“Só nós dois é que sabemos”
Foi absolutamente comovente o momento “só nós dois é que sabemos” hoje protagonizado pelo deputado do CDS Lopes da Fonseca e o convertido secretário regional da Economia, Rui Barreto, que navega agora com dom natural em coligação com o PSD.
O deputado Lopes da Fonseca fez a incómoda questão sobre a entrada da UBER na Madeira e o descontentamento dos taxistas, e Barreto, brutalmente encostado à parede (leia-se com ironia), teve a oportunidade de anunciar adaptações à lei nacional sobre transporte em veículos descaracterizados como a UBER, ou seja, uma espécie de legislação depois da porta ter sido arrombada.
Mas, mais curioso ainda, foi o secretário Barreto ter garantido que vai ajudar os industriais de táxi com a criação de uma plataforma que dê a estes profissionais as mesmas armas. Muito bonito, não fosse a circunstância de já existir uma plataforma criada por madeirenses, à qual já aderiram muitos taxistas. Dá pelo nome de TAXIIN Madeira, e tem já resultados comprovados de que é mais barata do que a UBER.
É caso para dizer que o secretário Barreto aprendeu rápido a governar à moda do PSD, e o seu partido, à semelhança do amigo da coligação, tem sempre um deputado preparado para fazer a pergunta certa no momento certo. Pena que as soluções apresentadas já tenham solução. Mas, pronto, não se pode pedir tudo.
JPP
29 comentários:
Credo, não estou a gostar nada da forma desta coligação se expressar.Este casamento, não promete futuro.
Momento hilariante este o da pergunta do Lopes da Fonseca ao seu amigo Barreto. Quando não temos nada de inteligente para dizer melhor meter a viola no saco.
Debate de hoje parece correu as mil maravilhas nao houve ondas nem apartes miseráveis nem linguagens de baixo nível não houve nada no diário pra nosso gáudio.
11 horas já o debate com o Governo tinha terminado. Os deputados puderam ir mais cedo pra os seus almoços gourmet nos armazéns do sal.
O CDS não era contra subsídios ?
foi o padrinho do casamento , do rui e o Miguel
cubano do cds
Há para lá na Assembleia um deputado que tem o descaramento(ou desconhecimento, não sei) de comparar o risco de pobreza da Madeira `as Canárias!Um pobre nas Canárias é quase rico na Madeira. Oh Sr Deputado, favor consulte o salário mínimo das Canárias, e o resto dos salários e veja o valor do indicador de risco de pobreza da ilha espanhola. Como diria um amigo "se não fosse triste, até dava vontade de rir"!
A viloada merece a qualidade destes deputados da treta! Tudo meninos de coro para o Santo Amaro de Oeiros!
O casamento entre o CDS e o PSD tem tudo para durar. É como meu casamento dizem tu gostas da tua mulher mas não amas a tua mulher. Enquanto houver viagens no dia meu aniversário enquanto houver paz e "amor" todos os dias não posso me queixar.
O Mário Pereira quem te viu quem te vê. Devias ter ido para presidente Conselho administração sesaram ou para diretor clínico do sesaram. Tuas intervenções no parlamento parecem os sermões de padres que repetem sempre os mesmos sermões afugenta do As poucas almas que se digam entrar nos templos de Deus.
Antes criticavam o governo e agora porque lhes encheram os bolsos, afinal, sempre esteve tudo bem e está uma maravilha!O carácter desta gente!
A assembleia é agora um lugar onde todos remam para o mesmo... para os Sousas do Largo dos Varadouros
20.46,
Não queira ser pobre nas Canárias, porque o custo de vida é superior, logo não tem nada de bom ser pobre naquele território.
Evidentemente que incomoda certas mentes, que os índices de risco de pobreza na Madeira sejam inferiores do que nos Açores, nas Canárias, e em outros territórios insulares da UE, à excepção da Córsega. Possivelmente gostariam que esse indicador ainda fosse pior na Madeira. Talvez assim conseguissem uma forma melhor de fazerem política.
Mas a realidade é o que é. E o deputado apenas constatou uma realidade, gostem ou não. É a realidade comprovada pela OCDE.
Não é uma boa notícia, porque o desejável é que esse risco de pobreza fosse ainda menor, que a riqueza fosse melhor distribuída, mas é o que existe.
E é mensurável. Goste o comentador, ou não.
