Autocrítica bem-vinda
O PSD/Madeira procura acertar o passo.
Daí a apresentação pública dos seus candidatos e do outro que apoia, perdoado o pecado do “virar a casaca”, numa estreia de pela primeira vez o PSD/Madeira não ter candidato próprio à presidência de um dos Municípios.
Para já, registe-se a adesão ao acto por parte de titulares de cargos públicos.
Quanto ao conteúdo dos discursos, melhor análise farão os trabalhadores da hoje monocórdica, instrumentalizada e monopolizada imprensa diária de papel. E à respectiva sintaxe acorrerão os filólogos.
Positiva, a novidade de os candidatos “terem sido escolhidos pelas Bases”, ainda que não se conheçam todos.
Mas, sobretudo, é de louvar a oportuna autocrítica do líder actual.
Como que numa regeneração, fala-se agora muito de “unidade”, apesar das safadezas directas e indirectas acumuladas contra muitos dos que fizeram o Partido.
Ora, porque se tratava de um dramático e porventura tardio apelo à “unidade”, não faz sentido que a afirmação do líder sobre as atitudes das anteriores direcções partidárias para com quem traía, fosse entendida como uma farpa à pretendida “unidade”.
Não!…
Como ele veio integrando quase todas essas direcções do Partido, trata-se, sim, de uma autocrítica à maneira como ele, também e bem, verberou comportamentos traidores.
Muito bem!…
Funchal, 28 de Junho 2017
Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim