subordinadas a uma hipoteca social.
Conforme disse Edgar Silva «está em causa um processo fraudulento, pois, da EEM são exigidas responsabilidades no sector energético e não o investimento em produtos da área cosmética ou farmacêutica.»
Para a CDU, como afirmou Edgar Silva, «o modo fraudulento como acontece o uso indevido dos dinheiros públicos por parte da EEM deveria requerer um rigoroso inquérito independente às contas daquela empresa. Até porque é o inapropriado uso dos dinheiros públicos em que fazem daquela empresa um dos maiores berbicachos do regime.»
Pelo Gabinete de Imprensa da CDU
Funchal, 13 de Agosto de 2019
1 comentário:
Antes a fazer sabonetes e a render que parada sem fazer nada. Se o negocio de um lado não deu certo, porque não ir para outro lado e recuperar o investimento? Não acham? Ou ficar parado era mais de acordo com a ideologia comuna?
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