Bloco responsabiliza o Governo

por "atropelos" do Savoy

O processo de construção deste hotel está cheio atropelos e de facilitismos do Governo, o que mostra quem manda e faz o que quer nesta terra.

Um projeto com índice de construção muito acima do que determina o PDM e ainda recebeu mais quatro pisos com a transmissão da propriedade para o grupo AFA. Um aborto urbanístico e um aumento significativo da oferta hoteleira, com os constrangimentos nas ligações aéreas por resolver (preços altíssimos, abandono de companhias aéreas). 

Houve abuso dos funcionários do hotel, foram convocados para trabalhos de construção civil, num claro atropelo à Lei – a Inspeção do Trabalho serve para fazer calar os trabalhadores.

A construção beneficiou de 2,5 M€ de fundos comunitários, no âmbito de um programa destinado a PME’s. Os fundos comunitários deveriam ter como prioridade a diversificação da economia e não reforçar a peso do turismo, este já tem dinâmica própria. 

Não bastante, o governo diz que investiu 655.000 na formação dos novos funcionários do hotel queb abriu ao público sem a licença obrigatória ter sido emitida. 

Não há Lei para os senhorios da Madeira, é isto que tem de mudar. Os pequenos negócios não beneficiam desta benevolência e da ajuda das autoridades. Não podem funcionar sem licença, nem têm financiamento do governo para formar o seu pessoal.

A Lei tem de ser igual para todos e a riqueza que as oportunidades têm de ser para todos. A Madeira para todos é não só para alguns, defende o Bloco de Esquerda. 

BE