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terça-feira, 27 de junho de 2017


PARA QUE A MENTIRA REPETIDA NÃO SE TRANSFORME EM VERDADE

 Terreiro Fecho ou Terreiro do Freixo – 18.09.2004



Afirmar que o pastoreio nas terras altas da cordilheira central resolve o problema dos incêndios florestais e reduz os riscos de cheias repentinas (aluviões) é tão grosseiro como acreditar que a ida à bruxa cura o cancro, ou que o Sol anda à volta da Terra.
Ontem foram tosquiadas ovelhas num local da serra da freguesia de São Roque, conhecido por Terreiro Fecho ou Terreiro do Freixo, onde houve pastoreio até  Setembro de 2003, tendo o Governo Regional, com apoio dum fundo europeu, pago a peso de ouro os animais retirados.
Os animais tosquiados no Terreiro Fecho vieram doutros locais e só assim se explica o facto das vertentes que envolvem aquela pequena achada estarem parcialmente cobertas de vegetação, condição fundamental para a redução da erosão, diminuição do risco de aluviões e incremento da infiltração da água das chuvas.
Para que a mentira repetida não se transforme em verdade, recomendo a observação atenta das duas fotografias da área do Terreiro Fecho com que ilustro este texto.

A primeira, registada a 18 de Setembro de 2004, um ano após a extinção do pastoreio, mostra uma serra escalvada onde existe apenas um castanheiro entre os currais, que sobreviveu graças a uma proteção de rocha e uma pequena linha de urzes na escarpa sobranceira ao ribeiro.
A segunda foi captada a 29 de Outubro de 2016, treze anos após a retirada dos animais. A diferença é abismal, graça à resiliência da natureza e ao crescimento de plantas introduzidas pelos Serviços Florestais.
É verdade que a giesta terá de ser erradicada, mas esta invasora, ao invés de constituir um problema poderá ser uma preciosa auxiliar no longo processo de recuperação da biodiversidade do quarto andar fitoclimático.
Hoje o Terreiro Fecho e as serras de São Roque, Monte e Santo António estão incomparavelmente mais bonitas e ecologicamente mais ricas que em Setembro de 2003, apesar de em Agosto de 2010 o lume ateado por mãos criminosas numa área de mato e eucaliptos entre Santo António e o Curral das Freiras ter subido à serra, ter destruído grande parte das plantações e atrasado o processo de autorregeneração da flora endémica.
O Instituto das Florestas e da Conservação da Natureza não pode permitir o manhoso esquecimento de ovelhas no Terreiro Fecho e em todo o maciço montanhoso central.
A demagogia eleitoral e os interesses financeiros de alguns, não podem sobrepor-se ao bem comum e à investigação científica multidisciplinar, plasmada no “Plano Regional de Ordenamento Florestal da Região Autónoma da Madeira” e no “Estudo de Avaliação do Risco de Aluviões na Ilha da Madeira” elaborado após a catastrófica aluvião de 20 de Fevereiro de 2010.
O Governo Regional tem o dever de implementar no terreno as recomendações dos estudos científicos e a coragem política para travar a invasão da montanha por lobos disfarçados de cordeiros.
Terreiro Fecho ou Terreiro do Freixo – 29.10.2016


Funchal, 26 de Junho de 2017

Raimundo Quintal

25 comentários:

Anónimo disse...

O Cafofo não concorda e quer o Gado no parque ecologico e só não mete ovelhas no seu jardim, porque não tem jardim...

Anónimo disse...

Cafofo é um populista caçador de voto, logo diz o que estes falsos pastores querem! Gado aos magotes na serra, sem rei nem roque, a pastar em terrenos que não são deles e a destruir a vegetação que nos protege. Esquecendo-se que o gado NUNCA FOI PROIBIDO na serra, mas sim ordenado. Por isso é que há ovelhas no Poiso e vacas no Paul.

