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sábado, 2 de junho de 2018



Responsáveis dos executivos dos arquipélagos da Macaronésia aprovam Declaração Conjunta


Arquipélagos criam condições para melhorar cooperação entre estes territórios da Macaronésia


Realizou-se no dia 1 de junho de 2018, nas Furnas, São Miguel, Açores, a II Cimeira dos Arquipélagos da Macaronésia, que contou com a presença do Presidente do Governo Regional da Madeira, Dr. Miguel Albuquerque.
Neste encontro, foram abordadas questões de interesse comum à região da Macaronésia, um espaço de concertação política e de cooperação para o desenvolvimento, constituída por quatro arquipélagos do Atlântico Médio: Madeira, Açores, Canárias e Cabo Verde.
Em resultado dos trabalhos desta Cimeira dos Presidentes dos Governos Regionais e do Primeiro Ministro de Cabo Verde, foi aprovada uma Declaração Conjunta, onde as partes se comprometeram a fomentar e concretizar parcerias de desenvolvimento em diversos sectores de comum interesse, dos quais se podem destacar as seguintes áreas de governação estratégica: Economia do Mar; Promoção do Comércio, Turismo e Investimento; Investigação, Desenvolvimento, Energia e Alterações Climáticas; Juventude, Cultura e Cidadania.
O documento afirma a vontade entre os povos dos quatro arquipélagos da Macaronésia de cooperarem entre si com vista ao seu bem-estar, através do desenvolvimento económico, social e ambiental dos respetivos territórios.
Também realça os laços de amizade entre estes povos, enfatizando o papel do princípio da subsidiariedade como fator determinante de um desenvolvimento mais coeso e sustentável dos arquipélagos, assim como o reforço do diálogo político entre estes, desenvolvendo sinergias e implementando a cooperação necessária à abordagem dos interesses e promoção dos arquipélagos da Macaronésia.
No encontro, foi também aprovado um documento prévio para a candidatura de um projeto de cooperação a financiamento do PO-MAC (Programa Operacional Madeira-Açores-Canárias), denominado Integra, com vista a obter o apoio à cooperação entre estes quatro arquipélagos, assim como apoiar a coordenação e o acompanhamento das áreas de governação estratégicas referidas anteriormente.
O Integra prevê, ainda, melhorar a competitividade das empresas dentro do espaço de cooperação mediante o desenvolvimento da integração dos mercados económicos do ponto de vista das políticas regionais de integração. Das linhas de orientação, destacam-se a identificação dos âmbitos empresariais de alto valor agregado comuns no espaço de cooperação turística, comercial e de economia azul; a definição de estratégias de integração económica no espaço de cooperação; e a implementação de planos de ação para aumentar a internacionalização e o investimento estrangeiro direto.
Esta cimeira pretende garantir que a cooperação seja feita numa lógica multilateral entre todas as partes envolvidas. Como tal, foi decidido que esta seja realizada com uma periodicidade bienal, de forma rotativa, seguindo a subsequente ordem: Açores, Canárias, Madeira e Cabo Verde.
Foi acordado que a República de Cabo Verde apresentará uma proposta de acordo que institua uma organização jurídica formal para esta cooperação neste espaço da Macaronésia.




Nota de imprensa da Presidência GRM
Fotos - José António Rodrigues/PGRA

3 comentários:

Anónimo disse...

Fia-te na virgem e não corras...
Isso diz muito pouco aos problemas do Povo
Não votei em ti meu Miguelito para andares por essas andanças, almoços e jantares
Monta a tua tenda na Quinta Vigia e luta pelo bem do nosso Povo a nível de melhoria de vida e saúde principalmente

Anónimo disse...

Realmente têm razão este primeiro comentário
Isto são tudo intercâmbios etc. de encher chouriços
O Sr. Presidente do Governo da R.A.M. pensa que se comanda a Quinta Vigia por controle remoto?
Os Madeirenses acham que ele tem de se deixar destas passeotas, vestir a farda de bombeiro e andar mais no terreno da RAM e de cabeça fresca na resolução dos problemas que lhe foram confiados.
Não se deixem ultrapassar por carecas e sua quadrilha de mentirosos, pois estes andam como toupeiras a abrir buracos e vender sorrisos.
Só com trabalho feito a que os ultrapassamos.

Anónimo disse...

O Salazar é que não saía de S. Bento.
Pensei que já tivesse havido mais evolução. Que comentários mais tontos.