De facto não sei se a realidade constatada por uma entidade independente lhe dá para riri ou chorar. A mim dá-me apenas para saber que há muito trabalho numa região com constrangimentos, integrado num país de fracos recursos, que tem muita dificuldade em combater estas situações.
Mas, de uma coisa não tenho dúvidas. As pessoas têm hoje muito melhor nível e qualidade de vida, do que tinham há 45 anos. Com todos os defeitos e erros, a todos os níveis as populações vivem muito melhor.
NOTICIAS do PARAÍSO AÇOREANO
Como se enterra o preço de um hospital só em juros
Ouvimos os nossos governantes falarem sobre o sector da saúde e julgamos que vivemos... na Suíça.
A novel secretária apanhou a escola toda dos colegas mais calejados e também já sabe pintar a região de cor-de-rosa, varrendo para debaixo do tapete hospitalar o caos que se vive na gestão da saúde pública.
A discussão sobre o Serviço Regional de Saúde morre a partir de um dado assombroso que poucos terão descortinado, até agora, nas contas da Saudaçor.
Sabem quanto pagou no ano passado a Saudaçor só em juros?
Fiquem sentados: 27 milhões de euros!
Não é gralha: exactamente 27,677 milhões só em juros da monstruosa dívida que todos vamos ter que pagar.
Se o Hospital Internacional, privado, que está a ser construído na Lagoa, em S. Miguel, custa 30 milhões de euros, percebe quantos hospitais estamos a perder por ano?
Sabe que o passivo da Saudaçor, de 750 milhões de euros, dava para construir mais do que dois hospitais por cada ilha?
É esta a dimensão do desastre que estes governantes nos deixam como herança para os próximos anos.
Os mesmos que prometeram um Serviço Regional de Saúde em que “todos contam”, mas que mais de 12 mil açorianos nem conseguem “dar conta” a uma cirurgia.
Prometeram reduzir as listas de espera em 2011, 2014 e 2017, com pomposos programas de recuperação, que custaram uma pipa de massa, trazendo especialistas do continente, em passeio de fim de semana, com pagamentos obscenos, e qual foi o resultado?
A prometida redução de listas de espera “num mandato” transformou-se, por milagre de São Camilo de Léllis, na maior lista de espera de sempre em 2019!
Responsáveis?!
Agora, alguém é responsável por alguma coisa nesta região?
Era interessante saber quantos doentes já morreram, entretanto, à espera de uma cirurgia.
Em Lisboa, a Ordem dos Enfermeiros enviou para a Procuradoria da República um pedido de investigação sobre as mais de 2.600 pessoas que terão morrido à espera de uma cirurgia, só em 2016.
Cá, não se passa nada. Um paraíso.
Agora que vamos ter eleições, já se assiste a novo frenesim na entrega de vales-cirurgia a doentes em lista de espera para serem operados na Clínica Bom Jesus.
Também era interessante saber quanto o Sistema Regional de Saúde já pagou só à Clínica Bom Jesus, nestes últimos anos, e como é que funcionam estas espécies de convencionadas.
Se é verdade que os doentes são chamados ao Hospital de Ponta Delgada para realizarem consultas pré-operatórias, exames pré-operatórios, durante os horários de trabalho dos profissionais envolvidos, e até mesmo as consultas pós-operatórias, ficando a Clínica apenas com as cirurgias, realizadas com os mesmos médicos dos quadros do Hospital, se isto é assim, então temos aqui um rico negócio...
Sobretudo sabendo-se que há blocos operatórios disponíveis no Hospital e que o número de cirurgias tem diminuído.
Convinha que o Serviço Regional de Saúde esclarecesse este funcionamento. Ou é tudo um mistério?
A União Europeia acaba de publicar um relatório onde se diz que as despesas das famílias, no nosso país, com a saúde, são “catastróficas”, porque o número de despesas não reembolsáveis no Serviço Nacional de Saúde é “elevado”.
Ora, por cá não há diferença, sendo provavelmente acrescida de mais dificuldades, sobretudo para quem vive nas ilhas sem hospital e recebe umas migalhas para as deslocações.
O relatório europeu vai mais longe e deixa um aviso sobre a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, apontando a dívida acumulada pelos hospitais, em conjunto com o envelhecimento da população, como “riscos prementes para a sustentabilidade financeira do sistema de saúde”.
Imaginem se eles viessem aos Açores ver o estado financeiro do nosso sistema regional.
