Resistance is futile. You will be assimilated
Nos filmes de Hollywood, os vilões que querem escravizar a humanidade tendem a declarar: “Resistance is futile”. Aqui na Região, os vilões não a declaram, mas tentam a impingir na alma dos cidadãos: “Não vale a pena resistir”; “Não há alternativa à submissão”.
Assim, como aprendemos não só com as nossas experiências, mas também com as histórias dos outros, na implementação estratégia “Resistance is futle” observa-se a total impunidade e irresponsabilidade dos dirigentes laranja.
Poucos cidadãos denunciam situações erradas que estão à vista de todos, e que por ninguém são corrigidas.
Poucos são os cidadãos que arriscam denunciar, sabendo que em todas as situações semelhantes conhecidas, nada foi feito à exceção da perseguição do delator.
Poucos são os cidadãos que arriscam resistir contra a ilegalidade, sabendo que em todas as situações semelhantes conhecidas, nada foi feito à exceção da perseguição do denunciante.
Poucos são os cidadãos que arriscam apoiar as causas justas de outros, sabendo que em todas as situações semelhantes conhecidas, nada foi feito à exceção da perseguição dos denunciantes e dos apoiantes das causas justas.
Estimado leitor, falemos de suas experiências e das que lhes foram diretamente contadas pelos intervenientes. Quando recorreu ou alguém lhe conta que recorreu aos Tribunais para exercer um direito, esse alguém ganhou alguma coisa? Conseguiu fazer valer esse direito?
A mim, todos os que me contaram histórias dos seus recursos aos Tribunais para que um seu direito fosse aplicado disseram-me que perderam. Se soubessem, teriam aceite a injustiça. Quase todos perderam. Só em dois casos não-perderam na decisão do Tribunal, mas não foram ressarcidos: um caso por desistência por falta de recursos, outro porque o seu advogado “esqueceu-se” de interpor uma ação para receber a indemnização…
O que vivi e me contaram mostra-me que “Resistance is futile”.
Pelo mesmo lado, na implementação de “Resistance is futile” observa-se que o trabalho e o mérito não são reconhecidos; os bens são dados de mão beijada a uns quantos escolhidos sem qualquer razão aparente. Assim, nestas condições a população é desincentivada a lutar, a ser mais e melhor: “resistance is futile”.
Para implementar e manter a escravidão, é necessário retirar os recursos à esmagadora maioria da população e impedir que esta tenha prazer com esta VIDA para que não se importe com o que é feito a si e aos outros, para que tenha problemas que façam com que não olhe para o “Big Picture”. Por outro lado, a miséria não pode ser total para que possa existir produção, não seja permitida uma revolução e exista uma forma de dominação. O miserável é completamente livre, pois pouco ou nada tem a temer.
O escravo deve pensar que seu bem-estar só é possível se estiver nas mãos do dono; seu valor pessoal e trabalho para nada contam. Logo, o mérito deve ser desincentivado. Isso faz-se através da promoção do demérito, da punição do mérito (através de perseguições, calúnias, etc…). Estimado leitor, na sua vida profissional observa a promoção do mérito ou do demérito?
Se em terra de cegos quem tem um olho é rei, a maneira mais simples de ser rei é cegar toda a gente… Se o conhecimento e a informação são as atuais armas da dominação, então a melhor maneira de dominar é tornar a esmagadora maioria ignorante. Isto faz-se faz-se promovendo o demérito e assediando (insultando, ridicularizando, expondo sua vida privada,…) quem expressa conhecimento. Saliento que a ignorância não é a ausência de conhecimento. A ignorância é pensar que se sabe tudo, pelo que nada se analisa.
No caso de aparecerem alternativas para o comando, o Esclavagista tenta fazer crer que não são alternativas reais: “são mais do mesmo, feitos com os do costume”. Se calhar, o leitor já viu propaganda deste tipo ao longo de sua vida.
Demonstro que o objetivo da atual governação é dominar a população com o seguinte:
• A sequência de publicações de ilegalidades (incluindo roubos descarados) não leva à demissão ou punição de ninguém;
• O mesmo ocorre com a demonstração pública de incompetência e desperdício de recursos públicos.
