CONCELHIA JPP DO FUNCHAL ESCLARECE
A
Concelhia do Funchal vem, por este meio, esclarecer alguns aspetos relativos à
posição do JPP no município do Funchal. Assim:
1.
Desconhece
por completo a fundamentação, à data, do deputado eleito em representação do
JPP, Orlando Fernandes, relativamente à opção de votação contra o aumento da
Derrama e a proposta de Orçamento Municipal. No que concerne à Derrama, esta
deve ser vista em contexto, analisadas as razões da sua implementação e o
retorno dessa medida para os munícipes.
Tendo sido esta opção clarificada
publicamente pelo Presidente da Câmara, esta Concelhia concorda com a sua existência,
quando não se vislumbra outra hipótese de compensação da devolução de IRS às
famílias e sem impacto para a maioria das empresas. Quanto ao Orçamento
Municipal para 2020, compreende o JPP que a crítica à ausência das matérias
deliberadas em sede de Assembleia Municipal, que implicariam medidas
financeiras, passaria por um protesto claro em forma de abstenção, pela
reivindicação desse cumprimento nas devidas instâncias e jamais pela condenação
do desenvolvimento do concelho e melhoramento das condições de vida da sua
população;
2.
Salienta
que não serão esquecidas as diversas deliberações tomadas sobre recomendações
propostas pelo JPP, como a Criação do Museu do Instrumento e da Música
Tradicional da Madeira, a contenção da escarpa da Rua do Lazareto, a
regulamentação específica da Ocupação do Espaço Público e Publicidade no
Funchal ou a necessidade de atuar perante os constrangimentos de estacionamento
nas imediações do Jardim Botânico da Madeira, aguardando que o município reúna
condições para avançar com medidas concretas;
3.
Lamenta
que o executivo da Câmara Municipal do Funchal tenha fugido às suas
responsabilidades, optando por encerrar a empresa municipal FrenteMar Funchal
em vez de cumprir com a deliberação da Assembleia Municipal, órgão máximo da
autarquia, onde se aprovou o desenvolvimento de uma auditoria a este organismo
(26 de fevereiro de 2019), assim como a criação de uma Comissão Eventual para
Acompanhamento da Auditoria Externa (29 de abril de 2019). Os funchalenses
precisam de uma prova de boa-fé do executivo camarário sendo que a extinção da
empresa municipal não invalida a realização da auditoria externa como prova de
transparência, esclarecendo os munícipes sobre a degradação financeira e a sua
insustentável existência nos últimos anos;
4.
Esclarece
que nada tem contra a existência de empresas municipais desde que estas
representem uma mais-valia na prestação de serviços aos munícipes e sejam
geridas por pessoas com formação e competência comprovadas, paralelamente a uma
transparente prestação de contas;
5.
Informa
que o deputado municipal Orlando Fernandes deixou de ser militante do partido
Juntos pelo Povo desde o dia 23 de janeiro de 2020, optando por manter-se no
mandato em que foi eleito pela extinta Coligação Confiança, na qualidade de
deputado independente. A Concelhia agradece publicamente o seu contributo nos
últimos anos em prol das políticas defendidas pelo partido e o cumprimento de
obrigações enquanto funcionário do Grupo Parlamentar e deputado municipal em
representação do JPP.
A
Presidente da Concelhia JPP-Funchal
Patrícia
Spínola
4 comentários:
Quem discorda dos manos leva guia de marcha! Só querem saber dos umbigos sousa.
Não fui corrido ... pedi a minha desvinculação, por carta, no passado dia 22 de janeiro. do partido. E na referida carta apresentei as minhas razões para a minha saída. A Patricia não deve ter lido a minha carta. Nela explico as minhas razões e a falta de comunicação entre o deputado municipal e o partido.
Democracia com saneamentos políticos porque a família Sousa é quem manda.
JPP não são tão certinhos como parece a vereadora do ambiente antes de remeter avisos para limpar terreno deveria em primeiro lugar certificar a quem pertence, é uma incompetente.......
Enviar um comentário