JPP quebrou o mito
de que só o PSD sabe
governar
“Foi quebrado o mito de que só o PSD sabe governar”. A frase
é de Filipe Sousa, presidente do JPP, que hoje esteve na Camacha com o objetivo
de precisamente mostrar à população de
Santa Cruz, da Madeira e do Porto Santo que o JPP quebrou o mito de que só o
PSD sabe governar a Madeira e os
municípios. “Efetivamente o JPP já deu provas de boa governação em todas as
áreas, desde as finanças, ao social, passando pelo investimento. Há aqui toda
uma dinâmica que implementámos nos últimos quatro quatro anos, à qual o povo de
Santa Cruz já respondeu, e bem, nas últimas eleições autárquicas.”
Focando o caso concreto da Camacha, Filipe Sousa referiu os
arranjos urbanísticos em curso no Largo da Achada e o Mercadinho que na próxima
semana irá ser entregue à população. “O investimento que temos programado para
as cinco freguesias do concelho já neste mandato, prova efetivamente que
fizemos o trabalho de casa e que agora reunimos todas as condições,
especialmente financeiras, para avançarmos com um programa de investimento, com
ou sem o apoio do Governo.”
Sobre o Governo, o presidente do JPP manifestou-se
preocupado com o que chamou de “uma governação de fachada”, que não olha de
forma alguma para os graves problemas
que afetam os madeirenses, desde à saúde à mobilidade, passando pelo
investimento onde não se vê qualquer planeamento sério e efetivo. “Há em Santa
Cruz exemplos claros em que o Governo, naquela ânsia de poder ganhar votos para
2019, projeta investimentos sem qualquer tipo de estudos, quando há carências efetivas
ao nível das acessibilidades regionais”.
Filipe Sousa, em contraponto, garantiu que o JPP tem
soluções e quer ter uma palavra a dizer no próximo ano, pois tem ideias para a
saúde, para a mobilidade e para o investimento.
“Deus nos livre que o povo madeirense deixe novamente a
governação nas mãos de quem tem governado de fachada. Isto preocupa-me
sinceramente, porque aquilo que de mais básico os governos podiam e deviam
desenvolver, está a ser completamente ignorado por esta política de fachada”, sublinhou,
garantido que é contra isto que o JPP está a trabalhar, fazendo um excelente
trabalho na Assembleia Regional, tocando nos pontos certos. “A esperança que eu
tenho, enquanto presidente deste partido, é que haja da parte do povo
madeirense e portossantense a confiança neste jovem partido, que certamente em
2019 tem uma palavra dizer no mapa
político regional. “ Uma circunstância que acredita que o povo já se deu conta.
“Ainda há dias falava com uma família na Ribeira Brava, que me dizia que
gostavam de viver em Santa Cruz. Isto porque temos aqui programas sociais, que
podiam ser aproveitados pelo poder regional, que tem muito mais dinheiro do que
nós”, salientou, dando o exemplo do fundo de emergência social que ajuda as
pessoas a pagarem as suas contas, do programa de apoio ao medicamento, e das
bolsas de estudo.
O presidente do JPP lamenta que em vez de dar esta atenção
aos problemas da população, o Governo opte por manter e alimentar os gestores
de algumas empresas do sector empresarial da Região. “Falo, por exemplo, do
Madeira Parques Empresariais, que tem um conselho de administração que custa ao
erário público milhões de euros por ano, só para aqueles senhores passarem em
autênticos tapetes vermelhos, porque não dão nada ao povo. Se o JPP tiver uma
palavra a dizer na política regional a primeira coisa a fazer é extinguir o
Madeira Parques Empresariais e entregar a gestão dos parques aos municípios,
porque são estes que mais conhecem as verdadeiras necessidades. Choca-me que se
gaste milhões em conselhos de administração que nada fazem pela população,
quando esse dinheiro poderia estar a ser aplicado na área social, onde existem
grandes necessidades”
JPP
9 comentários:
Senhor Filipe Sousa, moro no Caniço e o índice do IMI diz que vivo numa zona rica. No entanto, os passeios da minha «rica zona» estão com erva de meio metro de altura. Além disso, há cinco anos o seu partido surgiu de faca em riste (e bem) contra as ilegalidades praticadas pelo PSD. Mas hoje a Câmara de Santa Cruz, governada pelo JPP, insiste em inscrever na minha factura da água uma taxa de proteção civil que o Tribunal Constitucional já disse que é INCONSTITUCIONAL em relação a outros municípios. Como é que é, o princípio da legalidade só se aplica aos outros?! Está à espera de uma decisão do TC para repor a legalidade? Ou será que também isso é culpa do Governo Regional e só será resolvido com um careca na Quinta Vigia?
P.S. Cuidado, Senhor Filipe Sousa, ou obriga o PS a fazer uma coligação com o JPP, ou então a presença do seu partido na ALRAM resumir-se-á ao registo histórico do parlamento.
Santa Cruz tem o que merece.
Continuem assim, atirem culpas sem nada fazer, como se já não estivessem 5 anos a mandar.
Verdinhos, presunção e água benta, toma quem quer.
Senhor Filipe Sousa, estou neste momento nas proximidades da promenade dos Reis Magos (lado oeste) e deparo-me com dois casos problemáticos: um solar histórico que grita que o resgatem do desaparecimento e as fundações de uma unidade hoteleira que nunca mais nasce. O que fez ou que ideias tem a Câmara de Santa Cruz (JPP há 5 anos) em relação a estes dois problemas?
Atenção! Não sou do PSD e confirmo que o PSD não resolveu estes problemas, mas esperava que o JPP fizesse muito mais do que encolher os ombros.
E continua o sacudir do capote.
A falta de ideias, o marasmo contínuo.
Santa Cruz continua igual. Sem rumo nem direção.
E a única coisa que o Sr. Filipe Sousa tem para falar é sobre o PSD.
Um disco riscado que já leva 5 anos a tocar.
Haja paciência.
Olha o Aurélio. Sabia governar-se bem com o PSD.
Também se governa bem com os verdinhos ?
Bom, pelo menos já reconhecem que o PSD sabe governar. Mas se assim é, o que eles têm de diferente para o povo optar por eles e não pelo PSD? Cada tiro no pé...
Não faliram a autarquia como os sucessivos elencos do PSD.
Por alguma razão tem o MP à porta, e ainda falta o regedor do Santo e o cubano das finanças que pediu transferência
Um dia o JPP irá emitir comunicados de imprensa que não consistam em dizer "não prestem atenção, pensem só que antes é que não se fazia nada, Santa Cruz criou-se connosco". Hoje não é o dia.
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