SAÚDE EM AGONIA
O PURP-MADEIRA torna publica a sua posição e pede esclarecimentos á tutela e ao GR sobre informações vindas a publico e denunciadas por alguns utentes; entre eles alguns funcionários públicos de que os reembolsos da responsabilidade da ADSE; não estão a ser cumpridos; o surreal, é que além de terem de desembolsar a totalidade pelos exames; alguns que custam centenas de euros como TAC e RM sugerem aos utentes; que "não vale a pena passar recibo; a ADSE não está a reembolsar", mas o pior da situação são os utentes do regime geral com pensões "de miséria" aos quais do serviço público são enviados para o sector privado e onde se lhes exige que "paguem já na totalidade o custo dos exames": agora além de contribuírem são financiadores de um sistema e de um SRS/RAM que urge "virar do avesso".
As atuais alterações na ADSE parecem-nos terem sido feitas para alimentar grandes grupos na área da Saúde e desresponsabilizar o estado nos cuidados de saúde que deve prestar à população, fazendo com que os utentes sejam empurrados para grandes hospitais privados e seguros de saúde apadrinhados por figuras políticas.
Assim o PURP-MADEIRA aconselha ao GR resolver esta situação que está a causar problemas na economia familiar e na saúde dos nossos cidadãos já que muitos optam por não fazer os exames ou morrem a aguardar pela sua vez numa lista de espera com um único fim...enganar o utente.
Funchal, 21 de Março de 2018
5 comentários:
Camarada reformado, infelizmente o governo regional não tem poder para resolver essa questão do ADSE. É um serviço central, logo com resposta a nível nacional.
Quem não está a pagar é o Governo Central já que a ADSE foi completamente nacionalizada.
Aposto que lá para o princípio de 2019 aparecerá alguém a dizer que este problema será resolvido caso ganhe as eleições. penso eu de que...
Não me interessa encontrar culpados políticos, mas sim que, quem de direito, resolva a situação. Seja ele quem for! Já não há paciência!
Igualmente importante, por melhores cuidados de saúde, é denunciar o conflito latente de interesses que existe por parte de médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde do público que acumulam funções com o privado: Angariando clientes para o privado com os doentes que não tratam no público- a pretexto da demora nas listas de espera que eles próprios geram e delas beneficiam. Com a agravante que andamos a criar uma cambada de zombies da saúde que absorvem entre o público e o privado todos os pacientes da Região - que operam joelhos às 23h00 e cotovelos às 8h00 do dia seguinte; ou que consultam grávidas às 00h10 e bebés de colo às 23h00 (não, não são os mesmos que operam joelhos). Basta desta promiscuidade, ao público o que é do público e no privado, quem la quiser ficar. Enfermeiros e demais pessoal de saúde a terminar os seus cursos ou no desemprego, com trabalho precário: é aqui que está a vossa precariedade - quem está no sistema come tudo e não deixa nada!
Enviar um comentário