O que o oportunista Cafofo defende é o regresso ao passado, com a falsa ideia que a criação de ovelhas pode ser uma atividade rentável numa ilha com estas condicionantes e com o preço dos borregos da Nova Zelândia ao preço que estão. Até arroga-se a dizer que a vegetação recupera mais rapidamente com o gado (fazendo lembrar as negações de Trump às alterações Climáticas) ou que este controla incêndios, como se os maiores incêndios que a Região já viu não tivessem ocorrido em alturas que as serras estavam infestadas de ovelhas. Ou que em 2016, grande parte da área ardida na Ponta do Sol e Calheta, ser pastoreada.

Cafofo coloca assim em risco o nosso maior ativo económico, a paisagem e a vegetação única,Património da Humanidade, principal chamariz do turismo, por um punhado de votos, sem esquecer o perigo de aluvião a que expõe os habitantes das zonas mais populosas da cidade.

E o mais triste, é ver pessoas como Idalina Perestrelo, Domingos Rodrigues e até Thomas Dellinger e Hélder Spínola, caladas sobre esta questão, mesmo que, durante anos a fio, tenham apoiado a retirada do gado desordenado da serra. Resta saber para quando a introdução de ovelhas no Parque Ecológico e qual o parecer da tal equipa multidisciplinar que está a fazer o estudo sobre este.

Anónimo disse...

Gostava que explicasse melhor como é que a giesta altamente invasora pode ser uma preciosa auxiliar na recuperação da biodiversidade.

O que as duas fotos mostram é que quando o gado andava por essa zona a giesta estava controlada. Agora na segunda foto, essa mancha verde, é como se fosse um verdete provocado pela giesta infestante. Aquilo que se vê de verde é praticamente tudo giesta. Aquilo não é biodiversidade, é quase uma "monocultura" de giesta invasora ameaçando cobrir todos os espaços que ainda restam. E nem é só no Terreiro Fecho, a giesta já domina áreas enormes entre o Pico do Arieiro e o Pico Ruivo, em grande parte do Parque Ecológico, em toda a zona que vai desde o cabeço da Lenha até ao Pico do Arieiro, e um pouco por toda a ilha. E juntamente com a giesta aparece também a carqueja, que também é igualmente infestante. Essas duas espécies invasoras formam mantas compactas no meio das quais é quase impossível uma endémica conseguir crescer. Todas essas áreas enormes produzem milhões de sementes agravando o problema todos os anos. Essas invasoras estão completamente descontroladas e até já entram na Laurisilva em vários locais. Podem ser vistas por exemplo a crescer alegremente ao longo do percurso para o Caldeirão Verde.

Outra coisa que a segunda foto mostra é o insucesso das plantações que têm sido feitas na serra. As plantas dentro dessas redes verdes de proteção não cresceram, secaram. Quem der uma volta na serra e espreitar para dentro dessas redes vai constatar que isso está a acontecer por todo o lado, as plantas estão praticamente todas secas. Tanto trabalho, de tantos anos, para nada. Porque é que as plantações têm sido um fiasco? Com tanta plantação, e com a ausência de gado, a serra não devia estar já toda coberta de endémicas? Porque é que as plantações têm falhado tanto? Existe acompanhamento técnico das plantações? São estudadas as espécies mais adequadas para os locais onde são plantadas? Porque secam quase todas? As únicas plantações que ainda vão resultando são as de pinheiros, mas será que queremos mais pinheiros na serra aumentando o risco de incêndios?

Não gosto da paisagem seca da primeira foto mas também não gosto de ver a giesta, e alguns pinheiros, a dominar a paisagem na segunda foto.

Anónimo disse...

Os "cabreiros" ou "cabrões" querem voltar a rebentar com este esforço dos ambientalistas para meia dúzia de patuscadas! Educação cívica e ecológica imediatamente para estes broquilhas e matarruanos!

Anónimo disse...

Só um ignorante, ou então de forma propositada, acha que o gado na serra tem qualquer influência benéfica na prevenção de aluviões ou na prevenção dos fogos. E nem perco tempo com ignorantes.
Agora, ver o Prof. Cafofo dizer alarvidades como a importância da carne regional, ou a importância que o gado teve na economia regional, aí já preocupa, porque é a imbecilidade em lugar de poder.
O gado pode existir em explorações delimitadas e controladas. Nunca nas serras, porque comem a vegetação, criam desertificação e deixam as escarpas mais vulneráveis.

