Tó Fontes acabou a falar do tempo,

mas depois da bonança 

há-de vir a tempestade

Depois de uns ameaços, tipo escreve que não escreve, publica que não publica, António Fontes deixou mesmo de escrever no DN. Os e-mails do mui lido articulista voaram pelos serviços lá da casa, com agradecimentos pela colaboração operacional de todos, e pronto, trump-trump: esta semana já não houve crónica dominical.

Andam por aí a dizer que os escritos de Fontes não estavam a compaginar certo com a linha traçada por uma tal LPM, a da imagem de Cafôfo, daí os empurrões com a barriga para a porta de saída.

Deve haver outra causa que não a propalada por essas línguas verrinosas. A meu ver, os grandes operadores anunciantes de telemóveis não gostaram que Fontes tivesse acabado com o título da rubrica 'trrrim-trrrim', que funcionava como um anúncio dissimulado. Mas o governo das esquerdas do Primeiro Costa e de seus apêndices da cremalheira regional também não apreciou a viragem para o extremismo de direita trump-trump, porque os ditos esquerdistas não querem concorrência na sua rendível prática de ultra-direita. 

Também não estou a fazer outra coisa senão especular.

O curioso é que Amigo Tó Fontes, depois de tanto tentar 'encruar' viagens a Bruxelas, acabou ele próprio... Ou por outra, Amigo Fontes acabou a falar do tempo, de avisos de trovoada, alertas vermelhos. É bem certo que falhou o 'pronóstico para hoy', mas não acredito que o seu trabalhinho tenha cessado. E logo agora, com tanta trumpalhada para meter na ordem!

Trriim Trrim... Quando é que se acaba com esta mórbida bonança?!