Incentivo ao voto

Se o leitor concorda com o descrito em “Resistance is futile”, então sugiro que leia este documento. 

Já aqui mostrei que denunciar às entidades estatais, ao Ministério Público e mesmo ao público em geral não resulta; não há alteração do comportamento dos esclavagistas.

Logo, o leitor só tem uma arma o VOTO. 

As denúncias públicas (que devem ser feitas anonimamente, ao contrário do que, em tempos, muitos sugeriram aqui no fénix) têm como objetivo: alertar a população para o Estado Corrupto em que vivemos e tentar com que essa população se insurja através do voto.

Em seguida, apresento os argumentos dos abstencionistas e a sua refutação desses para que o leitor possa os convencer a passar a votantes:

1 -Se ninguém votar, há uma revolução ou os políticos são prejudicados. 

Este argumento é imbecil. Os corruptos e os enganados vão sempre votar (os corruptos em si próprios). Se poucos votarem, nada de diferente sucederá.

Nada sucederá aos políticos, ou ao número de deputados se poucos votarem.

2- Não voto por protesto

A abstenção não tem qualquer efeito. Tanto que assim é que não é combatida seriamente pelos políticos. Repara que só se fala na abstenção uma semana antes das eleições e na semana posterior a essas eleições.

Ao não votar estás a fazer o jogo dos corruptos: eles querem que não votes, pois os eleitores deles são fixos.

3- Os políticos são todos uns ladrões e uns mentirosos.

A verdade é que, sem os experimentar a todos, não sabes se a afirmação é verdadeira ou falsa. O mais natural é ser falsa, pois há pessoas de bem.

Mas mesmo que todos sejam uns ladrões e mentirosos, é claro que os Tribunais não os vão proteger a todos; só protegem os políticos já instalados que lhes pagaram ou vão poder pagar.

No meio duma alternância política, o eleitor vai descobrir quais os políticos honestos e os desonestos, e dificultar a proteção dos Tribunais aos corruptos. 

4- Não sei em quem votar. 

Então vota de modo a que não se formem maiorias fortes na Assembleia. Vota em pequenos partidos. Assim, não permitirás que indivíduos com pouca competência ou carácter tenham muito poder.

Se não votares, estarás a aumentar o poder daqueles em quem não confias.

5- O meu voto não conta.

Um voto em cerca de 150 mil ou 5 milhões tem pouco peso. Mas a verdade é que muitas vezes prometeste a DEUS e até em lágrimas juraste lutar pelo Bem, e isso significa ir Votar; escolher que sejam os melhores a governar a Coisa Pública e indiretamente criar o Futuro da população.

Pelo voto são escolhidos os governantes, e a sua governação afeta-te, afeta aos teus, afeta as crianças, e até aos animais. Vota! Assume a tua responsabilidade como cidadão e como pessoa que deseja o Bem!

Se os outros não votarem, é falha deles, não tua! Mas se puderes, convence-os a votar.

6- São sempre os mesmos a ganhar.

Isso só aconteceu com a tua conivência: pelo teu voto, pela tua abstenção e porque não lutaste sistematicamente para que outros vencessem. 

Perder e ganhar acontece. Espero que não sejas como os dirigentes de um partido de Cidadãos cá da região que não convoca eleições internas pois seus filiados querem mudar os membros dos órgãos partidários. Para eles só há eleições, se estiver assegurado que eles serão vencedores: os donos e senhores do partido.

7- As sondagens já anunciaram o vencedor

E também as casas de apostas já anunciaram o provável vencedor do próximo jogo de Portugal. Vais deixar de ver o jogo por causa disso?

Previsão não é sinónimo de realidade. Algumas acertam, outras não. 

Se a previsão fosse sobre um teu namorico ou emprego, desistirias antes de tentar? Se a tua resposta é sim, a minha previsão é que estás destinado para a Infelicidade… e esta é muito mais certeira que qualquer sondagem.

8- Não acredito nesta Democracia

Se votares poderás começar a sua transformação.

9 – Não me identifico com nenhum dos candidatos

Querias um sósia como candidato? Haverá algum candidato com o qual te identifiques mais, embora imperfeitamente? Então, vota nele, a não ser que seja o Esclavagista... ou o que tentará manter a Dominação.

Nas próximas eleições, candidata-te. Talvez existam muitos eleitores que se identifiquem com as tuas ideias. Um dia poderás a ser tu a pedir que os que concordam contigo votem.

Eu, O Santo