Anónimo disse...

No Fanal é fácil constatar o mesmo. Por alguma razão puseram vedações à volta dos Tis e Vinháticos seculares, para os proteger. Dentro dessas vedações vemos várias espécies a crescer, apesar da confinação do espaço. No resto do chão do Fanal, só há erva e feiteira. E uma banheira, terceiro mundista, para que o gado possa beber água.
Ontem fui alertado por uma foto no Facebook, onde se via uma Acácia já com algum porte mesmo ao lado da estrada no Pico do Areeiro. Uma infestante, uma praga. Que é que fez O ICFN? E os Guardas? NADA! Assobiam para o lado, com os seus coletes à prova de bala, sentados, do interior da sua carrinha. E os responsáveis superiores? NADA! Estão preocupados em criar impostos para quem utilizar a serra e em campanha para a junta de freguesia de S. Pedro...

Anónimo disse...

Então a Câmara Municipal do Funchal paga hoje ao Diário de Notícias por 2 EDITAIS enormes e, o JM ficou a ver navios!??? Uns são filhos e outros são enteados. E depois dizem-se sérios, como se o (e)leitor fosse berlim!

amsf disse...

Enquanto não definirem o que entendem por "serra" ou a que porção da "serra" se referem estão a discutir "futebol" e "religião". Suspeito que a maioria até não tem essa atenuante...

Anónimo disse...

É lindo ver o cunhadinho vir defender o indefensável, nem respeitando o ambientalista do irmão!

Anónimo disse...

Na segunda fotografia de 2016 está tudo cheio de giestas. Isso é uma praga. Até nas zonas do projeto Life onde tinham sido cortadas estão a vir com toda a força novamente. Não sei se é bom ter ovelhas e cabras na serra mas ter tudo coberto por giestas também não deve ser nada bom para a biodiversidade.

Anónimo disse...

Nos poucos passeios que tenho dado pelas serras vejo que nas zonas de vegetação rasteira praticamente não há solo; só uma camada fina de solo com pouca matéria orgânica. Será possível árvores de algum porte crescerem nessas zonas?
Também vejo tudo amarelo. Será isto indício que o solo não retém água?

Anónimo disse...

No dia que eu vir uma ovelha comer giesta ou carqueja, avisem-me caros comentadores pseudo-pastores cafofianos.

Estas duas pragas são tão indigestas que o IFCN tem de limpar as serras do Santo da Serra, para os bichos que lá pastam COM REGRAS, poderem ter pasto. Essa de dizer que ovelhas comem giesta, é de de qurem gosta de jogar areia para os olhos das pessoas.

Quanto à acácia da Estrada do Areeiro, sempre pode perguntar à Câmara do Funchal porque não a cortou, uma vez que isso é área do Parque Ecológico, onde o IFCN não tem mão. Por isso, antes dos comentadores (prováveis cabreiros cafofianos) falarem mal do Corpo de Polícia Florestal ou Vigilantes, corporações incansáveis na defesa do bem de todos nós e que estes falsos pastores da seita cafofiana preferiam que não existissem para fazerem o que bem entendessem, ao menos perguntem quem é que devia ter cortado aquilo.

Anónimo disse...

Ui, parece que o Cafofo começa a ver o tiro a sair pela culatra! Notícia ontem às 17:30 no online do DN e com pouco destaque, apenas para dizer que tinha dado a notícia e manter os votos de 100 falsos pastores, mas para que a população em geral não o associe ao regresso do gado solto na serra, Cafofianos e cunhados por aqui a defender o indefensável (Violante, onde andas? Também queres gado na serra?), a perda de uma fatia considerável de eleitorado móvel com consciência ambiental (o Canha com isto ganha logo 10 vezes mais votos que o candidato do Gado solto na serra), o Iglésias a espumar e a fazer artigos sobre reabilitação urbana... Afinal não é só o GR que dá tiros nos pés!

Anónimo disse...

Não há LPM que resista. Isto por aqui é o cabo das tormentas.
Como é que os estrategas podem trabalhar se até um gato entra na campanha a largar no lombo do candidato ? Glesias, e o que é que fazemos agora ?

