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terça-feira, 29 de maio de 2018


Pesar pelo falecimento 
de António Loja Neves 

António Loja envolveu-se, convictamente, na luta anticolonial e contra a ditadura bem como na atividade política e cultural antes e depois da Revolução de 25 de 1974. Anos mais tarde contribuiu para fundar do Bloco de Esquerda e o SOS Racismo.

Fomos hoje confrontados, inesperadamente, com o perecimento de António Loja. 
Loja era natural na Madeira e na sua juventude mudou de Arquipélago e assentou uma fase da sua vida em Cabo Verde. Homem de muitos ofícios, encarnou muitas vontades locais e lutou, sempre, contra o colonialismo e em favor dos PALOP e pela liberdade das suas Gentes. Posteriormente fixou-se em Lisboa onde frequentou Medicina  e cursou Realização na Escola Superior de Teatro e Cinema. A “sétima arte” era uma das suas muitas paixões.
Com uma vida muito preenchida, enérgica e versátil, António Loja foi fundador da Federação Portuguesa de Cineclubes e da Apordoc, Associação Portuguesa do Documentário. Coorganizou os Encontros Internacionais de Cinema de Cabo Verde e do Festival Panorama, do documentário português. 
Foi, também, comissário, para a Culturgest, das retrospectivas “Cinemas de África”, “Cinemas Árabes” e “Cinema dos Países Latino-Americanos” e do Ciclo de Cinema Brasileiro na Culturporto/Teatro Municipal Rivoli. Integrou a equipa dirigente da Associação Portuguesa de Realizadores. 
Era Jornalista, no semanário “Expresso”, diretor da revista “Cinearma”, chefe de redação da revista “Cinema em Português” e do semanário generalista “África”, e co-fundador da revista “Cinema”. Integrou inúmeros júris de festivais, em Portugal e no estrangeiro, e dirigiu várias retrospetivas de cinema lusófono, em Espanha, França, Moçambique, Cabo Verde, Irlanda e em diversas cidades do Brasil. 
António Loja envolveu-se, convictamente, na luta anticolonial e contra a ditadura bem como na atividade política e cultural antes e depois da Revolução de 25 de 1974. Anos mais tarde contribuiu para fundar do Bloco de Esquerda e o SOS Racismo.
Um Cidadão que outrora partiu da Madeira para lutar por um Mundo diferente! 
Um Cidadão que, parte agora novamente mas cuja irreverência e resiliência permanecerão como legado vivo nas nossas lutas futuras.

Até sempre Loja!
Ernesto Ferraz – Deputado do BE à Assembleia da Republica

1 comentário:

Anónimo disse...

Paz à sua alma....
Com o devido respeito pela sua morte, mas na sua história só fica a luta anti colonial, fachismo e outras.
Meia dúzia de agitadores e aliados dos Russo e Cubanos deram cabo de 500 anos do trabalho dos Portugueses e da vida do Povo Angolano
Com mais uma dúzia de capitãs que desejavam estar no quentinho em sua casa na metrópole e serem promovidos alguns a Coronéis e outros a generais, lá esfrangalharam o nosso Portugal abrindo o País à desordem e corrupção
Na dita democracia deles tudo arranja tacho sem concurso
Não é aceite os mais habilitados e competentes.
O que vale é ter paleio e ser activista sindicalista
São os mesmos que encheram Portugal e Ilhas de retornados e se não fosse a UE estávamos na fossa todos
O mesmo está a acontecer hoje com o Sargentão Costa, o Careca mentiroso e o Albuquerquinho e Serginhinho Marquez.
Vão para Venezuela, África do Sul, Inglaterra e etc. depois daqueles jantares bem regados, prometem el dourados na sua terra.
Estes voltam a Portugal e Ilhas deixando tudo atrás e pensando que vão ter reforma ( sem terem feito descontos), sacos de compras da Cáritas e outros, cheques para tudo e habitação social
Tudo a troco de votos
Povo burro...
Nunca leram os Lusíadas, nem cantaram o Hino Nacional de pé em respeito à sua bandeira