As ideias de Calado
sobre o subsídio de mobilidade
O Vice-presidente do Governo Regional quer castigar os madeirenses pelos erros do atual modelo de subsídio de mobilidade que foi uma criação do seu governo e do seu partido - o PSD.
1 - Pretende limitar o número de viagens para os estudantes por ano; pretende limitar o subsídio aos voos em horários com menor procura; e pretende baixar o teto máximo do valor elegível para o subsídio. Estas propostas são inaceitáveis. Agravam os custos para os madeirenses viajarem ao continente, tornam o processo de atribuição do subsídio mais complexo e burocrático, limitam ainda mais as possibilidades de sairmos das ilhas.
2 - As propostas revelam uma concepção dos direitos dos madeirenses à mobilidade aérea como um privilégio a combater e não como um autêntico direito a respeitar – sendo o Governo Regional o primeiro responsável pela salvaguarda desse direito e do princípio da continuidade territorial. Concepção subjacente em outras declarações proferidas a propósito dos horários de trabalho e das altas problemáticas. O Vice-Presidente tem demonstrado uma tendência para o disparate, uma gritante inabilidade política, mas mais que isso, revela sobranceria e desprezo pelo povo cujos interesses foi eleito para defender.
3 - O vice-presidente reconhece efeitos perversos do actual modelo – que limita a concorrência e faz subir os preços das viagens – mas não extraí daí as devidas consequências, pelo contrário, apoia a proposta do pagamento à cabeça apenas do custo final que cabe ao passageiro suportar, o que, num contexto de liberalização, contribuirá para maior subida dos preços.
4 – O vice-presidente não identifica como falha do actual modelo o facto de as comissões das agências de viagens serem elegíveis e sem limite para o pagamento do subsídio, o que permite que estas capturarem uma parte substancial do subsídio pago e possibilita esquemas em que, pelo empolamento do valor das comissões, se viaje a custo zero ou até se ganhe dinheiro com as viagens ao continente.
5 - O vice-presidente também não reconhece que a raiz do problema está na liberalização de linha aérea ocorrida há dez anos, a prometida concorrência nunca chegou para fazer baixar os preços e dez anos são suficientes tirar a conclusão incontornável: a liberalização não funciona na Madeira, por causa das características estruturais do nosso aeroporto e é necessário regressar ao modelo de serviço público.
9 comentários:
Mas afinal, Calado foi chamado ao governo para ajudar Albuquerque, ou para tramar Albuquerque ?
É que o vice vai de trapalhada em trapalhada sem que alguém lhe ponha freio, e com situações que, a se concretizarem, terão custos eleitorais elevadíssimos.
E Albuquerque, o que tem a dizer sobre este acordo, que o seu vice parece ter aceite do governo da república ?
É que madeirense que é madeirense, só pode estar contra a solução que tem vindo a público, com a concordância do vice Calado.
Mas que raio de coisa é esta ?
Então que raio é o princípio constitucional da coesão territorial ?
Então somos portugueses para viajar umas vezes ao ano, 3,4,5,6 (?) vezes, e já não somos portugueses nas outras vezes que tenhamos, ou queiramos viajar, tendo que pagar na totalidade ?
Então somos portugueses para viajar de madrugada ou à noite, e já não somos portugueses para viajar durante o dia ?
Olhe sr. Vice, pode meter esse acordo que fez com o ministro naquele lugar onde as costas mudam de nome.
Por mim irei rebelar-me contra esta solução, nem que seja alterando o meu sentido de voto, que até agora sempre tem sido no PSD-M.
Ainda espero que o presidente Albuquerque venha desmentir, e confirmar que esta trapalhada se trata de um equívoco. Espero que o governo regional consiga traduzir o sentido autonómico e revindicativo dos madeirenses, nem que isso tenha que custar o lugar do vice Calado.
Estes são os tais pobres de espírito que andam sempre no contra.
Nasceram ao contrário, de pés para baixo
O cordão umbical, apertou-os o pescoço e estão sempre a gemer.
A convertida Guida à irmandade dos carecas, já anda a arrastar as botas de tanto bordar os barretes para novo pastor de raça cigana
Este Paulino é um flop!
Que solução apresenta ele para a resolução deste problema? Poder começar por negociar com o governo a que se agachou para conseguir chegar a deputado, a não redução das verbas a transferir para a Madeira...meu caro sem dinheiro não há milagres e tem mesmo de haver limitações!
Criticar por criticar é fácil, faça o seu trabalho junto aqueles que apoia e que querem cortar as transferências para a região!
E já agora uma palavrinha à Guia Vieira: o Paulino enquanto precisava do Calado para manter o tacho na CMF, era o seu maior seguidor, enquanto precisava do Cafofo para manter o tacho, o careca era o Messias salvador...atualmente diz mal destes dois a cada canto...Guida Vieira você foi útil para dar o pontapé nas costas do Almada, mas agora não tem qualquer utilidade...prepare-se
Ó das 23.50, o que está em causa é o acordo que Calado nos quer impôr.
As criticas, venham lá de onde vierem, são óbvias.
Não é por o BE ou o PCP dizerem que 2+2 são 4 que se deve discordar só porque sim.
Ou será que você está de acordo com esta solução anunciada ?
Só não vê a trapalhada os que não querem ver, como você
Deve ter moral para chamar a atenção de quem quer que seja.
Abra os olhos
Com certeza que não foi pelo comentário que aqui coloquei ontem às 21.52. Não tenho essa pretensão de forma alguma.
Mas, congratulo-me com o comunicado que o Governo Regional emitiu hoje, desmentindo Pedro Calado de forma categórica, no pretenso acordo a que teria chegado com o ministro Pedro Marques.
A coesão e continuidade territorial não tem horas definidas, nem plafonds limitados, nem tão pouco um número limitado de viagens.
Espero que o Governo Regional rejeite qualquer forma de memorização dos madeirenses e dos seus direitos. É isso que se espera de um governo que foi eleito para nos defender.
Ao Dr. Pedro Calado deixo-lhe um conselho. Pense antes de falar, porque nos últimos dias tem sido cada tiro cada melro. Ou então ponha o seu lugar à disposição.
Agora vem Pedro Calado dar o dito por não dito (DN hoje), quando as suas afirmações anteriores foram claras sobre o acordo a que chegara com o ministro.
Calado foi desmentido e desautorizado pelo governo do qual é vice. Presume-se que o comunicado de ontem veio da presidência, onde alguém, ou alguém de fora que alertou, teve a clarividência de perceber (não era difícil) a enorme barbaridade que Calado estava para aceitar, colocando o PSD-M num enorme risco.
De facto, apesar de ter sido apresentado como o coordenador político e da comunicação do governo regional, já se percebeu que Calado não domina a matéria, pelo contrário às vezes parece um elefante numa loja de porcelanas, nem tem ao seu lado ninguém capaz de lhe dizer como se faz, e o que se diz, o que não se pode fazer, e o que não se pode dizer. No meio de tantos assessores, directores e ajudantes de directores, não há ninguém que preste em matéria de comunicação.
Pior seria difícil.
Coitado do Pedro Calado!! Mais uma "vitima" da desgovernação do Albuquerque, Jaime Filipe e Rui Abreu. O Pedro quis o poleiro pensando que iria fazer algo de extraodinário, mas de facto só tem dado calinadas e gaffes. Com tantos assessores e nenhum aconselha devidamente o "homem". O nome não faz juz ao homem CALADO.
Paulinho não és amigo de Lisboa então faz a tua parte e não venhas atrapalhar
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