Anónimo disse...

As ovelhas comem sim carqueja. Custa a acreditar pois é uma planta cheia de picos, mas que comem lá isso comem. Dizer que não comem é ignorância de quem não sabe o que diz. Eu já vi as ovelhas a comerem carqueja. Nas zonas onde ainda andam ovelhas existem alguns arbustos de carqueja que estão sempre podados, as pontas estão constantemente a ser cortadas pelas ovelhas. Até ali no Poiso é possível ver isso ao longo da estrada. Claro que não conseguem trincar o tronco grosso depois da carqueja se desenvolver e atingir metros de altura. Mas se comem as pontas cheias de picos também podem eliminar os novos rebentos que vão nascendo no chão. Se as plantas não chegarem a conseguir produzir semente ficam controladas. O mesmo acontece em relação às giestas. As ovelhas podem sim comer as pontas das giestas com flores evitando a produção de sementes e podem também comer os rebentos de novas plantas.

As cabras, então essas ainda são menos esquisitas e comem carqueja, giesta e tudo o que lhes aparecer pela frente. Pois, incluindo as endémicas.

E não comecem já a dizer que também sou cafoniano ou que defendo os pastores, como já fizeram em relação a outros comentários. Até acho que o Cafofo não tem feito um bom trabalho à frente da Câmara do Funchal, devia era ir dar aulas de História ou então ir para serra pastar algumas invasoras, talvez fosse mais útil :) . E acho que o gado não pode ficar descontrolado nas serras como muitos "pastores" querem. Mas o gado devidamente controlado em grandes áreas cercadas pode ajudar a limpar invasoras. As ovelhas e as cabras deviam ser usadas como uma ferramenta em certas zonas que pudessem ser vedadas para esse efeito. Parece que querem fazer do assunto do gado um tabu. Há sempre vantagens e desvantagens em tudo na vida, é preciso é encontrar os equilíbrios certos e as medidas certas.

Anónimo disse...

Tu é que devias ir comer carqueja, mais o Cafofo e o Glesias.

Anónimo disse...

O anónimo das 16:14 tem razão, o gado come as pontas da giesta e da carqueja, mas só quando não tem nada para comer, como antigamente, que os cabreiros largavam o gado solto na serra à fome e ao frio. E era o desenrasque! Mas pior de tudo, é o Fanal, as vacas mamam tudo, uma coisa de terceio mundo. Quanto ao anónimo das 10:28, tenho que lhe chamar a atenção, a giesta é uma planta que azota o solo, e até cria condições para o arranque de outras plantas. Em Espanha, plantam primeiro giesta, cria matéria orgânica no solo, depois cortam a giesta num raio de 10 metros, e plantam árvores com um metro e meio de altura.Seguidamente nem é necessário regar, porque a giesta além de fazer de cerca anti-vento, capta a água por precipitação indirecta. O Cafofo só quer saber de votos, quer lá saber do resto!

Anónimo disse...

Este Cafofo é mesmo um artista. Agora até espeta dinheiro em rallys. Mas quando é que a Câmara desvia dinheiro para rallys? Tantos idosos a necessitarem de ajuda e este caramelo a derreter dinheiro em festas. a mim não enganas mais!

Anónimo disse...

Anónimo das 16:14. O que você diz não é de todo errado. O problema é que os cabreiros querem voltar às zonas altas a seu belo prazer e Cafofo apoia-os. Ao contrário do que muitos pensam, o gado nunca foi totalmente proibido na serra, mas sim ordenado, como diz concordar. Por isso é que existem vacas no Paul e ovelhas no Poiso. Qualquer pessoa que cumpra com os requisitos, que até não são descabidos e que pode consultar na página do IFCN pode ter gado na serra. Lembro-me até de ouvir há uns tempos na ALM que existiam mais de 100 licenças passadas. O próprio Raimundo não vê problema em gado em áreas apropriadas para tal.