Morriam de susto!
Haja saúde e Feliz Natal.
Dezembro 2019
Osvaldo Cabral
(Diário dos Açores, Diário Insular, Multimédia RTP-A, Portuguese Times EUA, LusoPresse Montreal)
Melhor ainda é o chantagista afirmar, de boca cheia, que um Presidente da República não falava na Assembleia há 18 anos quando o Presidente Marcelo falou no Dia da Região em 2016!
Para nem falar do suposto convite agora apresentado quando a presença já estava confirmada há meses!
E a comunicação social engole isto tudo...
Falaram,falaram,falaram... no debate sobre a economia, e os três grandes partidos da m...da nem falaram do monopolio economico/TRANSPORTES dos Sousas.VENDIDOS!
A mania de varrer a casa de fora para dentro, quando se vai buscar a “pobreza” das ilhas Canárias, será que sabe quanto custa uma viagem entre as Canárias e a peninsula, ou quanto custa um litro de gasolina, ou mesmo uma botija de gás?????Pelo amor da Santa, o lixo que sai da boca de certa gente, mais valia que estivessem quietinhos em casa a receber a miséria do subsídio de inserção social, a assembleia é um autêntico antro de patas rapadas a mandar abébias, outros nem falam, não vâ o diabo tecê-las.....
Como se pode comparar a Madeira de hoje com a dos anos 80. O mundo "quase" todo mudou desde então. A Madeira em particular, começou a receber milhões em 86 da união europeia. Mais as remessas de emigrantes. Em proporção quanto mudou, quanto deveria ter melhorado e não o fez? A Madeira será uma espécie de Africa(sem as riquezas de África naturalmente) com vaidades europeias? É lembrar que se criou a segurança e o ensino obrigatório desde então,mas veio do continente.
12.09,
Eu sei quanto custa ao cidadão canário a sua parte da passagem entre as ilhas e o continente. Custa 25% porque o governo central paga os restantes 75%, enquanto em Portugal o governo tenta sacudir a água do capote.
O litro de gasolina é mais cara do que na Madeira.
De facto, de certa gente, só sai lixo da boca.
12.35,
Criou-se a segurança? Então antes do 25 de abril não havia polícia na Madeira?
O ensino obrigatório veio do continente? Então não sabes que esse é um sector regionalizado e depende do orçamento regional( e mal) ?
Todo o país mudou, e as pessoas vivem muito melhor. A escolha da entrada na CEE teve como principal motivo isso mesmo. Dar melhor condições de vida às populações, e desenvolver o país e as suas infraestruturas.
Em proporção quanto mudou, e quanto podia ser mudado?
Ninguém sabe responder porque o país seguiu um caminho, tal como a Madeira, e não outro. Por isso qualquer comparação é mera retórica.
Mas, nesta discussões, quando os indicadores, aferidos por entidades independentes, são mais favoráveis à Madeira do que a outras regiões, aparecem sempre uns experts a tentar denegrir com justificações estapafúrdias.
11:03 E iam falar para quê? Qual seria o resultado? O que há a fazer, é contactar o Macron, e expor que na Madeira não se cumprem com as regras da concorrência e que a população já pobre, ainda tem de adquirir os seus produtos todos a preços astronómicos devido ao Porto estar nas mãos de um grupo. Acrescentar que, privam os Municípios que não são da mesma cor política, dos fundos da Europa, tornando o desenvolvimento e a vida das populações mais difíceis e cada vez mais longe da média europeia.
15:39 *criou-se a segurança social. E foi-se instituindo o ensino obrigatório nacional e obviamente incluindo as regioes(aumentando os anos de escolaridade). Mas com o devido respeito, não há pachorra!Comparar o nível de vida de um português ilheu com um espanhol ilheu?A sério? Sim, sabemos que a educação e a saúde foi regionalizada.Na educação estamos nos 9% piores da OCDE.Conheci por exemplo, uma pessoa de Camara de Lobos, nascida em 85,que nem a 4 classe acabou no seu tempo, porque tinha vergonha de ir sempre para a escola sem livros, sem nada.