Até demonstro com uma redução ao absurdo, imagine-se, um caso grave de imoralidade: o Chefe está só interessado em ser corrupto, em encher-se e ter o tacho de Presidente do Governo Regional. Assim, para ganhar eleições e estar fora da vista do Ministério Público, esse Chefe estaria interessado em parecer: 1) não-corrupto, 2)não conivente com a incompetência, 3) não-conivente com a corrupção , 4) promotor da Justiça. Logo, todas as ilegalidades e incompetências que não foram instigadas por si seriam punidas.
A verdade é que foram denunciadas publicamente nestes quatro anos muitas situações de incompetência, ilegalidade e desperdício de recursos públicos… e nada foi feito. Na minha opinião é impossível esse Chefe ter interesses em todas as situações (exemplo. As histórias do SIADAP, da Segurança Social de 2013-15, das pedras das ribeiras, todos os tachos na função pública), logo, porque é que o Chefe é conivente com estas situações? Só me ocorre uma razão: o objectivo do Chefe é dominar e escravizar a população.
Mesmo que o Chefe tivesse interesse nas situações específicas de ilegalidades, se não houvessem provas que o denunciassem, seria do seu interesse queimar quem com ele colaborou, caso o objectivo fosse meramente dinheiro e um tacho.
Se o leitor raciocinar da mesma forma, também concluirá que um grupo de malfeitores também não seria conivente com todas as situações de ilegalidade, incompetência e desperdício de recursos públicos, pelo que concluiria semelhantemente.
Obviamente, com uma população submissa, o dominador poderá tudo fazer: se precisar de dinheiro, roubará; se precisar de sexo, violará; se precisar de afastar um opositor, matará. Ter muito dinheiro não significa dominar nem ter impunidade; mas sendo dominador, o dinheiro e a impunidade serão por si detidos e controlados.
Conclusão
Admito que as minhas denúncias possam ter promovido a dominação perpetrada pelos laranjas, por via do aumento da inatividade política e moral de cidadãos. Justifico a minha opção, por considerar ser mais grave os cidadãos continuarem a pensar que vivem num Estado de Direito Democrático (pelo que nunca aliariam esforços para combater a atual situação) que terem receio dos malfeitores que governam esta Região.
O tira-teimas destas cogitações será a “Extração Selvagem na ribeira dos socorridos”.
https://www.dnoticias.pt/madeira/extraccao-selvagem-na-ribeira-dos-socorridos-CB5021466
Se ninguém for punido por esta situação (i.e., perder o tacho), então a teoria que aqui apresento tem validade.
Alguém acredita que o Ministério Público vai investigar a retirada assumidamente ilegal de inertes das ribeiras(eventualmente crime de peculato)? Acredita que o MP vai investigar a utilização do domínio público hídrico ou prédios do Estado para passagem ilegal de camiões durante meses (eventualmente crime de peculato de uso)?
Eu, O Santo
P.S.- O crime de Peculato definido pelo artigo 375 do Código Penal Português :
“O funcionário que ilegitimamente se apropriar, em proveito próprio ou de outra pessoa, de dinheiro ou qualquer coisa móvel ou imóvel ou animal, públicos ou particulares, que lhe tenha sido entregue, esteja na sua posse ou lhe seja acessível em razão das suas funções, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.”
. Ac. TRC de 23-01--2013 : O segmento «acessível em razão das suas funções» referido no n.º 1, do art.º 375º, do C. Penal, que se reporta ao tipo legal de crime de «Peculato», exige uma especial relação de poder ou de domínio ou de controlo/supervisão sobre a coisa que o agente detém em razão das suas específicas funções e que vem a postergar com abuso ou infidelidade das específicas funções, ao apropriar-se, para si ou para terceiro, dessa mesma coisa - não sendo suficiente apenas a simples acessibilidade física em relação à coisa de que se apropria.
3 comentários:
A seguir à organização da Máfia vem o MP, os dois vivem em conluiu juntamente com certa juizada
Câncio,
O teu caso está cada vez mais grave.
Não se trata apenas de criar a ideia que toda a resistência é fútil pois o cidadão tem a possibilidade de fazer alguma justiça através do voto. Como tal não acontece a conclusão a tirar é que a natureza humana é naturalmente corrupta, claro que não o assume pois é hipócrita, pelo que só nos resta tirar o melhor proveito da vida tal como ela é. É que nem podemos alegar que quem tem um olho cega os restantes para ser "rei" pois o que não falta entre o povo é o "diz que disse" pelo que o povo está informado (mal e bem) e nem por isso muda o sentido de voto. É a natureza humana a funcionar pelo que não se trata de ideologias, etc, etc.
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