O que acontece é que estas áreas são aquelas que estão junto às casas, de declives menos acentuados. Aqui existem eucaliptos e outras infestantes que os cabreiros não querem ter a maçada de limpar, por isso tentam levar ovelhas para onde está limpo e cheio de vegetação endémica tenrinha, que são as zonas mais altas, onde a erosão é maior e o perigo de aluvião nasce. Pior, é onde a água se infiltra e que alimenta muitas nascentes de levadas importantes, que sem vegetação estariam em risco. Esta polémica nada tem a ver com diminuir o perigo de incêndio com gado ordenado, mas apenas com facilitar a vida de quem não quer limpar terrenos com eucaliptos para por gado e quer levá-lo para as zonas de perigo. Veja lá se noutros concelhos há pastores a se queixar? Não, porque cumprem as regras. Os do Funchal são diferentes? Cafofo, ao defender o regresso do gado a estas áreas de risco está a colocar em perigo todos os habitantes das zonas diretamente abaixo.

Anónimo disse...

Parem lá de comentar como se fossem doentes de partidarite que pensam que todos temos que pensar como este ou aquele candidato político. Isso é uma estupidez. Os assuntos não se reduzem a uma batalha partidária em que todos temos que defender uma cor política como se de clubes de futebol se tratasse. Parecem que não sabem pensar com a própria cabeça.
Como alguém já referiu antes também acho que o gado pode ser útil e nem por isso tenho que gostar do Cafofo nem dos pastores que querem é abandonar o gado na serra:

CABRAS USADAS PARA CONTROLAR INCÊNDIOS:
"As cabras, o que elas comem, atrasam incêndios, estava comprovado.
'Isto já é obra delas. Isto era um matagal' e mostra como até a giestas já altas elas chegam. Calcam-lhes o pequeno tronco, que é como se fosse uma miniárvore, e trazem-nas para baixo para as devorar. E também comem silvas com espinhos e tojos, vegetação que é “como se fosse petróleo”. O último incêndio em Grijó foi em 2009."
https://www.publico.pt/2016/06/03/sociedade/noticia/o-que-130-cabras-podem-fazer-por-19-pessoas-1733889

E para o ignorante que disse que nunca viu uma ovelha comer giesta se souber inglês leia:

TANTO CABRAS COMO OVELHAS COMEM GIESTA:
"Both sheep and goats removed stem and flowering points preventing seed production within browse reach and also removed the new broom shoots over summer, whereas sheep preferred pasture once it became more abundant."
https://www.researchgate.net/publication/248891619_Grazing_of_pasture_weeds_by_goats_and_sheep_2_Scotch_broom_Cytisus_scoparius_L

Anónimo disse...

Em outubro vamos meter o Fofo e o Iglesias a comer carqueja na serra.

Anónimo disse...

É bom que se fale do gado, mas o Cafofo nem se importa com gado ou não, ele quer votos a toda a força... seja donde vier

Anónimo disse...

Caro comentador das 23:27. A questão aqui não deve ser se as cabras evitam incêndios. Como é óbvio, sem vegetação combustível, não há incêndios. Da mesma forma que também passa a haver terra e solo solto pronto para vir ter ao Funchal. Da mesma forma que deixamos de ter vegetação endémica. Da mesma forma que deixamos de ter recarga de água. Se bem que ainda vão me explicar como é que os maiores incêndios na ilha ocorreram quando havia resmas de cabras na serra.

O grande problema do Cafofo, foi vir dizer que não se pode ter gado na serra, quando este sempre pôde lá estar, desde que ordenado. Por isso existem vacas e ovelhas no Poiso e Paul. Ora, se o gado já pode lá estar devidamente ordenado, o que é querem estes pseudo-pastores? Ter o gado a pastar à sua livre vontade. E Cafofo, ou ignora a legislação, ou está a fazer jogo duplo, ganhando votos junto de algumas pessoas que querem, egoistamente meter ovelhas na serra, sem cumprir as regras que outros produtores têm de cumprir noutros concelhos.

Anónimo disse...

Na Namíbia o Cafofo andou com peles de animais selvagens no lombo, aqui na Madeira defende os cabreiros. Este senhor era capaz de vestir a pele dum golfinho só para ser reeleito.

Anónimo disse...

Cafofo vestiu na Namíbia a pele de uma Zebra , foi transformado em Zebriu , que é a mistura de uma Zebra e da ....