15:39, a tua ignorante arrogância, por escrito é puro lixo, o que não será a verborreia: o preço da botija de gás nas Canárias ronda os €12,50, enquanto o litro de gasolina 98 ronda 1,09 €. Informa-te bem antes de fazeres discursos reles e falaciosos!!!!Quanto ao governo central a sacudir água do capote no que se refere à mobilidade, melhor seria que o governo regional, incluindo o chico esperto que embrulhou o assunto, tivessem tido o decoro e ética de estar em posse de bases sólidas para poder cumprir aquilo que cospem da boca para fora.....De facto, tens razão em referência ao lixo que se escreve e se diz!!!!!
21.56,
De facto não há pachorra.
A segurança social já vem de antes do 25 de abril. Chamava-se então Caixa de Previdência. Criaram-se foram novas valências, e o leque de beneficiários foi alargada.
O ensino obrigatório também já existia. O que foi alterada foi a escolaridade obrigatória. São coisas diferentes.
O nível de vida é comparável e mensurável. Mas o que estava em discussão, são os índices de risco de pobreza, cuja medição não depende apenas da percepção do nível de vida, medido pelo rendimento per-capita. Há um conjunto de outros parâmetros que concorrem para o apuramento desse índice de risco de pobreza.
Quanto ao indicador PISA sobre educação, a Madeira não está nos 9% piores da OCDE, como erradamente refere. Portugal está acima da média da OCDE, e nos três parâmetros estudados, leitura, matemática e ciências, os resultados da Madeira estão em linha com os resultados do país. Embora, pessoalmente, nem sequer valorize demasiado este indicador PISA porque se limita a estudantes aos 15 anos de idade.
O caso que refere, caso isolado, não conta sequer para a estatística do desenvolvimento da educação.
Sei que estes indicadores não agradam a alguns. Quando no indicador do risco de pobreza, a Madeira aparece entre as regiões insulares da UE no segundo lugar, onde apenas a Córsega tem indicadores melhores, evidentemente que, para alguns, poucos, felizmente, esta é uma realidade que não desejam. Preferiam com certeza que a Madeira fosse mais pobre, com mais elevado risco de pobreza. Aí ficariam mais contentes.
Mas, a realidade é o que é. E certificada por uma organização independente.
É a vida, gostem ou não.
Cafofiano burro lambecuzista,
É um grande engulho para a vossa camarilha que outras ilhas, Sardenha, Canárias, Baleares, e outras, para não falar dos amados Açores, tenham um risco de pobreza mais elevado do que na Madeira. Ainda por cima confirmado por uma entidade como a OCDE.
E, podem ter tudo mais barato, mas o risco de pobreza é maior.
Na tua ignorância só confirmas que algo de bom está a ser feito na Madeira.
01.07,
Na mobilidade aérea não tens razão nenhuma. O modelo tem estado quase há quatro anos na gaveta, era obrigatório por lei revê-lo e o governo central nunca o fez.
Mesmo na votação na AR, para que madeirenses e açoreanos só pagassem à cabeça a sua parte, o governo central sempre foi contra, e na primeira votação o PS votou contra, inclusive os deputados do PS-M. Só na segunda votação, e vendo que a medida seria aprovada, juntou-se à proposta.
Convém ter memória, para não querer dar banhos de ética, quando não se a tem.
E em Janeiro teremos Mobilidade Maritima e Continuidade Regional para o Porto Santo ou não, Srs do DES Governo Regional? Ou é só Lisboa que não cumpre.
11.40,
Então não tens avião, e navio que leva a carga?
17.09
A mesma coisa se passa entre a Madeira e o Continente. Para que exigir um Ferry todo o ano?? Há... são partidos diferentes e temos de andar no bota abaixo.
Não admira a falta de desenvolvimento e pobreza que há na Madeira, quando existem pessoas a viver `a grande da política há anos, que acham que é possível comparar e de forma igual, o nível de vida de um português(ilhas) ao de um espanhol(ilhas).
00.21,
Completamente de acordo.
Acho a ligação ferry um disparate durante todo o ano. No verão faz sentido.
08.23,
É verdade. Até a OCDE comparou os índices de risco de pobreza, e a Madeira está melhor do que diversas ilhas, Canárias incluídas.
Os Aeroportos Açoreanos este ano ultrapassaram os 2 Milhões de Passageiros. E por cá...
8:23 De uma forma muito simples, o risco de pobreza mede o baixo rendimento de um grupo de pessoas, comparado com os restantes residentes daquele país.Pode-se dizer que o risco de pobreza do país A é igual ao risco de pobreza do país B, mas não quer dizer que no país B a riqueza, o nivel/standard de vida não seja superior ao do país A.
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